People centric, ou foco em pessoas, é uma estratégia que vem sendo adotada em muitas empresas como forma de alcançar resultados mais significativos. Afinal, com a popularização de movimentos como o RH 5.0, as organizações buscam cada vez mais formas de manter seu Capital Humano motivado, engajado e satisfeito por desempenhar suas funções. Com o passar das décadas, os profissionais, antes vistos como meras peças em sistemas complexos de produção, assumiram o papel de protagonistas nas organizações. Nada mais natural, afinal toda e qualquer empresa é formada por pessoas.

A lógica por trás dessa ideia é bastante simples. Ela parte do princípio de que o sentimento de reconhecimento, pertencimento, boa estrutura em relação ao ambiente de trabalho, boas relações interpessoais com os colegas e até a adequação do perfil comportamental com o cargo, por exemplo, são fatores que impactam diretamente os resultados obtidos. Afinal, uma vez que essas questões estão em ordem, o cenário mais provável é que o colaborador se sinta feliz ao trabalhar e, por isso, esteja mais disposto a encarar novos desafios, o que o torna mais criativo, engajado e aumenta o seu potencial inovador. Como o trabalho ocupa a maior parte da vida de um adulto, essa também é uma estratégia eficiente para reduzir o desgaste físico e mental.

Da mesma forma, dadas as circunstâncias, quando um profissional não se sente valorizado, faz parte de uma empresa com cultura organizacional tóxica, não sente confiança nos colegas e ainda tem que lidar com a pressão por resultados, a tendência é que, rapidamente, ele seja tomado por um sentimento de infelicidade. A consequência é que o rendimento cai, bem como a produtividade. Em casos mais graves, isso pode levar a incidências de distúrbios psicossomáticos, como o burnout, a depressão e a ansiedade. Sob essas circunstâncias, o ato de trabalhar já se torna um desafio diário.

Ao contrário do que muitos pensam, engajar as pessoas não se resume a oferecer bons salários e benefícios – estes, por sinal, depois de alguns meses, já perdem muito do seu potencial motivador. Atualmente, a saúde mental é uma das maiores prioridades para os profissionais, sobretudo de gerações mais jovens. Por isso, as empresas buscam formas de fazer uma gestão de pessoas estratégica, o que inclui a adoção de uma série de práticas focadas nas pessoas. É nesse ponto que entra o assunto do artigo de hoje. Boa leitura!

 

O que é people centric?

De forma objetiva, people centric é um modelo de gestão de pessoas em que a prioridade da empresa é o seu Capital Humano, que deve ser colocado no centro de ações, decisões e estratégias. Ou seja, a organização desenvolve um conjunto de práticas pensadas para melhorar a employee experience de seus colaboradores, uma vez que entende que, quanto melhor eles se sentem durante a jornada, mais expressivos são os resultados que são capazes de atingir. Além disso, empresas que assumem esse tipo de mentalidade entendem que os profissionais são mais importantes do que os processos, o que impacta positivamente o desenvolvimento de relacionamentos e o sentimento de colaboração. Dessa forma, os ambientes de trabalho se tornam mais saudáveis, os conflitos diminuem drasticamente e a retenção de talentos aumenta.

Em uma perspectiva empresarial centrada em pessoas, a ideia é não focar exclusivamente em metas e, sim, investir nos profissionais para que todos os outros componentes da empresa tenham sucesso. Afinal, como mencionamos, quem trabalha com a saúde mental em dia, satisfeito e motivado consegue realizar suas atividades laborais de forma ainda mais efetiva. E diversas pesquisas já atestam o resultado desse tipo de conduta.

De acordo com este estudo realizado pela IBM e Workhuman, as organizações que assumem os lugares de topo quando o assunto é experiência do colaborador conseguem dobrar o seu percentual de vendas e até triplicar o retorno em ativos quando comparadas às que figuram níveis mais baixos nos rankings. Já esta pesquisa realizada pela Harvard Business Review foca nos impactos de altos níveis de estresse e falta de motivação no trabalho. De acordo com o estudo, organizações com níveis menores de engajamento têm produtividade de 18%, lucratividade de 16%, crescimento de empregos de 37% e até mesmo preço de ações 65% menores em comparação com organizações onde os profissionais são mais valorizados. Isso sem mencionar o fato de que o absenteísmo e os acidentes de trabalho, que muitas vezes estão relacionados ao estresse, também são muito mais expressivos em empresas com essas dinâmicas.

