O bem mais valioso de uma empresa são os seus colaboradores. Quando algo não vai bem na relação entre a organização e o seu capital humano, as consequências podem afetar a sustentabilidade do negócio, interferindo no bolso do empregador. A pesquisa de satisfação no RH é um importante recurso para garantir a consistência nessa conexão.

É por meio dela que os colaboradores podem relatar se estão com algum problema relacionado às atividades desempenhadas, políticas e condutas estabelecidas ou, ainda, conflitos com algum colega de trabalho.

Sua aplicação pode, inclusive, contribuir para que o RH possa agir de forma preventiva, antecipando-se a esses problemas.

Quanto mais bem elaborado for o questionário, maior será a sua eficiência. Por isso, confira 4 dicas valiosas de como fazê-lo. Acompanhe!

1. Saber quando fazer a pesquisa de satisfação no RH

Existem diversas questões que sinalizam que chegou a hora de aplicar uma pesquisa de satisfação com os colaboradores. Podemos destacar:

  • o aumento do absenteísmo;
  • altas taxas de turnover;
  • grande número de atestados e licenças médicas;
  • clientes insatisfeitos com o atendimento;
  • queda na qualidade dos produtos.

Todos esses fatores podem indicar que está acontecendo algum problema no ambiente de trabalho, interferindo diretamente na produtividade e nos resultados da empresa.

2. Conhecer as perguntas básicas

Se o objetivo da pesquisa de satisfação é saber o que os colaboradores pensam sobre a empresa e como se sentem trabalhando nela, algumas perguntas são quase que obrigatórias na construção do questionário.

Fique atento a esta etapa, pois as perguntas devem ser claras e objetivas. Sendo assim, veja as questões que não podem faltar na hora da sua elaboração:

  • Você conhece os objetivos da empresa?
  • Sente que há uma oportunidade de crescer nesse negócio?
  • Os líderes dão o respaldo necessário para que o trabalho seja feito?
  • O volume de tarefas que devem ser realizadas é satisfatório ou você se sente sobrecarregado?
  • Sente-se motivado em trabalhar nesta empresa?

3. Informar os colaboradores

Os colaboradores não devem ser pegos de surpresa. Até porque a empresa precisa que eles sejam sinceros em suas respostas. Nesse sentido, estabelecer uma relação de confiança é fundamental e ela só pode acontecer se há um fluxo de comunicação transparente e eficiente.

Além de informar sobre a aplicação da pesquisa, é preciso que eles saibam a importância dessas respostas para que as mudanças aconteçam. Ou seja, a empresa deve aplicar as soluções que estiverem ao seu alcance.

4. Transformar as respostas em resultados

A pesquisa de satisfação pode ser um ótimo propulsor de ideias que aumentam a qualidade do trabalho e a produtividade sem exigir um alto investimento.

Por exemplo, todo o quadro pode se sentir realizado com as políticas da empresa, mas sente falta de uma garrafa de café na parte da tarde.

Ao promover essa mudança, a empresa garante que os colaboradores sintam-se ouvidos e valorizados. Assim, quando acontecer uma situação um pouco mais séria, haverá estímulo para que ela seja relatada, sendo possível corrigir o problema sem sofrer consequências mais graves.

A pesquisa de satisfação, quando aliada à análise de perfil comportamental, pode impactar diretamente a atração e retenção de talentos e servir como base para a formação de uma equipe de alto desempenho. O investimento nessas ações é muito relevante para o sucesso da empresa.

Chamamos de competência comportamental a capacidade de gerir as próprias emoções. No mercado de trabalho, a questão é tão relevante que se apresenta como um grande diferencial competitivo. Saiba mais sobre esse assunto.


 

 


Hugo Freire

Hugo produz conteúdos para ETALENT. Atuou em gestão corporativa em diversas empresas. Através das ferramentas ETALENT, descobriu seu amor pela Medicina. Foi atrás do seu sonho e hoje é nosso conteudista e correspondente na Rússia.

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