O mundo corporativo está em constante mudança, sempre buscando seguir novas tendências e adequá-las às necessidades das empresas. Por isso, ao longo das décadas, muito mudou nas relações das organizações com o seu Capital Humano. Antes, as pessoas eram vistas como meras peças de sistemas complexos de produção; hoje em dia, elas assumem lugar de protagonismo nas empresas, que entendem que os profissionais são os grandes responsáveis pelo seu sucesso. Essa mudança de perspectiva está diretamente relacionada às discussões propostas por movimentos como o RH 5.0, que defende a qualidade de vida e a gestão humanizada como ferramentas primordiais para garantir que o Capital Humano tenha um bom desempenho.

Com a pandemia de covid-19, novas mudanças surgiram no cenário e mais paradigmas se romperam. Modelos de trabalho consagrados e aceitos com unanimidade, como o presencial, sofreram adaptações para dar conta de uma realidade de distanciamento social.

Muitas empresas adotaram opções alternativas, como o trabalho remoto e o híbrido, como medida para tentar minimizar impactos, uma vez que a recomendação era que todos ficassem em casa. Contudo, o que, no início, apareceu como uma solução pouco confiável, logo se popularizou e conquistou o apreço tanto dos colaboradores quanto das organizações, que passaram a ter ganhos em produtividade e redução nos custos para manter os escritórios e deslocar seus profissionais.

Mas essa realidade também provocou novas perspectivas e anseios para os profissionais, fazendo com que eles questionassem as estruturas mais tradicionais de trabalho. Ao descobrir que, atualmente, os avanços tecnológicos permitem que seja possível exercer as atividades de praticamente qualquer lugar, as prioridades se tornaram outras. Entre as mais citadas, estão a saúde mental, a qualidade de vida, a liberdade e a autonomia. E para alcançar esses novos objetivos, vale até se adaptar a uma nova realidade, pouco cobiçada há alguns anos: trabalhar remotamente e de forma independente para diversas empresas, sem ter vínculo empregatício com nenhuma delas. É nesse contexto que surge a economia GIG, assunto do nosso artigo de hoje. Boa leitura!

 

O que é a GIG economy?

De forma objetiva, a economia GIG é um termo que serve para generalizar modelos de trabalho alternativos e de natureza autônoma. Isso engloba desde os serviços mediados por aplicativos até o trabalho de profissionais freelancers que são contratados por demanda. O que caracteriza o conceito é, justamente, o fato de que os serviços oferecidos não estão vinculados a uma empresa específica; os profissionais podem, inclusive, oferecer sua mão de obra para diversas organizações ao mesmo tempo.

Origem da economia GIG

O termo surgiu no contexto da música norte-americana no século XX. Isso porque as bandas de jazz utilizavam o termo “gig”, uma abreviação de gigante, para se referir às apresentações. Como os profissionais do ramo eram alguns dos poucos que tinham horários flexíveis, dinâmicas de trabalho alternativas e nenhum benefício por parte das empresas, o termo acabou ficando vinculado a essa realidade.

Em 1952, a gíria apareceu também numa peça teatral de Jack Kerouac, onde o autor utiliza o termo para descrever um trabalho intermitente em uma rodovia. Para além disso, na literatura norte-americana da época, são vários os casos em que os personagens (e até os próprios escritores) aceitavam esses trabalhos temporários como parte de uma experiência de vida.

Atualmente, o contexto é bem diferente; a economia GIG está diretamente ligada à (r)evolução das tecnologias. Algumas décadas atrás, quando todos precisavam comparecer fisicamente às dependências das empresas para trabalhar, o modelo não era viável. Hoje, contudo, os chamados nômades digitais – pessoas que trabalham através da Internet, sem precisar de uma base fixa para isso – são cada vez mais recorrentes. Isso sem mencionar os profissionais que trabalham a partir da mediação de aplicativos.

Economia GIG no Brasil

A GIG economy lembra um conceito muito conhecido e difundido no mercado de trabalho brasileiro: o famoso “bico”. E a proximidade das definições não é à toa: em ambos os casos, o serviço é realizado a partir de demanda específica e conforme um acordo previamente estabelecido, em que a remuneração é comumente feita após a conclusão do trabalho.

Contudo, o que muda com o crescimento desse tipo de economia é a seriedade com que essas opções são encaradas hoje em dia, além das possibilidades, que foram expandidas por conta da transformação digital. Atualmente, o grupo de profissionais adeptos a esse modelo de trabalho é bem abrangente: contratados temporários, prestadores de serviço autônomos e freelancers, dentre outras. Vale ressaltar que, apesar de haver quem adote o modelo por necessidade financeira ou mesmo para complementar renda, há quem opte por esse estilo, buscando ter mais controle sobre a própria qualidade de vida.

