A capacitação de um profissional vale ouro no mercado atual. Afinal, vivemos em tempos em que as vagas são cada vez mais disputadas, ainda que, ironicamente, as empresas sofram com a falta de profissionais especialistas para assumirem cargos em aberto. E se engana quem pensa que isso se aplica apenas às competências técnicas (hard skills) dos colaboradores. Em um contexto pautado pelas discussões a respeito de uma gestão de pessoas humanizada, que considera subjetividades como a felicidade e o comportamento de um profissional na hora de geri-los, as soft skills também se tornaram alvo de programas de treinamento e desenvolvimento (T&D).

Nesse cenário, oferecer a oportunidade de treinar os profissionais para expandirem suas habilidades se tornou um diferencial competitivo para muitas organizações. Além desse tipo de preocupação melhorar a experiência do colaborador enquanto exerce suas funções, ela também é importante para a projeção de carreira do profissional. Por isso, hoje em dia, diversas empresas oferecem essas oportunidades através de movimentações internas e rodízio de funções.

O job rotation é uma forma de desenvolver as habilidades dos profissionais. A prática vem ganhando notoriedade entre as empresas, pois, além de ser muito interessante em termos de capacitação profissional, promover esse tipo de desenvolvimento é fundamental para fazer com que os colaboradores se sintam valorizados pela organização.

Mas, afinal, o que é o job rotation e como implementá-lo em uma organização? É o que você vai descobrir no artigo de hoje! Boa leitura!

 

O que é job rotation?

Termo oriundo do inglês, “job rotation” pode ser traduzido de forma literal como “rotação de trabalho”, o que já dá um indicativo sobre o seu significado. O conceito se refere à prática de colocar os profissionais para trabalharem em diversos setores, em um esquema de rodízio de funções e funções. Apesar de terem nomes parecidos, é importante não confundir a job rotation com a taxa de rotatividade (ou turnover), que se refere à relação entre as pessoas que saem e entram na empresa.

Normalmente, o job rotation acontece de forma esporádica e tem duração relativamente curta – às vezes, somente por algumas semanas. Não à toa, o rodízio de funções é bastante frequente em programas de trainee ou estágio,  quando é ainda mais interessante que os jovens talentos aprendam sobre os setores das empresas, antes de escolherem um caminho para o seu desenvolvimento profissional.

Entretanto, vale mencionar que a lógica também pode ser utilizada para cargos “fixos”, caso a organização deseje familiarizar o profissional com o dia a dia de diferentes funções ou mesmo departamentos.

O job rotation é uma forma muito efetiva de aprimorar a visão global que os colaboradores têm sobre a organização. Afinal, quando o profissional passa um tempo lidando com as rotinas distintas de cada cargo, ele constrói uma mentalidade mais ampla sobre o funcionamento do negócio. Nada mais natural, já que ele tem a oportunidade de observar como os processos funcionam e a forma com que os diversos setores de uma empresa estão conectados. Afinal, como bem apontou Idalberto Chiavenato, empresas funcionam como organismos vivos, cujos setores são interdependentes.

O rodízio também é extremamente efetivo para aprimorar as competências técnicas. Por isso, muitas empresas mais modernas encaram essa prática como uma oportunidade de treinamento on the job (otj), ou seja, quando o colaborador desenvolve suas habilidades atuando na função.

Caso isso ainda não esteja claro, vamos a um exemplo. Na rotina das redações jornalísticas, há segmentações de temas por editorias. Elas podem variar conforme o veículo em questão, mas alguns exemplos clássicos das que estão presentes em jornais são as de cidade, política, economia, cultura e esportes.

Nesse cenário, é muito comum ver jornalistas mudando de editoria de tempos em tempos. Afinal, essa é uma forma deles expandirem o seu repertório jornalístico, conhecerem mais fontes, entrarem em contato com assuntos diversificados e aprenderem a lidar com diferentes rotinas. Vale mencionar, ainda, que o fluxo de trabalho das editorias pode ser bem diferente, visto que algumas notícias são mais urgentes do que outras. O job rotation segue essa mesma premissa e compartilha esses objetivos. Contudo, a diferença é que, nesse caso, o profissional vai assumir funções que podem ou não estar relacionadas a sua área original.

