A discussão sobre inclusão nas empresas evoluiu — e a tecnologia está no centro dessa transformação. Em vez de apenas garantir acessibilidade no sentido técnico, a nova fronteira é promover autonomia digital. Ou seja, permitir que cada pessoa adapte sua própria experiência tecnológica de acordo com seu perfil, limites e preferências cognitivas, sensoriais ou emocionais.
Essa mudança é profunda. Ela parte do reconhecimento de que não existem dois cérebros iguais — e, portanto, nenhuma interface, jornada ou processo digital deveria ser universal por obrigação.
A ideia não é criar versões “especiais” para quem tem TDAH, autismo, dislexia ou dificuldades visuais. A ideia é que todo ambiente digital corporativo seja fluido e personalizável por qualquer um — o que acaba sendo benéfico para todos os tipos de usuários.
O conceito vem sendo chamado de “Comfort Mode”, ou modo de conforto. Em vez de tentar encaixar o colaborador em fluxos de navegação padronizados, ele é convidado a configurar a experiência que funciona melhor para seu cérebro — seja reduzindo estímulos visuais, ativando leitura em voz alta, suavizando animações, ou organizando tarefas por blocos visuais simplificados.
Do ponto de vista das empresas, isso significa pensar acessibilidade como cultura digital, e não só como funcionalidade ou exigência legal. E para isso, é fundamental que RH e liderança estejam preparados.
Como o DISC pode ajudar na autonomia digital?
É nesse ponto que a ETALENT oferece um diferencial valioso. Seu Sistema Comportamental baseado em DISC permite identificar como diferentes perfis se relacionam com pressão, estímulo sensorial e mudança tecnológica. Um colaborador com alta dominância, por exemplo, pode preferir painéis objetivos e fluxos rápidos. Já alguém com perfil mais estável e reflexivo pode desejar uma navegação linear, com espaço para revisão e foco.
Com esses dados em mãos, é possível propor ambientes digitais e rotinas que respeitam — e não frustram — os usuários.
Mais do que isso, os programas Essentia e Personal Change ajudam a desenvolver autoconsciência e inteligência emocional. O resultado é que os próprios colaboradores aprendem a identificar o que os ajuda ou atrapalha digitalmente — e os gestores se tornam mais abertos a adaptar demandas, comunicações e processos com empatia e estratégia.
CONFIRA OS CURSOS DA ETALENT PARA UMA GESTÃO EFICIENTE
A autonomia digital não é sobre mimar o usuário. É sobre maximizar o potencial de cada pessoa com base na forma como ela pensa, reage e aprende. Essa lógica, quando aplicada com propósito, gera resultados concretos: menos erros operacionais, mais foco, mais colaboração, e maior engajamento com a cultura organizacional.
Benefícios de aplicar o DISC
Empresas que adotam esse tipo de abordagem relatam, inclusive, queda nas taxas de rotatividade de profissionais neurodivergentes e aumento no aproveitamento de talentos que antes eram subestimados ou sobrecarregados por fluxos que simplesmente não conversavam com suas necessidades cognitivas.
Ao combinar tecnologia adaptável com ferramentas de mapeamento comportamental, criamos ambientes digitais onde todos podem prosperar — inclusive aqueles que antes eram invisíveis aos olhos da gestão tradicional.
No fim das contas, a pergunta que líderes e RHs precisam se fazer não é: “Qual a melhor tecnologia para o time?”. Mas sim: “Como essa tecnologia pode se moldar ao time que temos — e às pessoas únicas que o compõem?”
A resposta está na intersecção entre dados, empatia e personalização. E é exatamente esse caminho que a ETALENT ajuda a construir.