O Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) é uma pauta que vem ganhando popularidade nos últimos anos. Isso porque, atualmente, as relações estabelecidas entre as empresas e seu Capital Humano são bem diferentes do que acontecia décadas atrás, quando as pessoas eram consideradas apenas peças de enormes sistemas de produção. Depois de movimentos como o RH 5.0 e a popularização da gestão humanizada, ficou evidente que investir na felicidade das pessoas traz ganhos expressivos em termos de rentabilidade, produtividade e lucratividade. Afinal, quanto estão satisfeitas, a tendência é que as pessoas trabalhem mais, melhor e se desgastem menos ao exercerem suas funções.

Desde então, muitas empresas vêm direcionando os esforços para criar ambientes de trabalho saudáveis e melhorar não só a qualidade de vida dos colaboradores, mas também seu bem-estar e saúde mental. Contudo, apesar dessas medidas serem fundamentais para criar um fluxo de trabalho positivo, isoladamente, elas não são o suficiente para garantir o sucesso da organização, tampouco a retenção dos talentos. Isso porque existe outro fator fundamental para conquistar resultados mais expressivos e engajamento interno: os processos de treinamento e desenvolvimento (T&D). É necessário investir no aprimoramento das habilidades do Capital Humano, sejam hard skills (competências técnicas) ou soft skills (comportamentais), não só para aumentar a sua capacitação, como também para fazer com que os profissionais se sintam valorizados pela empresa.

Nesse sentido, contar com planos de carreira bem estruturados é essencial. Contudo, também é preciso estar atento às habilidades que cada profissional precisa desenvolver para que seja possível alçar voos cada vez mais altos. É nesse ponto que entram os PDIs, que podem ser aplicados tanto por empresas que desejam aprimorar as competências do Capital Humano, quanto por profissionais que querem desenvolver habilidades específicas de maneira estruturada. Confira, neste artigo, tudo sobre Planos de Desenvolvimento Individual. Boa leitura!

 

O que é um Plano de Desenvolvimento Individual?

De forma objetiva, o Plano de Desenvolvimento Individual, também conhecido como PDI, é um recurso pensado para aprimorar os conhecimentos, comportamento e habilidades de uma pessoa, especialmente no contexto profissional. Utilizar essa ferramenta é importante para auxiliar o indivíduo em sua jornada rumo aos objetivos de curto, médio ou longo prazo, já que o PDI alinha os interesses do colaborador com as metas da empresa. Isso inclui desenvolver planos de ação para colocar essas questões em prática, considerando sempre as habilidades que precisam ser desenvolvidas para que o objetivo em questão seja alcançado.

Para entender o funcionamento de um PDI, basta recorrer a uma analogia simples. Da mesma forma que a compra de um carro, por exemplo, requer planejamento, estudo e organização financeira para que seja feita de uma maneira responsável, desenvolver-se profissionalmente também demanda esse tipo de cuidado. Nesse sentido, o PDI funciona como um mapa que orienta um profissional rumo ao desenvolvimento de suas competências, explicitando sempre o que precisa ser aprimorado. Por isso, sua principal função é fazer com que o indivíduo alcance os objetivos nos mais diversos aspectos da vida.

Os PDIs podem ser utilizados com foco na carreira profissional ou mesmo na vida pessoal. Se o objetivo de uma pessoa for, por exemplo, aprimorar a fluência em um idioma para fazer uma viagem, ela pode utilizar um PDI para organizar suas estratégias de estudo. Dessa forma, ela pode organizar os tipos de tarefas que precisa cumprir para que tenha progresso e, se possível, pedir para que alguém fluente na língua avalie o seu desempenho.

Seja qual for o contexto ou a utilização escolhida, o importante é que os PDIs sejam personalizados e que se adequem às necessidades de cada pessoa, respeitando seus objetivos e seu ritmo de aprendizado.