 

Como funciona o job rotation?

Quando a empresa adota uma cultura organizacional que dá espaço para o job rotation, seus profissionais passam a atuar em diferentes funções.  No entanto, vale ressaltar que isso não necessariamente vai ocorrer durante toda a permanência do colaborador na empresa. É mais comum ver esse processo acontecendo em períodos previamente definidos, como alguns dias, semanas ou até mesmo meses, dependendo dos cargos e dos objetivos da empresa em médio e longo prazos.

Nessas circunstâncias, os profissionais se movimentam constantemente pela organização, a fim de conhecer outros setores e departamentos, bem como entender as rotinas produtivas deles. Essa é uma forma eficaz de mostrar, na prática, como se dá a integração entre os setores, o que facilita o entendimento sobre a organização como um grande ecossistema. Além disso, o profissional amadurece enquanto aprimora suas habilidades, já que, toda vez que muda de função, ele precisa aprender algo novo.

É importante deixar claro que o job rotation deve ser feito em cargos do mesmo nível hierárquico. Essa prática não é – nem deve ser – tratada como uma promoção, tampouco ser uma forma de fazer com que colaboradores menos experientes assumam responsabilidades para as quais ainda não estão prontos. O rodízio de funções é, sobretudo, uma forma de fazer com que os profissionais adquiram experiência e se desenvolvam.

 

As vantagens de adotar um programa de job rotation

O rodízio de funções traz diversos benefícios para colaboradores e empresas. Seja no campo técnico ou comportamental, os impactos são bastante positivos, principalmente considerando produtividade e níveis de prontidão.

Aprimoramento de competências técnicas e comportamentais

O job rotation possibilita que os colaboradores aprendam novas competências e a lidar com diferentes situações e contextos profissionais. Contudo, é importante ressaltar que esse processo não se limita ao aprimoramento técnico. Assumir cargos distintos demanda que o profissional tenha desenvoltura para lidar com diferentes aspectos técnicos e comportamentais. Uma função pode, por exemplo, exigir mais atenção e concentração, enquanto outra pode ter uma característica de sociabilidade mais alta.

Com essas diferenças, o profissional em questão acaba tendo mais clareza de suas preferências no trabalho. Dessa forma, ele desenvolve uma habilidade muito importante na sua jornada profissional que o permite, inclusive, identificar o que traz satisfação na rotina laboral e o que o desgasta. Essa competência é o autoconhecimento que, de acordo com a psicologia, corresponde a uma série de processos de amadurecimento emocional, afetivo, cognitivo e comportamental, que permite que o indivíduo conheça profundamente a si mesmo.

Mesmo que a empresa não utilize um sistema de job rotation, investir no autoconhecimento de seus profissionais é fundamental. O programa Personal Change é um grande aliado nessa jornada. Desenvolver o autoconhecimento é um passo importante para ter um Capital Humano mais autoconsciente e com níveis mais altos de prontidão.

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Preparo e motivação para promoções

Por abarcar situações que estimulam os profissionais a desenvolverem suas habilidades técnicas e comportamentais, o job rotation é uma forma eficiente de promover o upskilling e o reskilling, processos que envolvem o aprimoramento de competências e a requalificação do profissional, respectivamente. Por isso, de forma geral, os colaboradores se tornam mais preparados para assumirem outras funções quando a oportunidade surgir. Assim, eles se tornam profissionais mais versáteis, capazes de trabalhar em diversos cargos, o que também os qualifica para futuras promoções.

