O coaching executivo é uma ferramenta importante para o desenvolvimento das lideranças nas empresas, visto que ajuda os profissionais a desenvolverem essa competência de forma humanizada, empática e de acordo com as tendências comportamentais dos liderados. E isso, no mercado atual, é um diferencial competitivo – afinal, as lideranças permeiam todos os aspectos relacionados à saúde do negócio. Empresas que têm bons líderes têm mais facilidade para manter os profissionais motivados, engajados, têm taxas de turnover controladas e desenvolvem um employer branding como um bom lugar para trabalhar. 

Quando o assunto é a relação com o Capital Humano, essa competência fica ainda mais em evidência. Afinal, os impactos da gestão nesse ponto são explícitos – tanto para o bem quanto para o mal. Enquanto lideranças boas inspiram, engajam e fazem com que os colaboradores sejam mais produtivos, as más causam o efeito contrário: profissionais esgotados, quedas de rendimento, problemas de saúde mental, dentre outros fatores. Não à toa, de acordo com esse estudo realizado pela American Psychological Association, para 75% dos profissionais norte-americanos, lidar com o chefe é a pior parte da rotina de trabalho

Entretanto, se engana quem pensa que a liderança é uma habilidade que nasce com o profissional – mesmo que haja, de fato, uma aptidão natural, o líder precisa se desenvolver para que ele possa mudar os rumos de uma empresa. É nesse momento que entra o coaching executivo, assunto do nosso artigo de hoje. Boa leitura! 

 

O que é coaching executivo? 

O coaching executivo é uma metodologia voltada para o treinamento e desenvolvimento de lideranças em que são aplicadas técnicas de coaching em prol do aprimoramento das habilidades desses profissionais. Esse recurso mescla psicologia, administração de empresas e a gestão do perfil comportamental do líder em si. A ideia é pavimentar um caminho para que o crescimento desse profissional seja feito de acordo com as necessidades da organização, sobretudo no que tange a relação com o Capital Humano. O processo envolve pontos como alinhamento de estratégias, identificação de missão, visão e valores, além do aprimoramento de executivos, gestores ou quaisquer outros tipos de líderes. Normalmente, esse recurso é utilizado com empresários, pessoas com cargos c-level ou demais responsáveis pela gestão estratégica do negócio. 

O objetivo do coaching executivo é auxiliar com o desenvolvimento desses profissionais para que a liderança seja exercida de forma eficaz e envolva pontos como autoconhecimento, autoconsciência e inteligência emocional. Por isso, o coaching executivo deve ser utilizado em conjunto com planos de desenvolvimento individuais (PDIs) e até mesmo programas específicos voltados para esses profissionais – e que englobem estratégias específicas para esse fim, como o pipeline de liderança de Ran Charan, por exemplo. Assim, o líder passa a conhecer as necessidades da empresa e começa a alinhar seu autodesenvolvimento com o que o negócio precisa. 

A ideia é que, com o acompanhamento de um coach especializado, o líder tenha  apoio para se desenvolver e atingir o máximo potencial. Mas vale sempre lembrar que o papel de um coach é inspirar e orientar, o que serve de grande auxílio quando alinhado a outros tipos de treinamentos. Por isso, empresas que investem nesse recurso têm retornos diretamente relacionados à atuação da liderança, como mais engajamento, produtividade, senso de pertencimento e ambientes de trabalho prósperos e colaborativos. 

Dentre alguns objetivos do coaching executivo, podemos citar:

  • Desenvolvimento de lideranças e ganhos em performance;
  • Criação de estratégias assertivas de gestão de pessoas;
  • Capacitação profissional e aumento dos níveis de prontidão;
  • Melhorias na gestão de tempo e aumento na produtividade;
  • Melhorias na tomada de decisão;
  • Gerenciamento de conflitos e desenvolvimento de relações interpessoais;
  • Mais engajamento e motivação para as equipes;
  • Aceleração de resultados. 

