“Cada um no seu canto chora seu pranto”, diz o ditado. Uns por conta do desemprego gerando falta de perspectiva de vida, num país que não contribui com uma nesga sequer de esperança de dias melhores. Outros, por irem todos os dias para seus empregos sem a menor parcela de motivação, consumidos pelo tempo investido no trabalho que lhe rouba o prazer de viver e não lhe oferece nenhuma recompensa mais digna do que pagar suas contas.
Diante deste cenário, o potencial humano, soterrado em meio à busca pela sobrevivência, torna-se eco e não voz, sentido, porém inatingível.
Distanciamo-nos da nossa essência a cada dia deixando um rastro de frustração, ansiedade e decepção no nosso caminhar.
Afinal, é este o sentido da vida? Não há espaço para este tipo de questionamento quando as exigências da sobrevivência se impõem e o automatismo turva a visão e distorce a percepção de quem somos e do que queremos ou merecemos. Os sonhos viraram fantasias.
Até onde somos responsáveis pelo nosso desconforto? E se o somos, qual a saída?
Como buscar um novo caminho em direção a uma vida melhor?
Como resgatar aquele potencial ora escondido que, em algum momento, alimentou nossa motivação?
Qual a fórmula para nos levar a encontrar a melhor performance diante da vida?
P = p – i
Timothy Gallwey, um dos maiores mestres vivos, do nosso tempo, criador do Coaching, diz que performance (P) é igual a potencial (p), menos interferência (i).
Quando descobrimos qual o nosso potencial, a próxima etapa é identificar as interferências internas e externas que nos afastam dele e trabalhar para resolvê-las.
Esta é apenas a ponta do iceberg de um aprendizado que abre as portas para as grandes mudanças que desejamos fazer em nossa vida pessoal ou profissional. Muitas pessoas procuram nossa consultoria buscando um novo rumo de vida.
Em agosto, Timothy Gallwey estará no Recife, no dia 17, falando sobre ”A essência da liderança e do aprendizado por experiência”. Do alto de sua sabedoria e com a simplicidade que só os grandes mestres possuem, ele versará sobre o jogo interior que habita nossa mente e que bloqueia o nosso potencial.
Se há uma coisa que podemos, ou pelo menos devemos controlar, são as nossas ações. Elas que farão a diferença no rumo que desejamos dar às nossas vidas. Se temos muito a aprender sobre isso, Timothy tem tudo a nos ensinar.
Por Vânia Portela
Sócia da Portela & Cavalcanti – Gestão Estratégica de Pessoas & Coaching. Psicóloga clínica e palestrante, com 33 anos de experiência em programas de mudança, desenvolvimento pessoal e comportamental. Possui especialização em Dinâmica de Grupos, Psicoterapia da Família, Análise Transacional, Pós-Graduação em Psicologia da Família, Neurolinguística e Bioenergética, entre outros.
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Hugo Freire
Hugo produz conteúdos para ETALENT. Atuou em gestão corporativa em diversas empresas. Através das ferramentas ETALENT, descobriu seu amor pela Medicina. Foi atrás do seu sonho e hoje é nosso conteudista e correspondente na Rússia.