Retenção de talentos

Tirar os colaboradores de suas zonas de conforto também é uma estratégia eficiente para mantê-los interessados, engajados e em processo constante de aprendizado. Todos esses fatores são relevantes na hora de reter os talentos, uma vez que a insatisfação é um dos principais motivos pelos quais profissionais pedem demissão. E, ao contrário do que muitos pensam, estar insatisfeito no trabalho nem sempre significa que a organização tem condutas tóxicas ou desrespeita seus profissionais – por vezes, resume-se ao fato de o colaborador se sentir entediado e acreditar que não há formas de crescer na empresa.

Oferecendo a oportunidade aprimoramento técnico e aumentando a gama de funções que seus colaboradores podem exercer, a empresa faz com que eles se sintam valorizados e motivados. Contudo, vale sempre mencionar que ter planos de carreira bem definidos também é fundamental para que o estímulo do job rotation funcione.

Tirar os colaboradores na rotina

Para algumas pessoas, realizar sempre as mesmas tarefas pode tornar o trabalho monótono e pouco estimulante. Há cargos, inclusive, em que a repetição contínua pode levar os colaboradores à exaustão com extrema facilidade. Contudo, quando o job rotation é implementado, é possível “dividir” as atividades mais maçantes entre alguns profissionais, de forma que o estímulo seja o suficiente para mantê-los interessados, mas não excessivo a ponto de deixá-los cansados.

Dar novas perspectivas à carreira

O rodízio de funções tem implicações diretas no desenvolvimento do autoconhecimento de um profissional. Afinal, quando uma pessoa desempenha diversas tarefas, é natural que ela tenha mais clareza na hora de identificar quais atividades realiza com mais desenvoltura e as que não lhe são prazerosas. Esse pode, inclusive, ser o “despertar” para alguns profissionais, uma vez que muitos só descobrem facilidades e aptidões para lidar com certas demandas quando entram em contato com elas.

Aumentar o networking

Em comparação com um profissional restrito a somente a uma atividade, quem transita entre áreas e departamentos distintos entra, obrigatoriamente, em contato com mais pessoas. Esse tipo de condição abre portas para redes de networking mais amplas e variadas, uma vez que o profissional no rodízio também terá o seu trabalho visto e avaliado por mais pessoas. E se o colaborador em questão tiver facilidade para desenvolver relações interpessoais, ele pode – e deve – usar esse contato para construir vínculos profissionais oportunos.

Contornar o turnover

Uma taxa de rotatividade alta deve ser evitada a todo custo pelas organizações. Mas nem sempre é possível evitar demissões voluntárias, tampouco administrar o impacto causado quando isso acontece de maneira repentina. Afinal, processos seletivos levam tempo, e a adaptação de um novo colaborador também.

Entretanto, quando a empresa adota práticas de job rotation, ela lida melhor com esse tipo de imprevisto. Como os profissionais estão sempre mudando de função e aprendendo novas habilidades, é mais fácil preencher a lacuna deixada por uma demissão – pelo menos, até que um novo colaborador chegue para assumir de vez a posição.

 

E quais são as desvantagens do job rotation?

Apesar de o método trazer vantagens expressivas, nem tudo são flores quanto à sua utilização. Isso porque alguns profissionais simplesmente não se adaptam bem à ideia de estar em constante mudança – característica atrelada diretamente ao seu perfil comportamental. Existe, sim, quem entenda o dinamismo e o movimento constante como algo necessário para a sua saúde mental. Contudo, da mesma forma, há também quem fique incomodado só de pensar em mudar a posição da sua mesa de trabalho. Para algumas pessoas, organização, previsibilidade e segurança são pontos inegociáveis, o que pode fazer com que elas tenham dificuldades quando submetidas a práticas como o rodízio de funções.

Custos elevados

Toda vez que um colaborador assume uma nova função (ainda que temporariamente), é necessário que ele seja treinado para tal – e esse processo, evidentemente, não acontece de graça. Além disso, até que o “novato” assimile as novas práticas e comece a colocá-las em prática, leva tempo. Objetivamente falando, é como se a empresa estivesse sempre treinando um novo profissional. A questão é que esse ciclo não acaba e, quando o indivíduo, de fato, aprende, ele muda de setor e recomeça o processo em outra função. Logo, os efeitos positivos do rodízio tornam-se uma questão delicada, que nem sempre acontece na velocidade ideal para a empresa, ainda mais considerando o investimento que esse sistema demanda.

