Diferentemente da autoavaliação ou da avaliação 180 graus – que contam com um único avaliador -, a avaliação 360 graus envolve três ou mais pessoas no processo, como o superior imediato, o subordinado, o colega de trabalho e até o cliente de quem está sendo avaliado.

Para ajudá-lo a iniciar uma boa avaliação de desempenho na empresa, separamos quatro dicas especialmente para você. Portanto, leia os próximos tópicos com atenção!

Avalie o critério comportamental

Muitos profissionais de RH focam a análise nos critérios mais técnicos – por exemplo, a capacidade de solucionar problemas e atender com qualidade às demandas internas. Mas também é necessário considerar o critério comportamental e sua influência.

Todo talento tem um perfil comportamental específico, resultado de variáveis como dominância, influência, estabilidade e conformidade. Para a boa análise comportamental, o mais indicado é contar com um software específico e, em seguida, incluir o resultado na avaliação 360.

Busque por diferentes pontos de vista

Na avaliação, a diversidade enriquece o resultado e garante uma visão mais confiável de cada talento. Por causa disso, você deve buscar por pontos de vista distintos, isto é, pessoas com diferentes formas de contato com o profissional avaliado.

Se a avaliação for unilateral, dependendo de uma única pessoa, pode estar dotada de vício e transmitir uma informação equivocada. Imagine que a análise tenha sido feita com um supervisor que não se dá bem com seu subordinado: o resultado certamente não será um dos mais confiáveis. Portanto, busque pela diversidade de opiniões.

Destaque o anonimato das respostas

Muitas pessoas têm receio de avaliar seu colega de trabalho e criar um clima pesado ou até mesmo conflitos internos.

Para evitar isso, o ideal é aplicar questionários com anonimato, nos quais o nome e outras informações pessoais não são solicitadas ou são arquivadas com sigilo.

Logo, o avaliado nunca saberá exatamente quem o avaliou.

Associe a avaliação 360 a uma autoavaliação

O que o funcionário pensa sobre si mesmo e como isso diverge do que é visto pelo grupo? Essa é uma importante questão e pode ajudá-lo no seu desenvolvimento pessoal. Porém, para respondê-la, é preciso fazer com que o talento se autoavalie.

Para isso, peça que o colaborador avalie seus principais pontos fortes e fracos, erros e acertos, lados bons e maus. Depois, ao seu lado, compare suas respostas com as obtidas na avaliação 360 graus e discuta as principais divergências.

A correta avaliação contribui para identificar a diferença entre o desempenho atual e o ideal, bem como arquitetar objetivos e planos de desenvolvimento. Por essa razão, você deve buscar as melhores práticas de avaliação, contar com pessoas confiáveis na análise e com tecnologia de ponta. Desse modo, todos da empresa são beneficiados.


 

 


Hugo Freire

Hugo produz conteúdos para ETALENT. Atuou em gestão corporativa em diversas empresas. Através das ferramentas ETALENT, descobriu seu amor pela Medicina. Foi atrás do seu sonho e hoje é nosso conteudista e correspondente na Rússia.

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