 

A uberização do serviço

A economia GIG abre espaço para um ponto que vem sendo amplamente debatido: a chamada uberização da mão de obra, em alusão ao modelo de negócios da Uber. Em definição, os conceitos são bem próximos – ambos servem para se referir a uma dinâmica de trabalho sem vínculo empregatício e que leva em conta a demanda de produção. Inclusive, os conceitos compartilham as mesmas críticas, como a falta de uma regulamentação específica que garanta os direitos trabalhistas dessas pessoas.

Vale mencionar que, no Brasil, essa discussão está ainda mais inflamada, visto que a parcela de trabalho informal e sem garantias está crescendo, enquanto a de trabalhadores de carteira assinada diminuiu, como aponta essa matéria do G1. Essa realidade fez com que a taxa de desemprego, que era de 11,2% no primeiro trimestre de 2022, caísse para 9,8% no segundo, segundo o IBGE. Mas, evidentemente, não deu fim às discussões nem às preocupações por parte dos profissionais.

A principal diferença entre a economia GIG e a uberização é que o primeiro termo é atribuído a um sentido generalizado, o que também inclui profissionais que não trabalham com o intermédio de aplicativos ou até mesmo de empresas. Os freelancers, por exemplo, podem fazer a própria precificação, de forma a contemplar suas necessidades e o valor de seu trabalho. Isso é consideravelmente mais difícil para prestadores de serviço vinculados a negócios que estabelecem previamente o quanto vão pagar. No caso dos aplicativos de transporte, por exemplo, as principais métricas para definir o valor pago ao motorista são o tempo de percurso e a quilometragem, o que, logicamente, depende do quanto ele trabalha. Contudo, a diferença, nesse contexto, é que não é ele quem define o preço do quilômetro rodado e, sim, a organização responsável pelo aplicativo.

 

As perspectivas para os profissionais

A economia GIG é um assunto que costuma dividir o público. Há quem encare o tópico a partir de um prisma otimista, uma vez que ele permite, de fato, que os profissionais tenham mais controle sobre sua rotina e trabalhem de acordo com demandas que façam sentido para eles.

No entanto, é muito importante levar em conta o fato de que ainda não há leis trabalhistas que contemplem devidamente quem realiza esse tipo de serviço. Caso um entregador que trabalha sem vínculo empregatício para empresas como a Rappi, por exemplo, sofra um acidente que o impeça de trabalhar, ele simplesmente perde seu sustento. Da mesma forma, o trabalho intermitente não garante férias, 13º salário, FGTS ou quaisquer outros benefícios que os profissionais registrados (com carteira assinada) têm.

Essa questão, inclusive, ficou bem evidente durante o período mais crítico da pandemia de coronavírus. De acordo com essa pesquisa realizada pelo The Hustle com 400 motoristas de aplicativo nos Estados Unidos, 57% optaram por continuar trabalhando, enquanto 43% resolveram ficar em casa e sacrificar a única fonte de renda. E mesmo os que se expuseram ao vírus, o que já era um fator de risco principalmente antes das vacinas, viram a demanda pelo seu trabalho cair muito – afinal, o número de pessoas nas ruas, no geral, diminuiu. Mesmo trabalhando pelo mesmo período, os lucros foram cortados pela metade. Isso sem mencionar o momento em que, pela exposição, os próprios motoristas adoeceram e tiveram que ficar em quarentena, sem receber nenhum tipo de suporte financeiro das empresas ou do governo.

Outro fator que merece ser mencionado é que, para muitos dos profissionais que trabalham a partir desse modelo intermediado por aplicativos, as taxas cobradas são demasiadamente altas, o que compromete – e muito – os ganhos do trabalhador. Esse fator, em conjunto com as outras preocupações, leva a debates sobre a precarização das relações de trabalho e o aumento no índice de subempregos, uma vez que, para ter um salário digno, essas pessoas precisam ter cargas horárias muito acima do que é saudável.

Em alguns países, isso levou a um movimento chamado cooperativismo de plataforma, em que esses profissionais se uniram para criar seus próprios aplicativos, com remuneração mais justas e feitas a partir de outras lógicas, como porcentagem em vendas, além da corrida, no caso dos entregadores.

No entanto, as perspectivas não são exclusivamente negativas. No mesmo período, com a consolidação do trabalho remoto, muitos profissionais descobriram ser possível exercer suas funções de casa, o que abriu as portas para a ideia de trabalhar como freelancers e complementar a renda. Isso sem mencionar quem decidiu se dedicar ao empreendedorismo, investir tempo e recursos em projetos pessoais.

Cabe ressaltar que a pandemia causou um período de recessão econômica, que ocasionou na demissão de milhares de profissionais e, mesmo quando a dispensa não aconteceu, até 40% dos brasileiros tiveram suas carreiras prejudicadas, como aponta essa matéria da CNN. Nesse contexto, para muitos profissionais, a economia GIG se consolidou como uma alternativa em tempos de crise.