Dificuldades de adaptação e insatisfação

Nem todo perfil comportamental é compatível com a ideia da mudança constante. Para quem tem traços de comportamento mais voltados para a ordem e disciplina, por exemplo, a ideia de um rodízio de funções periódico pode soar como um verdadeiro pesadelo. Logo, um processo que, em tese, deveria contribuir para a motivação dos profissionais pode acabar tornando-os profundamente insatisfeitos e desgastados em seus cargos.

Por isso, antes de trazer a cultura do rodízio de funções para uma empresa, é importante mapear as características comportamentais dos colaboradores para entender o quão viável (ou não) o processo será para eles. O Etalent PRO, sistema de gestão comportamental da ETALENT, é muito bem-vindo para esse fim. Com ele, é possível identificar o estilo de cada um dos profissionais a partir da Metodologia DISC, uma das ciências comportamentais mais consagradas do mundo.

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Maior espaço para erros

Errar faz parte de qualquer processo de aprendizado. Contudo, como o job rotation propõe a mudança constante, cria-se uma situação em que os profissionais estão sempre aprendendo novas funções. Isso não é necessariamente ruim, mas é preciso ter clareza de que, quando as pessoas estão aprendendo a realizar uma nova função, elas erram mais.

Não adianta esperar que os colaboradores vão assumir novas atividades sabendo desempenhá-las com maestria, porque não vão. Evidentemente, isso não significa que esses erros sempre serão crassos ou incontornáveis, mas eles podem afetar, por exemplo, o retorno do trabalho dessas pessoas para a organização. Tempo, lucratividade e rentabilidade são fatores que sofrem impactos diretos quando há erros acontecendo simultaneamente.

Ciclos incompletos

Estar sempre assumindo novas funções é interessante para aprimorar as habilidades e competências. Entretanto, nessas circunstâncias, há a chance de que esse ciclo de aprendizagem não seja finalizado, sobretudo quando o tempo entre a troca de atividades é curto. Além de isso ser especialmente frustrante para os colaboradores, que podem ser retirados dos cargos justamente quando começam a pegar o jeito, essa situação pode até mesmo atrapalhá-los em momentos futuros. Afinal, para assumir determinadas funções ou ser cotado para promoções, é importante que o profissional também domine as atribuições do cargo, não apenas saiba lidar com eles superficialmente.

Tempo

Dadas todas essas condições, o job rotation pode ter um impacto direto no tempo em que os processos acontecem dentro da empresa. Com profissionais em constante aprendizagem e sendo movidos quando começam a aprender a lidar de forma assertiva com suas funções, a tendência é que o fluxo de trabalho aconteça mais lentamente do que o esperado. Afinal, a produtividade dos colaboradores também depende do domínio que eles adquirirem em suas funções.

 

7 dicas para colocar um programa de job rotation em prática

Um programa de rodízio de funções pode trazer diversos benefícios a uma organização. Contudo, para que ele funcione de forma eficaz e o espaço para erros seja minimizado, é preciso prestar atenção a pontos específicos na hora de implementá-lo.

Alguns passos para implementar o job rotation à realidade da empresa são:

1. Avaliar as competências dos colaboradores

Nem sempre o perfil comportamental de um colaborador é adequado para o processo de rodízio de funções. Por isso, é fundamental que, antes de a empresa adotar as práticas de job rotation, ela esteja atenta a questões como motivação, a forma com que cada profissional prefere trabalhar e a sua disposição para participar desse tipo de esquema. Assim, é possível identificar a melhor maneira de realocá-los em cada setor, além de ter uma percepção mais embasada de como será o seu desempenho nessas circunstâncias.

Dessa forma, o RH pode realizar um planejamento mais adequado ao perfil de cada colaborador, definindo, de antemão, quais responsabilidades ele terá neste rodízio. Esse tipo de preocupação minimiza possíveis problemas de insatisfação e desmotivação, uma vez que torna o rodízio algo menos amplo e mais adequado a cada necessidade.