Diferença entre coaching e mentoring

Embora haja uma confusão entre os conceitos de coaching executivo e mentoring, é importante deixar claro que se tratam de processos distintos. Embora ambos tratem do desenvolvimento pessoal, cada prática é diferente quando pensamos em objetivos, escopo e metodologias aplicadas. No coaching executivo, a ideia é ajudar um profissional a acelerar o processo de crescimento pessoal a partir de metas de carreira – que, normalmente, estão alinhadas às necessidades da empresa. Esse é um processo voltado para o futuro; focado em progredir em direção aos próprios objetivos. Nesse caso, o coachee, ou seja, pessoa para quem o coach é direcionado, é empoderado para descobrir o próprio caminho. 

No mentoring, por outro lado, a dinâmica é diferente: o processo funciona como uma mentoria onde há troca de experiências com o outro profissional, o que evoca parceria e aconselhamento entre o mentor e mentorado. É papel do mentor ajudar a reconhecer habilidades, pontos de destaque e de atenção, para desenvolver o autoconhecimento e usar isso em prol da própria carreira. Por isso, o mentoring é mais “terapêutico” e pode ser feito a partir do aconselhamento em relação a experiências passadas pelo mentor. Por definição, o processo pode ser entendido como uma orientação por meio de métodos psicológicos, como histórico do profissional, além de técnicas de entrevista pessoal e alinhamento de interesses e aptidões. 

Benefícios do coaching executivo

Dentre alguns benefícios do coaching executivo para empresas e profissionais, destacamos:

Melhoria na performance

Como vimos, o coaching executivo é focado no apoio ao líder para exercer essa competência da melhor forma possível. Por isso, essa ferramenta está diretamente associada a questões como um desenvolvimento mais aprofundado de hard skills e soft skills, para além de melhorias de comunicação e no relacionamento com os demais profissionais. Não à toa, pesquisas como esta, realizada pela American University of Washington, indicam que o coaching executivo pode trazer uma melhoria de performance de até 70% para as lideranças, individualmente falando. Quando consideramos o prisma entre equipes, os resultados são até 50% mais efetivos.  

Desenvolvimento da liderança 

Por mais que muitas pessoas entendam a liderança como um sinônimo de chefia, que acontece quando há uma gestão vertical e pouco envolvimento do “chefe”, esses são termos que tratam de coisas bem diferentes. Liderar pessoas envolve a habilidade de manejar, orientar e influenciar em prol de um objetivo específico. Em um contexto corporativo, essa competência ganha um significado a mais: refere-se também à capacidade de conduzir os colegas em direção às metas da empresa, utilizando as estratégias e diretrizes definidas por ela. O acompanhamento com um coaching executivo ajuda a desenvolver todos esses pontos. 

Mais autoconhecimento

O autoconhecimento trata de uma série de processos de desenvolvimento psíquico, amadurecimento emocional, afetivo, cognitivo e comportamental, que permite que um indivíduo conheça, profundamente, a si mesmo. Quando desenvolvem essa habilidade, as pessoas se tornam capazes de entender suas subjetividades, encarar os próprios sentimentos e, consequentemente, têm mais controle sobre suas emoções. No campo profissional, essa soft skill é muito importante para o desenvolvimento de qualquer colaborador, uma vez que permite conseguir refletir com mais clareza sobre escolhas, frustrações, comportamento, tendências e âncoras de carreira, por exemplo. 

Mais inteligência emocional

A inteligência emocional é uma habilidade comportamental que permite reconhecer, avaliar, controlar e direcionar as próprias emoções, além de ser capaz de identificar as emoções de outras pessoas. Por isso, essa é uma habilidade amplamente valorizada no mercado, sendo apontada como uma das mais importantes para o futuro do trabalho por pesquisas como a Future of Jobs 2023. Essa é uma característica importante para lidar com pessoas de personalidades distintas, manter o ambiente corporativo saudável e agregar valor à cultura organizacional de uma empresa.

Ajuda a criar uma mentalidade de crescimento

Desenvolver um mindset de crescimento faz com que os profissionais sejam mais receptivos às mudanças e acreditem que o potencial em qualquer área de atuação deve ser desenvolvido com tempo, estudo, dedicação, erros e acertos. Logo, essas são pessoas abertas ao aprendizado, às novas experiências, ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca pelo aperfeiçoamento naquelas que já possuem. O apoio de um coach focado no aprimoramento das lideranças é essencial para fazer com que esse futuro gestor desenvolva uma perspectiva aberta, sempre querendo aperfeiçoar as habilidades e sendo capaz de encarar as mudanças do mercado. 