 

Benefícios e impactos no mercado corporativo

Como mencionamos, a GIG economy é um tópico que se desdobra de formas distintas conforme a perspectiva de quem a encara. Apesar das desvantagens citadas previamente, esse modelo é capaz de oferecer benefícios interessantes tanto para os profissionais que o colocam em prática quanto para as empresas dispostas a contratá-los.

Para as pessoas, além da flexibilidade na agenda de trabalho, da possibilidade de múltiplas fontes de renda e da maior facilidade para equilibrar a vida pessoal e profissional, a economia GIG também é interessante para quem quer expandir as habilidades e aumentar a experiência, seja na própria área de atuação ou em outra. Isso ajuda em processos de aprimoramento de competências, como o upskilling, além de favorecer a interdisciplinaridade. Para os que desejam se tornar profissionais mais versáteis e com áreas de atuação mais amplas, essa pode ser uma boa opção.

Já para as empresas, o trabalho intermitente pode ser a solução para ter acesso à mão de obra qualificada mesmo com um orçamento mais apertado. Afinal, dessa forma, os custos não são fixos, mesmo que sejam altos. Há, inclusive, situações em que a demanda para um serviço em específico é esporádica e não justifica a contratação de um funcionário. Por vezes, pode valer mais a pena para a empresa pagar caro pelo serviço pontual de um profissional do que manter outro permanentemente para exercer a função, ainda que ele ganhe menos.

Esse ponto em específico pode acontecer tanto em relação aos trabalhos oferecidos por freelancers quanto aos de contratados temporários. Nos setores de comércio, por exemplo, épocas como o Natal e a Black Friday geram demandas acima da média. Por isso, é interessante aumentar o número de colaboradores disponíveis nesses períodos. No entanto, subir a quantidade de pessoas no Capital Humano de forma permanente acabaria causando um aumento desnecessário de gastos. Além disso, em outros momentos do ano, a medida ocasionaria um excesso de profissionais disponíveis em relação à demanda, o que logo comprometeria o fluxo de trabalho.

Em termos de mercado, a GIG economy também traz uma série de mudanças, uma vez que propõe uma remodelação de práticas comerciais e empreendedoras. Durante a pandemia, um exemplo disso foi o grande número de restaurantes que funcionavam exclusivamente para delivery. Assim, as pessoas podiam cozinhar as refeições em suas casas, sem a necessidade de alugar um espaço para acomodar clientes, e vendê-las pelo intermédio dos serviços, do sistema de pagamentos e da visibilidade trazida por aplicativos como o iFood, Rappi e UberEats. Essa foi uma alternativa para quem precisava fazer uma renda extra, mas não tinha recursos financeiros para, de fato, abrir um negócio.

Outra questão que vale mencionar é que, com o crescimento do trabalho remoto, as barreiras entre os mercados de países distintos diminuíram consideravelmente – e isso inclui o trabalho intermitente. Se, antes, para assumir uma função em uma empresa estrangeira, o profissional quase sempre tinha que se mudar para outro país, hoje em dia, é possível fazer isso de forma remota. Essa prática, inclusive, vem se tornando cada vez mais comum, já que as organizações estão usando os recursos trazidos pela transformação digital para selecionar os profissionais mais adequados às suas demandas, independentemente de onde eles morem. Atualmente, talvez o único empecilho para um profissional que deseja trabalhar para uma empresa estrangeira seja a fluência em um ou mais idiomas.

 

A geração Y e a GIG economy

Para as gerações mais jovens, que já assumem o posto de nativos digitais, esse modelo oferece vantagens que correspondem diretamente às suas principais prioridades. Os millennials e a geração Z valorizam aspectos como o desenvolvimento profissional, qualidade de vida, saúde mental e flexibilidade, antes mesmo dos salários em si. Algumas pesquisas apontam que eles estão dispostos a receber remunerações menores se essas condições se mantiverem. Por isso, a tendência é que essa nova leva de colaboradores seja mais crítica às estruturas tradicionais de trabalho e explore formas alternativas, como as incentivadas pela economia GIG.

O trabalho intermitente pode oferecer, para esse grupo, a oportunidade de buscar independência e controle sobre as suas carreiras. Esse fator se torna ainda mais atrativo ao levar em conta que esses são profissionais mais jovens e, no início, é comum que tenham cargos mais baixos e, consequentemente, de menor remuneração. Ao conciliar o trabalho autônomo com um fixo, por exemplo, esses novos colaboradores têm a chance de complementar a renda e de expandir as próprias habilidades. Isso sem mencionar questões como a rede de contatos, clientes e parcerias, que vai sendo construída desde cedo.

