Ambientes de trabalho saudáveis são muito importantes para a manutenção da qualidade de vida na rotina de uma empresa. Diferentemente do que acontecia algumas décadas atrás, quando os profissionais eram entendidos como meras peças em um complexo sistema de produção, hoje, sabe-se abertamente que a felicidade e a satisfação são parte fundamental de um fluxo de trabalho sadio. Com a chegada de conceitos como o RH 5.0, a saúde mental dos profissionais se tornou prioridade e, por isso, a manutenção de ambientes que prezem pelo bom convívio, colaboração, empatia e relações interpessoais positivas se tornou um ponto imprescindível.

Os sintomas dos ambientes tóxicos, como as rotinas estressantes, pressão por parte das lideranças, conflitos constantes, prazos de entrega curtos e o culto a uma ideia de produtividade sobre-humana comprometem a motivação como um todo e transformam o local de trabalho em algo nocivo para os profissionais.

Quando isso acontece, caso a organização não recorra à gestão humanizada, a consequência direta é uma queda brusca na produtividade, além da deterioração na qualidade de vida do Capital Humano. Esses fatos, por si só, reverberam negativamente para a empresa – tanto em relação ao desempenho e lucratividade quanto à própria reputação no mercado.

Afinal, profissionais insatisfeitos gastam mais energia, têm mais dificuldade de exercer as próprias funções – logo, têm o desempenho comprometido. Dessa forma, é construída uma employee experience negativa que pode, inclusive, evoluir até se tornar uma experiência traumática. Nesse contexto, há, ainda, outra preocupação: os números elevados nos casos de doenças de ordem psicossomática, como a ansiedade, o burnout e a depressão, que já são amplamente associadas a desequilíbrios no ambiente de trabalho.

Por isso, hoje em dia, algumas empresas entendem que a alta performance é um resultado direto de ações que favoreçam a felicidade, a realização, a sensação de pertencimento e a qualidade de vida do Capital Humano.

O primeiro passo para isso é investir em uma cultura organizacional inclusiva e que evite a formação de ambientes de trabalho tóxicos. No entanto, mesmo assim, é preciso estar atento aos sinais de desequilíbrio no local de trabalho. Foi pensando nisso que preparamos este artigo. Boa leitura!

 

O que é um ambiente tóxico de trabalho?

Para entender do que se trata um ambiente nocivo, antes é preciso compreender o conceito de “ambiente de trabalho” propriamente dito. Por mais que essa pareça uma definição óbvia, é válido ressaltar que a ideia vai um além de um espaço físico onde o ofício é exercido. A definição envolve também a influência dos valores da empresa, bem como suas regras e as relações hierárquicas que cultiva.

Evidentemente, na prática, a definição não faz com que esse deixe de ser o local onde as pessoas trabalham, mas é importante entender o contexto como um todo. Afinal, se um profissional chama o outro para trabalhar em conjunto na casa dele, em home office, as regras seriam bem diferentes e, se ambos quisessem trabalhar de pijama, por exemplo, nada os impediria.

O conceito de ambiente de trabalho envolve relações interpessoais, valores, cultura e clima organizacional e acordos de conduta, para além do ato de trabalhar. Em suma, este é um espaço físico onde as pessoas desenvolvem suas atividades profissionais, firmam relações organizacionais e agem a partir de regras pré-definidas pela empresa.

Dito isso, é válido ressaltar que nem sempre as regras, condutas e relações dentro deste local acontecem de forma saudável – e é justamente nesse ponto que surge a ideia da toxicidade corporativa. Apesar de haver certa carga de subjetividade nela (uma vez que o que é nocivo para uma pessoa pode não afetar outra da mesma forma), é possível resumir a definição de ambiente tóxico de trabalho de uma forma bem simples: um local onde as pessoas exercem seus ofícios, mas o estresse em demasia lhes causa sofrimento.

 

Os impactos do ambiente tóxico nos resultados

Depois de estabelecidas no mercado de trabalho, é comum que as pessoas dediquem boa parte de seus dias às atividades profissionais. A questão é que, quando isso acontece em um ambiente de trabalho tóxico, os impactos negativos podem ir desde a motivação até a saúde física e mental dos colaboradores.

De acordo com este estudo publicado no Journal of Occupational Health Psychology, não apenas a toxicidade nos ambientes está aumentando, como ela também está conduzindo um grande número de profissionais rumo a doenças psicológicas por conta do estresse.

