O mercado de trabalho vive um ponto de inflexão. Se a última década foi marcada pela especialização extrema, 2025 está consolidando uma virada que muitos líderes já vinham pressentindo: a ascensão dos profissionais ‘multicapacidade’ — aqueles que combinam competências técnicas, comportamentais e cognitivas de forma estratégica, adaptando-se rapidamente a ambientes em transformação.
Essa tendência não surge do nada. Ela é resultado direto da disrupção digital acelerada, do avanço da inteligência artificial e da necessidade de empresas operarem com mais eficiência e menos camadas.
Com ciclos de trabalho cada vez mais curtos e projetos que nascem e morrem em semanas, as organizações perceberam que não basta ter talentos altamente especializados: é preciso ter talentos capazes de aprender rápido, navegar entre áreas e colaborar em cenários fluidos.
A demanda por profissionais multicapacidade aparece em todas as pesquisas recentes de mercado. Relatórios internacionais de gestão apontam que 71% das empresas já colocam adaptabilidade e versatilidade como competências críticas.
Em setores como tecnologia, finanças, saúde e educação, esse número ultrapassa 80%. São profissionais que transitam entre análise e execução, estratégia e operação, inovação e rotina — sem perder a profundidade técnica necessária para cada momento.
Mercado quer profissionais multicapacitados
É aqui que o RH tem enfrentado seus maiores desafios. A contratação tradicional, focada em currículos lineares e histórico de cargos, simplesmente não acompanha mais essa necessidade.
O que antes era visto como ‘perfil híbrido’ — alguém que domina duas áreas — agora evoluiu para um modelo ainda mais amplo: profissionais que combinam competências comportamentais fortes, capacidade analítica, habilidade de resolver problemas, leitura emocional e domínio tecnológico. Tudo ao mesmo tempo.
Para lidar com esse novo cenário, empresas vêm migrando para modelos de avaliação muito mais sofisticados, focados na compreensão profunda do indivíduo — não só do que ele sabe, mas de *como* ele pensa, reage, aprende e se adapta. É um movimento que vai além do recrutamento: influencia cultura, liderança, desenvolvimento interno e modelos de performance.
Nesse contexto, a ETALENT se posiciona exatamente onde o mercado mais precisa. Através de metodologias avançadas de mapeamento comportamental, energia e competências, a empresa permite que RHs identifiquem talentos multicapacidade com maior precisão, reduzindo erros de contratação e aumentando a assertividade na composição de equipes.
Em vez de confiar em impressões subjetivas ou entrevistas rápidas, as empresas passam a enxergar com clareza os recursos internos disponíveis — e os gaps que precisam ser trabalhados.
‘Multicapacidade’ não se acha, se desenvolve
O ponto central é que profissionais multicapacidade não são encontrados aos montes. Cabe ao RH encontra, identificar e direcionar eles. E é aqui que ferramentas estruturadas de autoconhecimento corporativo e análises psicométricas se tornam fundamentais.
A ETALENT ajuda a revelar potenciais ocultos, cruzar perfis com demandas reais e orientar lideranças a explorar o melhor de cada pessoa, sem desperdiçar talento ou energia.
Além disso, a tendência dos talentos híbridos exige um novo olhar sobre cultura organizacional. Empresas rígidas, com estruturas hierárquicas pesadas, têm mais dificuldade em reter profissionais desse perfil.
Mudanças rápidas, autonomia e liberdade criativa são ingredientes essenciais para que multicapacidades floresçam — e o RH passa a ter papel central em criar ambientes que favoreçam essa dinâmica.
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Para algumas organizações, essa transformação é natural. Para outras, é disruptiva. Mas todas têm algo em comum: a necessidade urgente de repensar como identificam, desenvolvem e alocam seus talentos em um mundo que exige versatilidade constante.
No fim das contas, estamos entrando em uma era onde o diferencial não está apenas no que as pessoas sabem fazer — mas no quanto conseguem aprender, se adaptar e criar. E é exatamente esse movimento que a ETALENT ajuda a impulsionar: transformar potencial em performance, e performance em vantagem estratégica.