No entanto, vale mencionar que a gestão de tempo pode ser um grande desafio para quem decide seguir esse caminho – até porque outras questões, como faculdade, mestrados, cursos e afins, são bastante comuns nessa faixa etária. Trabalhar a partir dos conceitos da economia GIG requer responsabilidade, organização e disponibilidade. É muito importante que esses jovens profissionais busquem formas de organizar o seu fluxo de trabalho. E para isso, vale tudo: usar agendas físicas, eletrônicas, assistentes virtuais ou até aplicativos para contabilizar as horas de trabalho.

 

Empresas que usam o modelo da economia GIG

Como mencionamos, a lógica da economia GIG está cada vez mais comum no mercado de negócios. Dentre algumas das principais organizações que aderiram ao modelo, destacamos:

Uber

A Uber foi a primeira empresa a desenvolver um aplicativo voltado para o transporte de passageiros e, ao longo do tempo, foi aprimorando os serviços a partir dos feedbacks dos usuários. Com o passar dos anos, a organização procurou manter-se  adaptada às demandas, fosse incluindo diferentes formas de pagamento ou criando modalidades para fins específicos, como o UberEats, voltada para a entrega de refeições, e o Uber Pool, em que as viagens são compartilhadas a fim de baratear o custo.

Contudo, uma coisa não mudou: a Uber não conta com carros próprios ou mesmo motoristas contratados, ao contrário do era comum até então. Quando um profissional opta por trabalhar no aplicativo, ele precisa usar o próprio veículo, além de oferecer o seu serviço a partir da demanda. Por isso, esse é um dos principais exemplos de economia GIG.

Airbnb

A Airbnb é uma das maiores redes hoteleiras do mundo, mas, curiosamente, não tem nenhum hotel. Isso porque, através do aplicativo da empresa, quem disponibiliza quartos, apartamentos, casas e afins são os próprios donos. Dessa forma, os viajantes têm mais uma opção de hospedagem, para além de hotéis, pousadas e albergues. Como a Uber, a Airbnb não oferece um modelo de contrato empregatício; apenas serve como uma mediadora entre o locatário e o locador.

GetNinjas

A GetNinjas é uma plataforma desenvolvida para conectar prestadores de serviços autônomos às pessoas e empresas que precisam contratá-los. A rede, que existe desde 2011, conta com mais de dois milhões de assinantes e recebe cerca de quatro milhões de pedidos todos os anos. Atualmente, a plataforma já está presente em mais de três mil cidades de todo o Brasil, oferecendo todo e qualquer tipo de serviço autônomo. Para contratar um profissional, basta fazer uma busca dentro do site a partir da função desejada e, depois, a plataforma se encarrega de colocar as duas partes em contato. É possível, inclusive, usar filtros, como design e tecnologia, aulas e serviços domésticos, entre outras possibilidades.

 

O autoconhecimento e o trabalho intermitente

Com o expressivo aumento da demanda pelo modelo de trabalho freelancer, muitos profissionais passaram a considerar essa realidade para complementar renda ou mesmo expandir suas habilidades. A questão é que, mesmo com o desejo de experimentar, ainda há muita gente que não sabe por onde começar nem qual tipo de serviço pode oferecer. Nesse contexto, há uma competência comportamental que pode (e deve) ser desenvolvida para que essas dúvidas tenham respostas: o autoconhecimento.

Como o próprio nome indica, na psicologia, esse termo corresponde a uma série de processos de desenvolvimento e amadurecimento emocional, afetivo, cognitivo, relacional e corporal. É através dessa habilidade que uma pessoa se torna capaz de compreender aquilo que a afeta com maior facilidade, além de entender a forma com que se comporta, sente e manifesta suas emoções. Desenvolver essa competência é fundamental para aprender a identificar limites, reconhecer forças, fraquezas e, evidentemente, quais habilidades o profissional pode transformar em algo rentável, sem que isso comprometa a sua saúde mental.

No entanto, o autoconhecimento não aparece do dia para a noite; por isso, todo o apoio é válido durante o processo. Com o Personal Change Digital, nosso programa de coaching online voltado para o autoconhecimento, mudança e desenvolvimento pessoal, isso fica mais fácil. Afinal, é direcionando o olhar para si mesma que uma pessoa entende quem ela é como profissional e o que ela pode oferecer no mercado de trabalho.

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A GIG economy propõe uma mudança cultural que traz muitos benefícios, mas também pontos de alerta. Como uma alternativa em momentos de crise, desemprego e escassez, essa pode ser uma boa forma de conseguir uma fonte de renda. Contudo, a falta de legislação específica pode trazer problemas sérios para os profissionais que optam seguir exclusivamente por esse caminho. Mas esse panorama não muda um fato inegável: as relações de trabalho estão mudando em espaços de tempo cada vez menores. Por isso, é fundamental estar atento às tendências, seja como profissional autônomo, contratado ou gestor de uma empresa.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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