Além disso, quando uma empresa elege o Capital Humano como a sua maior prioridade, ela aumenta a sua responsabilidade com os profissionais, uma vez que oferece suporte e desenvolvimento, além de um tratamento capaz de fazer com que eles se sintam respeitados e agradecidos pelo emprego. O people centric garante que os profissionais tenham liberdade e autonomia para desenvolver seus trabalhos e que desenvolvam uma mentalidade colaborativa, o que é muito efetivo para gerar sinergia entre as equipes. É válido ressaltar, no entanto, que isso não significa a ausência das lideranças – muito pelo contrário, até. Para que tudo funcione da melhor forma possível, é importante que essa perspectiva seja endossada pelos líderes.

A origem desse modelo de gestão

O foco em pessoas é uma tendência atual, mas não é exatamente uma ideia inovadora. Isso porque, há um bom tempo, as empresas entendem que os profissionais são o seu principal ativo e os grandes responsáveis pelos resultados alcançados. A questão é que, décadas atrás, quando as tecnologias ainda não haviam chegado ao patamar de desenvolvimento que têm hoje, os modelos de negócio envolviam produção em massa. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso ficou muito evidente a partir de movimentos como o Fordismo e o Taylorismo que, apesar de contarem com diferenças em relação à forma com que os colaboradores eram integrados às máquinas, eram voltados para a produção em larga escala.

Nesse contexto, os funcionários eram, sobretudo, mão de obra – no sentido braçal da expressão. Para as empresas, eles funcionam como um recurso a ser gerenciado, o que não precisava ser feito de forma estratégica. Contudo, conforme a economia global foi ganhando escopo e a tecnologia se tornou cada vez mais importante no cenário competitivo, esse modelo ficou obsoleto. Hoje em dia, é mais comum encontrar empresas que adotam estratégias de produção mais cadenciadas e que se aprimoram nos serviços oferecidos. Atualmente, há também uma preocupação maior com os fatores ambientais, o que também exige um modelo mais inteligente de produção – que vai além de simplesmente extrair recursos da natureza descontroladamente para produzir e vender.

Por isso, as organizações mudaram a forma com que enxergam o seu Capital Humano e têm adotado ações para tornar as equipes mais produtivas, motivadas e engajadas. Isso inclui o desenvolvimento dos colaboradores, treinamentos e construção de ambientes saudáveis – além de salários e benefícios competitivos, evidentemente. Assim, as empresas conseguem aumentar a produtividade de seus profissionais sem provocar desgastes. Dessa forma, é possível gerir a empresa de forma orgânica, com setores interconectados, onde todos trabalham em prol de objetivos em comum.

 

A diferença entre people centric e customer centric

People centric e customer centric são modelos de negócio que funcionam a partir de lógicas muito parecidas. Contudo, a principal diferença entre esses conceitos é que, enquanto um é focado no Capital Humano da empresa, o outro se baseia principalmente nos seus clientes. Isso inclui centralizar o planejamento estratégico da empresa no consumidor, ou seja, tudo que é feito pela organização deve ser pensado de forma a oferecer uma experiência positiva ao cliente final.

Algumas empresas defendem que o foco em pessoas inclui os clientes, o que não é uma perspectiva completamente equivocada. Contudo, quando falamos sobre empresas que seguem modelos centrados nos consumidores, estamos nos referindo a organizações que investem fortemente em estratégias de conversão e na jornada de compra dos produtos ou serviços. Isso acontece desde o primeiro contato, quando um indivíduo ainda é um suspect (cliente em potencial), e perpassa todas as fases de negociação e pós-venda. E, em algum ponto, essa priorização pode acabar entrando em conflito com as premissas do foco em pessoas. Em uma situação hipotética, se um cliente ofende ou agride verbalmente um profissional, a conduta da empresa pode ser completamente diferente dependendo de seu alinhamento em termos de valores e prioridades.

