Sim, EU TENHO PRESSA, pois não vivemos tão longamente como as oliveiras, que alcançam mais de 2.500 anos. Temos que viver intensamente cada minuto das nossas vidas como se fosse o último e utilizá-los plenamente em cada momento, seja no trabalho, na vida pessoal, no lazer etc.
Viver intensamente está intimamente relacionado a realizações. E quem faz está exposto a críticas. Gosto muito da frase “só erra quem faz” ou “só é criticado quem se coloca na vitrine”. É fácil não fazer nada. É fácil ser pedra. Difícil é fazer e ser vitrine.
Mas quem faz, sabe dos ônus e busca os bônus de forma insaciável. E quando os bônus são maiores que os ônus, vem a realização. As pessoas que fazem têm uma maneira diferente de ver, pensar e agir: O que os outros chamam de:
• Intransigência, quem faz chama de busca incansável pela qualidade.
• Pressa, quem faz chama de agilidade para fazer mais.
• Intolerância, quem faz chama de ser austero para conduzir com ética.
• Exigente, quem faz chama de busca pelo rigor para atender o cliente.
• Autoritário, quem faz chama de capacidade de decidir.
Nada se constrói por acaso e sem disciplina. Aliás, a natureza, em alguns casos, consegue se reconstruir com certa facilidade. Por outro lado, dentro das organizações há um fenômeno denominado ENTROPIA. Este termo, emprestado da física e adaptado para a administração, significa: “tudo caminha para a desorganização”. Assim, é necessária a entropia negativa para eliminar os efeitos da desorganização diária.
Assim, além de termos que lutar diariamente para nos mantermos em forma, temos que acelerar o passo para avançarmos. Precisamos ter um compromisso com o desenvolvimento pessoal e organizacional.
Convido a todos para serem incansáveis, ágeis, austeros, rigorosos e capazes de fazer sempre mais e melhor. E que esse fazer seja sempre acompanhado de prazer e alegria, ingredientes das pessoas que são produtivas e felizes.
Por Jorge Matos, Presidente da ETALENT