Gestão de pessoas otimizada 

A gestão de pessoas trata de um conjunto de técnicas, habilidades e estratégias pensadas em melhorar a qualidade de vida dos profissionais ao mesmo tempo em que colabora para que a empresa atinja os seus objetivos. Como os líderes são profissionais com grande capacidade de impactar na experiência do colaborador, o coaching executivo também traz benefícios neste sentido. Afinal, quanto melhor a liderança se desenvolve, mais facilidade ela tem de gerir os interesses, perfis comportamentais e objetivos dos liderados. Na prática, isso faz com que o Capital Humano tenha uma jornada mais positiva. 

Desenvolvimento de relações interpessoais 

Como se tornam líderes melhores, a tendência é que, com o coaching executivo, os gestores também tenham mais facilidade de construir o relacionamento interpessoal com os liderados. De forma objetiva, o termo  relação entre duas ou mais pessoas, considerando vínculos, emoções, afinidades, interações e o contexto social em que estão inseridas. Vale sempre ressaltar que, para que as conexões sejam firmadas, é fundamental que essas relações sejam desenvolvidas de forma positiva, o que envolve respeito, empatia e harmonia. O líder que se desenvolve, seja com métodos de T&D ou de coaching, consegue melhorar essas capacidades. 

Desenvolvimento de uma reputação positiva

O coaching executivo é um processo focado em transformar determinados profissionais em bons líderes – e isso, isoladamente, já traz uma série de benefícios para a empresa. Um dos mais importantes deles é a mudança em relação à forma com que o mercado enxerga o negócio, uma vez que, quando bem liderada, a organização desenvolve uma reputação positiva. 

Como vimos, os bons líderes são peças importantes para a motivação e o engajamento interno e quando os demais profissionais adotam essa postura, entende-se que os índices de bem-estar e qualidade de vida são positivos naquela organização. Isso faz com que os profissionais, satisfeitos com a empresa, façam uma espécie de propaganda espontânea do negócio. E esse reconhecimento faz com que a empresa crie uma boa reputação como marca empregadora. Quando a fama é positiva, a tendência é que ela melhore sua capacidade de atrair e reter os talentos que já fazem parte da empresa.

Ferramentas do coaching executivo

O coaching executivo requer uma série de ferramentas para que tenha sucesso – e elas podem variar de acordo com as necessidades e objetivos do processo. Entretanto, no geral, são utilizadas ferramentas como:

  • autofeedback, que trata de uma técnica em que o coachee avalia o próprio desempenho, comportamento e ações de forma crítica e mais objetiva possível. A ideia é verificar pontos fortes e os que precisam de desenvolvimento, visando identificar oportunidades de crescimento;
  • desenho de mapa de empatia, que corresponde a uma ferramenta visual de gestão em que o foco é conhecer o coachee usando um diagrama com perguntas distintas sobre diversos âmbitos da vida dele. Questionamentos como quem é aquela pessoa, o que escuta, o que enxerga, o que fala, quais são as dores e necessidades são comuns nesses processos;
  • grade de metas, que correspondem a um diagrama em que o coach detalha o que o líder quer e ainda não tem, o que tem e precisa preservar, o que tem e precisa eliminar e o que não tem e precisa evitar;
  • análise de habilidades, que foca em fazer uma avaliação das habilidades técnicas e comportamentais do líder, bem como os níveis de prontidão;
  • análise de perfil comportamental, que trata de um tipo de avaliação focada em identificar padrões de comportamento de um indivíduo, entendendo tendências, reações e interações das pessoas em diferentes contextos e ambientes. 
  • roda da liderança, que trata de uma ferramenta que avalia dez tipos de habilidades essenciais para ser um bom líder. A ideia é que o coach consiga mapear as habilidades que o profissional já possui e as que precisa desenvolver, sempre focado em identificar pontos de melhoria. A roda envolve Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Remuneração, Incentivos e Motivação, Comunicação, Processos, Controle de Custos, Indicadores de Performance, Alinhamento Estratégico e Inovação;
  • roda da mudança de padrão, que tem um funcionamento parecido com a da liderança, mas é focada em identificar e buscar padrões comportamentais limitantes, auxiliando no desenvolvimento de rotinas mais benéficas e padrões mais produtivos. 