O ponto também é reiterado nesta outra pesquisa, da revista Work & Stress, que indicou que os ambientes de trabalhos hostis estão diretamente relacionados ao aumento da depressão, uso de substâncias ilícitas e problemas generalizados de saúde.

Para as empresas, os resultados também não são nada bons: ambientes de trabalho tóxicos impactam diretamente no desempenho e no comprometimento das equipes, o que pode ser traduzido em queda de produtividade e de qualidade. Isso porque, como mencionado, esse tipo de dinâmica acarreta a desmotivação dos profissionais, que passam a fazer as tarefas em um período maior de tempo, com menos cuidado, ânimo e até certo desleixo. Também é comum que os altos níveis de estresse gerem profissionais mais ansiosos, tensos e mais suscetíveis a erros, doenças e até mesmo a se envolver em acidentes de trabalho.

Ambientes tóxicos de trabalho também minam as relações interpessoais, já que, nesse cenário, os entraves comunicacionais são recorrentes, além da desconfiança que é cultivada entre os colegas. Dessa forma, é mais difícil promover o entrosamento entre as equipes e fazer com que elas desenvolvam a sinergia necessária para trabalhar bem em conjunto.

Além disso, outro fator diretamente impactado nessas circunstâncias é a cultura organizacional, que fica difícil de manter, uma vez que a rotatividade de profissionais costuma ser altíssima.

 

10 sinais para identificar um ambiente tóxico de trabalho

Como mencionamos, existe uma série de sinais de alerta que servem como indícios na hora de identificar ambientes tóxicos de trabalho. Saber reconhecê-los é o primeiro passo para agir da melhor maneira possível, caso um profissional se encontre em uma situação como essa. Dentre os principais sintomas deste mal, destacamos:

1. Alta rotatividade

De forma resumida, a taxa de turnover, também conhecida como rotatividade, diz respeito à relação entre os colaboradores que saem da empresa e os que chegam nela. Até certo ponto, essas movimentações no Capital Humano são normais. Contudo, o alto índice de rotatividade provoca prejuízos financeiros significativos para as empresas, uma vez que as demissões geram custos e que, mesmo que o profissional seja substituído, leva um tempo até que o recém-contratado atinja o rendimento ideal para manter a lucratividade do negócio. Por isso, é natural que as empresas se esforcem para reter talentos.

Altos índices de rotatividade também são um forte indicativo de esgotamento e desistência. Esses sinais são muito comuns em equipes em que as pessoas estão chegando ao seu limite. Apesar de haver outros motivos para que isso aconteça, como a falta de um plano de carreira ou salários abaixo da média, o cenário mais recorrente é o de uma estrutura tóxica no ambiente de trabalho, seja de forma generalizada ou por conta da conduta de funcionários específicos.

2. Poucas sugestões e ideias novas

Principalmente em situações em que os responsáveis pela tomada de decisões têm atitudes tóxicas, é comum ver os demais colaboradores perdendo a criatividade. Afinal, muitos deles entendem que não há propósito em sugerir ou propor inovações, visto que suas considerações são descartadas. O resultado é que a qualidade do trabalho sofre um impacto brutal e esses profissionais rapidamente passam a se sentir desvalorizados.

3. As pessoas não se posicionam

Um dos principais fatores que devem ser levados em conta para a construção de um ambiente organizacional saudável é a segurança psicológica, ou seja, a capacidade do Capital Humano de compartilhar ideias, fazer perguntas e errar sem medo, com a certeza que os demais colegas oferecerão apoio. Em empresas que prezam por estruturas horizontalizadas e desprendidas de hierarquia, é mais fácil criar um ambiente propício para isso.

Por conta disso, a confiança dos profissionais é um dos grandes indicativos para reconhecer locais de trabalho nocivos e hostis – afinal, é fácil perceber quando as pessoas se recusam a se posicionar por medo das consequências. Isso demonstra uma estrutura de poder em que as lideranças mandam e os colaboradores apenas obedecem, sem espaço para debater em conjunto.

4. Presença de lideranças tóxicas

Lideranças tóxicas se manifestam de inúmeras formas. Isso pode acontecer através de condutas de microgerenciamento, falta de ética, empatia, ou mesmo a partir de atitudes que reiterem, direta ou indiretamente, as estruturas de poder da empresa.