Enquanto no people centric os dados obtidos através de recursos como o people analytics são usados para criar uma experiência do colaborador positiva, garantindo uma jornada de trabalho mais saudável, na lógica customer centric, esse tipo de levantamento é feito para mapear vontades e criar estratégias mais eficientes para vendas. Isso inclui, por exemplo, identificar o estilo comportamental, as preferências, desejos, metas e empecilhos, a fim de criar e oferecer produtos que possam solucionar aquelas dores. Enquanto empresas com foco em pessoas objetivam garantir altas taxas de produtividade através de boas experiências de trabalho, as focadas em clientes objetivam fidelizar o público oferecendo boas experiências de compra. Vale ressaltar, contudo, que é possível equilibrar esses fatores para abarcar esses dois objetivos.

 

A importância do foco em pessoas e impactos na cultura organizacional

Quando o foco em pessoas faz parte da cultura organizacional de uma empresa, os impactos são imensamente positivos. Isso porque os colaboradores se sentem mais motivados a trabalhar, uma vez que entendem que a organização se preocupa com o seu bem-estar, qualidade de vida durante a jornada e com seu desenvolvimento profissional. Isso, por si só, é um fator muito importante para que as pessoas sintam que não estão trabalhando apenas por obrigação ou que não têm valor para a empresa.

A ideia, nesse caso, é que desenvolvam um sentimento de pertencimento ao fazerem parte de uma cultura que os valoriza e que faz questão de oferecer as melhores condições de trabalho possíveis. Essa perspectiva humanizada é um grande diferencial – afinal, as pessoas não são máquinas nem deveriam ser pressionadas para produzir como tal. Com ela, as empresas conseguem atingir altas taxas de produtividade e de retenção de talentos, uma vez os profissionais se sentem genuinamente felizes e estimulados ao realizar suas funções.

Além disso, as culturas com foco em pessoas criam ambientes organizacionais mais diversificados, já que eles são compostos por profissionais de realidades distintas, bem como etnias, orientações sexuais, gêneros e idades. Quando esse tipo de grupo é formado, o potencial para inovação aumenta muito – afinal, são diversas perspectivas se encontrando e contribuindo em prol de um objetivo comum. Quando o Capital Humano é formado majoritariamente por um único perfil social, econômico ou de gênero, é natural que as vivências sejam muitos semelhantes e que os horizontes diminuam.

 

Os benefícios do foco em pessoas

Melhora na qualidade de produtos e serviços

Como mencionamos, pessoas felizes trabalham mais, melhor e se desgastam menos, tanto em termos emocionais quanto psicológicos. Ao garantir que o profissional se sinta valorizado, que esteja em um ambiente de trabalho saudável e que seja estimulado a desenvolver todo o seu potencial, a empresa está, indiretamente, adotando uma conduta que também melhora a qualidade dos serviços e produtos que oferece. Sob essas condições, as chances de que o Capital Humano trabalhe com mais empenho e qualidade aumenta muito.

Uma forma interessante de acompanhar os níveis de felicidade e engajamento dos profissionais é através do uso de ferramentas como o Mapeamento do Clima Comportamental. Esse recurso permite que os gestores fiquem atentos tanto à satisfação quanto a questões que impactam esse ponto, como a adequação comportamental entre cargos e indivíduos. Quando usado com este propósito, esse tipo de análise é bastante eficiente para entender como a empresa pode melhorar a qualidade de seu serviço.

Para saber mais sobre o Mapeamento do Clima Comportamental, clique aqui.

Maior produtividade e aumento na taxa de retenção

A produtividade também tem um crescimento significativo sob essas circunstâncias. Afinal, quando os pontos mencionados previamente estão alinhados, é natural que questões como foco, gestão de tempo e até o reconhecimento de prioridades, fundamentais para que os profissionais atinjam um alto desempenho, se consolidem com mais naturalidade.

Em médio prazo, esses fatores resultam no aumento da taxa de retenção de talentos. Afinal, não há motivos para querer sair da empresa se o profissional se sente bem e entende que suas necessidades são contempladas ali. Vale sempre lembrar que, para as organizações, esse é um sinal muito positivo, uma vez que índices altos de turnover trazem prejuízos financeiros, assim como no fluxo de trabalho.