Passo a passo para fazer coaching executivo na empresa

Passo 1. Definição da estratégia 

A utilização de um coach executivo deve ser estratégica – e por isso, deve ser feita com base em observações e decisões fundamentadas. Esse tipo de recurso é interessante, por exemplo, quando há habilidades que, na avaliação dos gestores, precisam ser desenvolvidas nos executivos para que o negócios tenham resultados ainda mais expressivos. Por isso, o primeiro passo para implementar a estratégia é entender a necessidade a qual ele deve responder. Vale sempre lembrar que o recurso é ainda mais efetivo quando há necessidade de realizar mudanças nos aspectos comportamentais e na mentalidade. 

Passo 2. Definição dos objetivos esperados

Uma vez entendida a estratégia, é importante ter os objetivos do coaching bem definidos. Algumas opções podem ser a formação de novos líderes, o desenvolvimento dos gestores para encarar mudanças ou outros cenários relativos à empresa, dentre outras possibilidades. É importante que haja esclarecimento em relação a esse ponto, pois, só assim, o coach e o coachee podem se planejar para colocar as ações em prática. 

Passo 3. Seleção do coach

Depois de definidas as questões iniciais, é hora de selecionar o profissional para auxiliar no desenvolvimento do gestor. A recomendação, nesse caso, é trazer alguém de fora da empresa que possa contribuir com um olhar mais neutro – o que faz toda a diferença na hora de enxergar vícios e processos pouco efetivos. Também é importante que a empresa avalie se o coach tem experiência comprovada e se está, de fato, respaldado por uma instituição confiável. Afinal, como aponta este artigo da Harvard Business School, há pessoas que aproveitam da profissão para se venderem como coaches quando não há a devida formação para que isso aconteça. E nesse caso, há um sério risco de que o desenvolvimento do líder fique comprometido. 

Passo 4. Alinhamento 

No momento de alinhamento, coach e coachee definem a estratégia que irão utilizar no processo. É importante levar em conta os objetivos definidos nas etapas anteriores, bem como os profissionais que devem participar desse processo. O coach também pode definir a metodologia de forma conjunta à empresa, determinando número de sessões, tempo de treinamento, duração, onde serão realizadas, dentre outras questões burocráticas que envolvem essa etapa. 

Passo 5. Acompanhamento 

Depois de todas essas etapas, é hora de acompanhar os resultados obtidos. A ideia aqui é levar em conta os objetivos que foram alinhados nas etapas anteriores, avaliando se eles estão sendo cumpridos da forma esperada pela empresa ou não. Também vale ressaltar a importância de ser realista quanto ao processo, sempre tendo em mente que o desenvolvimento não é algo milagroso que acontece da noite para o dia. Por isso, inclusive, vale discutir estratégias para o aprimoramento dos líderes em longo prazo. 

Quais resultados esperar do coaching executivo

O coaching executivo é algo que faz grande diferença não apenas para o profissional envolvido no processo, como também para a empresa de forma generalizada. É preciso ressaltar o fato, no entanto, de que os resultados vão depender também de questões como o envolvimento com a metodologia, tipo de ambiente que a empresa estimula e o quão aberto o coachee e o negócio estão a promover mudanças estruturais. 

Para o líder em desenvolvimento, há ganhos significativos em termos de autoconfiança e automotivação. Como o coach promove o autoconhecimento e faz com que esse profissional pense a respeito das características que precisa desenvolver, ele passa a entender os processos internos e se torna perfeitamente ciente do que faz bem e onde precisa melhorar. Além disso, ele entende o que lhe traz energia e quais tipos de situação acabam minando essa possibilidade. Esse é um passo importante, inclusive, em direção à mudança e ao aprimoramento das características comportamentais. Aliás, com o Personal Change, workshop focado na mudança pessoal, fica mais fácil tanto para o coach quanto para o coachee ter sucesso nesse processo. 

Outro resultado direto desse processo é a redução do estresse. Afinal, quanto mais o líder consegue desenvolver a inteligência emocional e o autoconhecimento, melhor ele lida com cada situação, mesmo que envolvam pressão e tomadas difíceis de decisão. Aliás, vale mencionar que, quando se consegue aprimorar pontos como empatia e comunicação, a tendência é que o líder também se aproxime de seus liderados, desenvolvendo relacionamentos interpessoais que ajudam a manter o clima organizacional positivo. 