Quando um chefe pede para que um funcionário realize uma tarefa pessoal fora do horário de expediente ou das dependências da organização para ele, por exemplo, é um sinal de alerta. Comumente, esse tipo de atitude vai levando o profissional tóxico a desrespeitar cada vez mais os colegas, até chegar a um ponto em que ele entende que, devido ao seu status, ele pode fazer o que bem entender.

O pior é que isso pode levar a uma cultura generalizada de liderança tóxica, que pode contaminar também os demais líderes da organização. Vale sempre ressaltar que, de acordo com essa matéria do G1,  8 em cada 10 profissionais se demitem por causa do chefe, o que impacta diretamente a taxa de rotatividade da empresa.

5. Todos estão sempre “pisando em ovos”

O medo faz parte das rotinas de ambientes hostis e nocivos. Por isso, é bastante comum ver os colaboradores se sentindo quase como prisioneiros, se policiando em relação ao que vão falar, com quem conversar e como vão agir. Quando se sentem desrespeitados, a tendência é manter os sentimentos para si mesmos e tentar abstrair, o que não é nada bom para sua qualidade de vida. A sensação é de estar “pisando em ovos” e dificilmente pessoas nessa situação se sentem confortáveis no ambiente de trabalho, já que estão em estado constante de alerta.

6. Incompatibilidade entre cultura e valores da empresa

Nem sempre as empresas com ambientes tóxicos de trabalho defendem valores hostis em sua cultura organizacional. Muitas, inclusive, entendem que a humanização é uma tendência bem-vista no mercado corporativo e que se posicionar publicamente em favor de questões como a inclusão, diversidade, horizontalidade e foco na jornada de colaborador é necessário, já que traz resultados positivos para sua reputação.

Contudo, apesar disso, há muitos casos em que a defesa desses valores não é colocada em prática no ambiente de trabalho. E essa incompatibilidade é um forte indicativo de culturas tóxicas.

7. Falta de comunicação

Os problemas de comunicação interna também são frequentes em locais onde há estruturas hostis de trabalho. Afinal, além das pessoas ficarem receosas quanto ao ato de se comunicar com os colegas, há pouco respaldo quando um profissional precisa de ajuda, não se estabelece uma cultura de feedbacks e até mesmo a ação do RH se torna ineficiente. Além disso, é comum que problemas de transparência também apareçam nesse contexto.

8. Cultura de desconfiança

Se um dos principais pilares para a construção de ambientes de trabalho saudáveis é a confiança entre equipes, consequentemente, é natural que, em situações nocivas, esse fator desapareça. Nessas condições, os profissionais estão sempre sendo microgerenciados ou até monitorados, o que faz com que a confiança no próprio trabalho também se esvaia. Além disso, nesse cenário, é comum ver lideranças que prometem muito e raramente cumprem, contribuindo para uma cultura de desconfiança generalizada.

9. Saúde física e mental comprometidas

Quando expostos a essas situações, é comum ver a saúde mental e a qualidade de vida dos profissionais se deteriorando. E essa questão pode se manifestar em diferentes âmbitos: de oscilações de humor até o isolamento completo e a falta de vontade de viver, em casos mais acentuados. Engana-se quem pensa que isso se restringe ao aspecto mental: o cansaço e o estresse recorrente podem acarretar uma série de problemas de saúde física. Quando isso acontece de forma generalizada, outro transtorno acaba surgindo: o alto nível de absenteísmo, uma vez que vários profissionais adoecem e ficam sem condições de trabalhar.

10. Queda de motivação, energia e rendimento

Por conta do estresse, é comum que os profissionais nesta situação deixem de se sentir motivados, engajados ou sequer com vontade de trabalhar. Em longo prazo, esse sentimento pode evoluir para a perda constante de energia e quedas de rendimento, o que pode ficar ainda pior por conta da frustração. Afinal, o esgotamento é capaz de levar até mesmo profissionais experientes e acima da média a cometerem erros crassos.

 

Como lidar com pessoas e ambientes tóxicos?

Quando uma pessoa percebe que está inserida em um ambiente que sustenta uma cultura tóxica, é necessário parar para fazer algumas ponderações. O primeiro ponto é elucidar os motivos para estar ali, além das prioridades e das necessidades. Afinal, é preciso entender como estar naquele lugar a afeta, tanto em termos de produtividade quanto de saúde mental.