Fortalecimento da marca empregadora

Outros fatores que sofrem impactos positivos com o people centric são a reputação da organização e sua capacidade de atrair novos talentos. Em tempos de internet e redes sociais, os candidatos têm enorme facilidade de acessar informações e avaliações sobre as empresas, o que pode fazer tanto com que eles desenvolvam o desejo de trabalhar na organização quanto percam a vontade de vez. E quando a empresa preza por oferecer uma experiência saudável para o profissional, a primeira opção é bem mais provável.

Quando os colaboradores de uma organização estão satisfeitos, eles a divulgam espontaneamente, seja em seus perfis nas redes sociais ou em conversas com outras pessoas. Esse processo, que é chamado employer branding, ou marca empregadora, é um dos mais eficazes para atrair olhares de admiração e fazer com que pessoas de fora criem o desejo de trabalhar na empresa. Em futuros processos de recrutamento e seleção, isso pode fazer uma grande diferença.

Ambiente de trabalho e clima organizacional saudáveis

Ambientes organizacionais com pessoas felizes também têm ganhos significativos, uma vez que estimulam as relações interpessoais. Isso significa menos conflitos, mais harmonia, entrosamento e sinergia. Ademais, esse tipo de conduta incentiva os profissionais a serem mais colaborativos, solícitos e empáticos uns com os outros. Quando inseridas nesse meio, as pessoas têm mais facilidade de se desenvolverem profissionalmente, sem fazer grandes sacrifícios. Para gestões baseadas em pessoas, ter bons ambientes e um bom clima organizacional são prioridades irrefutáveis.

Fidelização de clientes

O resultado de todas essas questões chega aos clientes, que recebem produtos e serviços com mais qualidade. Além disso, quando as empresas adotam condutas que misturam o people centric e o customer centric, trazendo seus esforços também para a construção de uma jornada positiva com o consumidor, é natural que ele se sinta encantado e valorizado ao entrar em contato com a organização. Por isso, oferecendo uma experiência exclusiva e customizada, é mais fácil fidelizar o consumidor final.

 

Como funciona o people centric?

O people centric não segue uma receita pronta e pode ser adaptado à realidade de cada empresa. Por isso, esse modelo não funciona de uma única forma, ainda que existam alguns conceitos em comum na hora de implementá-lo.

Dentre eles, destacamos:

  • People analytics: esse processo reúne as atividades de coleta, organização e análise de dados e informações a respeito dos profissionais de uma organização. Para realizar um modelo de gestão baseado em pessoas, é preciso levantar informações diversas sobre as pessoas;
  • Tecnologia e automação de processos: principalmente no que diz respeito à coleta de dados de profissionais e clientes;
  • Decisões participativas: a participação dos profissionais nos processos de tomada de decisão deve ser uma prioridade. Afinal, todos precisam ter espaço e autonomia para se desenvolverem e crescerem;
  • Equipes multifuncionais: a colaboração é uma soft skills que se faz muito presente nesse modelo de gestão. Isso inclui percepção de que o trabalho de um profissional não se restringe às suas atribuições – sempre que possível, ele pode (e deve) ajudar os colegas;
  • Feedback: a comunicação entre líderes e liderados é essencial para que o foco nas pessoas funcione. Isso ajuda a aperfeiçoar produtos, estratégias e serviços, além de alinhar a atuação no ambiente de trabalho.

Qualquer empresa pode ser people centric?

Como a ideia do people centric é, basicamente, estabelecer o foco nas pessoas, qualquer organização pode adotar esse modelo de gestão. Contudo, para que isso seja viável, é preciso ter organização, metodologias, alinhamento com as lideranças e, evidentemente, dispor dos recursos estruturais e tecnológicos para tal. Vale lembrar, por exemplo, que estabelecer o foco na experiência do colaborador também é garantir que ele seja bem remunerado e tenha benefícios competitivos. Por isso, é fundamental que a empresa avalie e tenha um bom planejamento para realizar essa mudança.

 

7 dicas para estabelecer uma cultura people centric

Trazer uma perspectiva centrada em pessoas para uma empresa não é uma tarefa simples que vai acontecer da noite para o dia. Para que isso seja feito da melhor forma possível, é preciso estabelecer estratégias e ter cuidado com alguns pontos específicos. Dentre algumas dicas importantes, destacamos:

Valorize a experiência

Valorizar a experiência do colaborador exige que a empresa ofereça as melhores condições possíveis para trabalhar. É preciso que as lideranças sejam acessíveis, ofereçam feedbacks e escutem o que os colaboradores têm a dizer, além de oferecer oportunidades para que eles se desenvolvam. Já quanto aos clientes, é preciso desenvolver formas de tornar sua jornada mais fácil, ágil e assertiva. Em ambas as circunstâncias, a empatia por parte da organização é fundamental. Afinal, apenas se colocando no lugar de clientes e profissionais, elas conseguem avaliar se a experiência é positiva de fato.