2. Criar um planejamento estruturado

As funções em um processo de rodízio não são aleatórias – é preciso defini-las de forma que elas façam sentido com as necessidades da organização. Para tal, é fundamental haver uma perspectiva clara em relação ao trabalho desenvolvido em cada setor e como eles se complementam. Isso é importante, inclusive, para que o profissional que participa do job rotation entenda o que está fazendo e a importância de suas atividades para o fluxo de trabalho macro na organização.

Uma recomendação quanto à lógica adotada nesses processos é que as áreas mais complexas da empresa sejam deixadas para o final do programa. Assim, como o colaborador já passou por diversos departamentos, ele tem um conhecimento mais amplo e uma visão sistêmica mais desenvolvida, fatores que ajudam a desempenhar tarefas de maior complexidade.

3. Deixar os objetivos claros

Envolver os profissionais em processos que eles não entendem é ruim para qualquer organização. Isso porque, dessa forma, os colaboradores tendem a ficar desmotivados – afinal, eles não percebem os motivos pelos quais são designados a desempenhar determinadas funções. Se isso significar um aumento significativo em suas demandas, mantê-los no escuro pode ser ainda mais complicado.

Por isso, é importante que, ao adotar um programa de job rotation, os gestores deixem claros os motivos e as expectativas que têm em relação ao rodízio. Também é importante evidenciar como essas práticas são benéficas aos colaboradores em termos de projeção de carreira.

4. Preparar os profissionais

Uma vez feito o planejamento e a comunicação aos profissionais, é hora de começar a prepará-los para o rodízio. Essa é a etapa em que a organização apresenta as atividades e as responsabilidades que os colaboradores deverão assumir durante o processo. Também é recomendado deixar claro o período que o job rotation vai durar, para que os colaboradores se organizem. A atuação do RH nesse ponto, auxiliando no preparo tanto da estrutura física quanto na gestão de pessoas, também é muito importante.

5. Definir mentores

Definir mentores responsáveis por auxiliar no rodízio de funções é essencial para o sucesso na hora de implementar o esquema. É importante designar pelo menos um mentor em cada área da empresa que vai participar do job rotation. Esses profissionais vão ajudar na integração dos colaboradores com as equipes, além de auxiliar no desenvolvimento de suas habilidades.

6. Manter o feedback

O feedback é uma estratégia fundamental para melhorar qualquer processo. Contudo, quando o assunto é rodízio de funções, essa ferramenta se torna ainda mais relevante. O recurso é uma forma de os colaboradores darem retornos sobre o que está dando certo no programa, assim como o que não funciona para eles. Os gestores, por outro lado, também podem usar os feedbacks para auxiliar os profissionais em suas novas funções – o que, por sinal, vai acontecer com uma boa frequência até que eles desenvolvam as habilidades necessárias para o desempenho da função.

7. Analisar resultados

Depois de colocar todos esses passos em prática, é importante criar um sistema de avaliação para mensurar os resultados obtidos. Essa análise pode ser feita por métricas como as competências adquiridas ou aprimoradas durante o processo, aptidão para o cargo desempenhado, ou mesmo algo mais objetivo que considere o sucesso, em termos de rentabilidade, que o profissional atingiu enquanto esteve na função. Caso os resultados sejam positivos, ter esse tipo de programa implementado na cultura da empresa pode funcionar, inclusive, como um diferencial competitivo frente ao mercado.

O job rotation é uma prática com potencial de trazer inúmeros benefícios para profissionais e organizações. Contudo, para que o processo funcione da melhor maneira possível, é preciso estar atento a variáveis como o perfil comportamental dos colaboradores, seus níveis de motivação e prontidão, e a predisposição para encarar as mudanças. Afinal, as pessoas são a parte mais importante de uma empresa e é deixando-as motivadas que os melhores resultados aparecem.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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