Como mencionamos, há quem consiga se distanciar emocionalmente e relevar o que acontece em um ambiente tóxico de trabalho, assim como há aqueles que se sentem sugados por inteiro e completamente afetados pelo meio.

É importante compreender, antes de qualquer coisa, em qual desses grupos cada profissional está inserido, para, então, chegar a uma conclusão importante: se é ou não viável continuar naquele lugar.

Dentre algumas perguntas interessantes para fazer a si mesmo nessas circunstâncias, destacamos:

  • Você está feliz com o seu trabalho?
  • O que pode ser melhorado?
  • Como você se sente no seu ambiente de trabalho? E com os seus colegas?
  • Você se vê construindo uma carreira duradoura na empresa?
  • O que te deixa descontente no seu ambiente de trabalho?
  • Você se sente esgotado e desmotivado? Por quê?
  • Como você busca tornar o seu ambiente de trabalho mais agradável para os seus colegas?
  • Qual é o seu papel na cultura da sua empresa?

A partir desses questionamentos, é possível desenvolver o autoconhecimento e entender, de fato, a situação sob perspectivas mais amplas. Identificando os motivos para o desconforto e o que precisa ser mudado no ambiente de trabalho, o profissional avalia melhor como ele é afetado e se vale a pena continuar ali.

Outras dicas importantes nesse contexto são:

Encontre um lugar seguro

Um lugar seguro nada mais é do que um ambiente onde o profissional se sinta bem. Pode ser uma sala isolada, um jardim, o refeitório, uma área externa ou qualquer lugar que seja útil para aliviar a tensão e relaxar por alguns minutos. Isso porque, em empresas onde há uma cultura tóxica, o estresse, a inquietude e a negatividade estão sempre presentes. Procurar por um local para descarregar é uma estratégia importante para manter a saúde em dia.

Estabeleça limites

Em um ambiente tóxico de trabalho, entender os próprios limites também é muito importante. Essa pode ser a diferença entre conseguir se manter firme e comprometer de vez a saúde mental. Caso o problema esteja nas relações tóxicas, é fundamental não ser permissivo e, evidentemente, saber como dar fim às situações desagradáveis sem causar mais conflitos. Também é importante aprender a dizer “não” a demandas que o profissional não pode cumprir. Se, mesmo assim, os limites forem ultrapassados e não houver forma de se manter naquele ambiente sem se comprometer emocionalmente, talvez o melhor seja tomar um novo rumo na carreira.

Desenvolva a inteligência emocional

A inteligência emocional e o autoconhecimento são aliados imprescindíveis nessa situação, uma vez que essas habilidades tratam justamente de reconhecer, avaliar, controlar e direcionar as próprias emoções. Comumente, pessoas com essas soft skills mais desenvolvidas conseguem lidar melhor com indivíduos e ambientes tóxicos, já que elas conseguem criar um ponto de vista mais racional sobre as situações e têm mais facilidade para se manterem distantes.

Faça pausas

Pausas são fundamentais, principalmente quando o estresse e a tensão começam a provocar desgastes. Nesses momentos, é sempre válido tirar alguns minutos para beber uma água, um café, caminhar ou conversar com algum colega. Esse tipo de medida ajuda a prevenir a degradação da saúde mental, além de ajudar o colaborador a relaxar, mesmo com a situação desfavorável.

Converse com alguém sobre a situação

Esconder os próprios sentimentos não é bom para ninguém. Com o tempo, eles podem acabar virando pesos que os profissionais carregam sozinhos e que, gradualmente, passam a corroê-los por dentro. Por isso, externalizar os desconfortos é essencial. Isso não precisa acontecer com alguém do trabalho, caso a confiança seja um problema. Seja com um psicólogo, amigo ou alguém da família, é importante dizer o que sente e eliminar a percepção de que o profissional precisa passar por isso sozinho.

 

O que as empresas podem fazer para reverter a situação?

Para lidar com os ambientes tóxicos de trabalho, primeiro é preciso que as próprias empresas os reconheçam, o que já pode ser uma tarefa complicada dependendo da situação. Contudo, uma vez que isso é feito, é preciso identificar as causas do problema para lidar com elas o quanto antes.

Normalmente, isso não acontece de forma isolada, já que uma coisa leva à outra – a falta de estrutura leva à necessidade de rotinas de trabalho extenuantes, por exemplo. Líderes tóxicos e despreparados geram medo e fazem com que o Capital Humano não produza tanto quanto deveria (ou poderia), e assim por diante.