Avalie a cultura organizacional

Ao contrário do que muita gente pensa, a cultura organizacional de uma empresa não é algo estático – ela pode e deve ir se adequando às demandas e necessidades ao longo do tempo. Isso inclui adicionar fatores que funcionam e que sejam positivos para o Capital Humano, assim como eliminar os que não geram bons resultados. Para implementar uma cultura centrada em pessoas, é preciso fazer a avaliação interna e identificar o que deve ser aprimorado para que o novo modelo funcione.

Priorize e desenvolva os colaboradores

Priorizar pessoas em vez de processos requer investir no potencial e nas habilidades de cada profissional. Para isso, é muito importante que as empresas adotem práticas como criar planos de desenvolvimento individual (PDIs), planos de carreira, fazer pesquisas internas sobre a satisfação dos colaboradores e oferecer treinamentos para que eles desenvolvam suas habilidades.

Invista no comportamento

O comportamento é parte fundamental de um modelo de gestão focado em pessoas. Conhecendo e entendendo o perfil e as tendências comportamentais de seus colaboradores, a empresa consegue atribuir os cargos de forma mais assertiva e ecologicamente humana. Essa é uma preocupação extremamente relevante para garantir que os colaboradores se sintam bem ao desempenharem suas tarefas, uma vez que é muito mais fácil fazer isso quando a natureza das atividades é compatível com o estilo comportamental do profissional. Mas, para cruzar esses dois fatores com segurança e garantir o melhor alinhamento entre função e profissional, é fundamental usar um bom software de gestão de pessoas, como o Etalent PRO.

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Ofereça salários e benefícios competitivos

Por mais que, isoladamente, esses fatores não garantam uma boa experiência para o colaborador, não há dúvida de que são muito importantes. Além de estimular o sentimento de valorização nos colaboradores, remunerações competitivas podem fazer com que o profissional renuncie a ter que trabalhar em outros lugares para complementar sua renda. Como resultado, ele tem mais tempo para dedicar ao lazer, o que melhora sua saúde mental – e a empresa também ganha. Quanto aos benefícios, eles podem funcionar como motivadores (uma viagem caso o profissional bata as metas, por exemplo) e como um fator de peso para a retenção dos talentos. Afinal, isso é algo que os profissionais sempre vão considerar na hora de se candidatarem a novas vagas.

Treine lideranças

Nesse cenário, as lideranças assumem papel extremamente importante. O modelo de gestão centrado em pessoas requer que líderes sejam acessíveis, apoiem os colaboradores e encontrem a melhor forma de liderá-los – se possível, utilizando como base o comportamento. Nesse sentido, a liderança comportamental faz toda a diferença.

Incentive jornadas equilibradas e a saúde mental

Priorizar a saúde mental dos profissionais também é uma questão de peso na hora de implementar uma cultura focada em pessoas. Afinal, quando este fator está desequilibrado, é natural que as consequências sejam péssimas tanto para o colaborador quanto para a empresa. Por isso, é importante que a organização seja uma aliada, promovendo práticas voltadas para o bem-estar e qualidade de vida. A adoção de programas de saúde mental, políticas de flexibilidade, auxílio psicológico e financeiro, além de metas tangíveis, são algumas ações que podem ser adotadas para ajudar nesse aspecto.

A cultura centrada em pessoas é uma tendência global, mas não deve ser implementada sem estratégias bem definidas. É preciso que as empresas se certifiquem e se programem para implementar esse modelo de gestão em sua cultura organizacional. No entanto, uma vez que isso se torna viável, fica mais fácil aumentar a produtividade de forma orgânica e sustentável, sem esgotar o Capital Humano. Afinal, pessoas felizes trabalham mais e melhor. Por isso, qualquer empresa que deseje manter a competitividade no mercado deve investir, sobretudo, no bem-estar de seus profissionais.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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