O coaching executivo também ajuda a desenvolver as habilidades de liderança, o que é muito importante para extrair a melhor performance de cada profissional do Capital Humano. Aliás, quanto a esse ponto, é sempre válido mencionar a Liderança Comportamental, que consiste em um modelo de gerenciamento que considera o perfil dos colaboradores na hora de liderá-los. Isso faz toda a diferença para desenvolver, motivar e inspirar – e vai ser estimulado no processo de coaching. 

Para as empresas, também há uma série de retornos interessantes trazidos pelo processo. O primeiro deles é a redução do turnover, ou seja, da taxa de rotatividade do Capital Humano. Afinal, quando estão felizes e satisfeitos em seus respectivos trabalhos, a tendência é que os colaboradores fiquem na empresa por mais tempo. Isso perpassa, diretamente, pelo tipo de relação que é construída com o gestor. Não à toa, de acordo com esta matéria do G1, 8 entre 10 pessoas que se demitem o fazem por conta de seus chefes.

O baixo turnover também tem outra consequência positiva para a empresa: a redução de custos. Afinal, as demissões são financeiramente custosas para os negócios: além de incluir uma série de multas. No momento em que um profissional pede as contas, a empresa ainda precisa abrir um novo processo de R&S para preencher a vaga em aberto. E quando esse profissional é selecionado, ele ainda demora alguns meses para que consiga render tanto quanto o que já estava acostumado com a rotina da função. Logo, prevenir demissões é uma forma eficiente de economizar. 

Além disso, cabe mencionar o fato de que os profissionais se tornam mais produtivos quando as lideranças estão mais preparadas. Isso porque os bons líderes conseguem inspirar as suas equipes, conquistam seu respeito e as estimulam para que sejam melhores todos os dias. Isso cria uma relação positiva entre eles e os liderados, gerando mais engajamento interno. Sob essas condições, as pessoas ficam mais felizes – e isso favorece que sua produtividade aumente. Vale lembrar que colaboradores saudáveis trabalham mais, melhor e se desgastam menos.

Em ambientes positivos, a motivação dos profissionais também aumenta exponencialmente – e isso é, inclusive, importante para que consigam ser mais produtivos e tenham resultados melhores. De acordo com esse estudo feito pela Gallup com dados de mais de 196 mil profissionais de 100 empresas estadunidenses, profissionais com altos níveis de motivação e engajamento são 17% mais produtivos e 21% mais lucrativos para as empresas. Pessoas engajadas e motivadas com seus trabalhos tendem a criar uma relação positiva com a rotina laboral e, por isso, conseguem atingir níveis de rendimento mais altos. Ao se sentirem conectadas ao propósito da empresa, os profissionais se tornam mais colaborativos, dedicados e diligentes com o que fazem, uma vez que há afeto nisso. 

Essa questão afeta, diretamente, a qualidade do trabalho da empresa. Como os profissionais motivados tentam entregar sempre o melhor que podem, é comum que tenham mais cuidado com as entregas e busquem ser responsáveis com o próprio trabalho. O resultado é que o  negócio consegue melhorar o atendimento aos clientes, reduz as queixas e melhora até mesmo a reputação no mercado como um todo. Afinal, em pouco tempo, o negócio começa a ser associado ao trabalho de qualidade que entrega – e isso também ajuda a aumentar a rentabilidade em médio e longo prazos. 

O coaching executivo é um processo que estimula a reflexão, a identificação de pontos de melhoria e o desenvolvimento de hard e soft skills dos líderes. Por isso, essa é uma ferramenta que tem amplo poder de influenciar nos pontos mais distintos da organização. Quando são devidamente treinados, os líderes são figuras centrais para o sucesso de qualquer empresa, uma vez que a atuação desses profissionais engloba pontos vitais como tomada de decisão, estratégia de mercado e qualidade de vida para os demais colaboradores do Capital Humano. Por isso, quanto mais eles forem treinados para exercer essa competência, mais altas são as possibilidades para que as empresas e os colaboradores tenham resultados significativos perante o mercado. 

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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