De qualquer forma, é preciso consultar as pessoas e ouvir suas considerações para entender de onde vêm os problemas. Feito isso, algumas dicas importantes são:

Mantenha uma cultura de diálogo e feedbacks

O diálogo é um fator fundamental para construir uma cultura de trabalho saudável. É importante não apenas ouvir o que os profissionais têm a dizer, como também criar estruturas hierárquicas que incentivem a escuta atenta e interessada. Outro ponto a ressaltar são os feedbacks, que não só devem fazer parte da rotina de trabalho, mas também ser bilaterais, ou seja, tanto os gestores devem avaliar os liderados quanto serem avaliados por eles.

Estabeleça uma cultura organizacional inclusiva

Uma cultura inclusiva vai além de contratar pessoas de diferentes etnias, orientações sexuais, identidades de gênero, idades e experiências de trabalho. Para que essa seja uma medida efetiva na gestão de pessoas, é fundamental garantir que esses colaboradores sejam respeitados no ambiente de trabalho. Por isso, a empresa deve adotar uma postura de “tolerância zero” para qualquer conduta que desrespeite a vivência dessas pessoas, principalmente as que representam minorias sociais. Além disso, a organização também deve garantir estrutura adaptada para o trabalho de pessoas com deficiência (PCDs).

Tenha atenção aos colaboradores problemáticos

Por vezes, a postura de funcionários específicos pode ser o suficiente para transformar um ambiente de trabalho potencialmente saudável em um lugar tóxico. Por isso, é fundamental que a gestão de pessoas esteja atenta caso algum profissional esteja sempre envolvido em situações problemáticas ou mesmo se for alvo de um número expressivo de queixas. Assim, a empresa tem a chance de reeducá-lo e, consequentemente, melhorar a produtividade dos colegas que se sentem afetados por ele.

Reconheça o esforço dos colaboradores

O reconhecimento também faz parte da construção de um ambiente de trabalho sadio. É muito importante que a empresa esteja atenta à jornada de trabalho de seus profissionais, bem como ao esforço que eles fazem para obter os melhores resultados. É recomendado, inclusive, que a organização adote um sistema de recompensas para o cumprimento de metas, para manter a motivação e demonstrar agradecimento pelo trabalho realizado.

Acompanhe a satisfação do Capital Humano

Outro fator relevante para a manutenção de uma dinâmica organizacional saudável é acompanhar os níveis de satisfação e felicidade dos profissionais enquanto funcionários da empresa. Com os feedbacks, é possível ter uma noção das considerações dos colaboradores. Contudo, a utilização de pesquisas mais profundas e direcionadas também é altamente recomendada. Com o Mapeamento do Clima Comportamental, é possível traçar tendências e implementar ações alinhadas às estratégias organizacionais para gerar um ambiente de trabalho com melhor performance e mais felicidade nas empresas. Além disso, esse mapeamento também oferece um panorama sobre o comportamento de cada colaborador, esmiuçando como ele o utiliza nas atividades do dia a dia.

Invista no comportamento

A gestão comportamental é uma metodologia de gerenciamento de pessoas focada no comportamento dos colaboradores e que é primordial para prevenir ambientes tóxicos de trabalho. Ao estabelecer o comportamento como um critério relevante na hora de contratar os profissionais, a empresa contrata pessoas adequadas para exercerem cargos que utilizem suas características naturais, o que ajuda a manter a motivação e previne desgastes. Contudo, vale ressaltar que, para que isso seja feito da melhor maneira possível, é muito importante contar com o apoio de um bom software dedicado a esse fim, como é o Etalent PRO.

Além disso, por ter que lidar diretamente com o comportamento humano, é comum que, nesse contexto, as pessoas se tornem mais compreensivas, já que entendem que há perfis comportamentais distintos e que cada um age à sua maneira.

Toda e qualquer empresa é formada por pessoas. É garantindo as melhores condições de trabalho para elas que a produtividade é potencializada, os vínculos são formados e os resultados são finalmente conquistados. Mas, para isso, é mais do que necessário prover um ambiente de trabalho propício para o desenvolvimento de ideias, colaboração e a saúde mental dos colaboradores. Quando esses pontos estão alinhados, o sucesso é apenas uma questão de tempo.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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