Nas empresas, a utilização de PDIs também é proveitosa para maximizar a capacidade das equipes e melhorar o engajamento entre elas. Afinal, além dos colaboradores sentirem que a empresa os valoriza quando investe no seu desenvolvimento, essa é uma forma de garantir que os times tenham as habilidades necessárias para atender aos interesses da empresa. Isso inclui processos como o upskilling, termo referente ao aprimoramento de competências que o profissional já tem, e o reskilling, que é uma “requalificação”, com o intuito de fazer com que os profissionais expandam seu leque de competências e se tornem mais versáteis.

Vale ressaltar, no entanto, que os objetivos do PDI só podem ser cumpridos com alguns requisitos prévios. É fundamental que haja comprometimento por parte do colaborador, apoio de seu gestor e a participação ativa por parte do departamento de RH. A atuação do setor, inclusive, é muito importante para reunir informações sobre o colaborador em questão e definir, a partir de seu perfil comportamental, a melhor forma de ajudá-lo a se desenvolver.

 

A importância de elaborar um PDI

Comumente, os Planos de Desenvolvimento Individual são criados com objetivos pré-definidos, que variam de acordo com as necessidades da empresa ou os desejos dos profissionais. Por isso, os focos são bem variados – aprimorar habilidades interpessoais, aumentar a versatilidade, preparar equipes para a execução de novos projetos ou treinar os profissionais para uma promoção são alguns exemplos de situações em que essa ferramenta faz toda a diferença.

Por isso, os PDIs são um recurso que traz benefícios importantes tanto para empresas quanto para os colaboradores. Entre eles, elencamos:

Vantagens para profissionais

Aprimoramento de habilidades

Conforme mencionado, o maior objetivo de um Plano de Desenvolvimento Individual é servir como um mapa para que as pessoas aprimorem suas competências, sejam parte de suas ambições pessoais ou profissionais. Em ambos os casos, os PDIs podem ajudar com a organização e a gestão de tempo, além de apresentar visualmente essas metas utilizando elementos gráficos, de forma semelhante ao que acontece com os mapas mentais. Saber de antemão quais etapas precisam ser cumpridas ajuda a melhorar os resultados. Esse é o primeiro passo para atingir a alta performance.

Motivação para progredir

A percepção de progressão é uma grande motivadora quando o assunto é desenvolvimento individual. Uma vez que colaboradores observam que estão aprimorando as competências, a tendência é que eles se sintam encorajados para dar sequência ao processo, sempre tentando subir um degrau a mais do que no dia anterior. Por isso, é importante que estejam sempre monitorando os próprios resultados e tenham acompanhamento constante de gestores, além de fazer avaliações de desempenho periódicas.

Clareza no desenvolvimento

Para muitas pessoas, o processo de desenvolvimento pode ser algo subjetivo e pouco palpável. Por mais que soe contraditório, há quem tenha dificuldade de mensurar o quanto progrediu ou ainda precisa progredir. Contudo, os PDIs permitem enxergar esse processo de forma sistêmica, o que faz com que a ideia de desenvolvimento seja mais clara para os colaboradores. Quando essa ferramenta é colocada em prática, é possível utilizar seus recursos para reconhecer quais habilidades, competências ou atitudes rotineiras precisam de mais atenção para que o profissional alcance um novo patamar de expertise e eleve o grau da atuação da empresa como um todo.

Autonomia

No contexto corporativo, a autonomia diz respeito à capacidade dos profissionais de gerir sua rotina laboral, incluindo a liberdade para tomar decisões e para imprimir o seu ponto de vista no que está sendo feito. Com a utilização dos PDIs, um profissional se torna muito mais consciente quanto ao seu processo de desenvolvimento e consegue identificar as oportunidades que lhe são dadas com mais facilidade, o que o estimula a tomar atitudes mais autônomas.

Além disso, é fundamental que ele aprenda a se sentir confortável tomando decisões, uma vez que a adoção de uma postura ativa e protagonista no processo de desenvolvimento é fundamental.

Vantagens para empresas

Potencialização de competências

O PDI é uma forma interessante de potencializar as competências dos colaboradores. Isso porque esse tipo de recurso propõe a identificação dos pontos fortes de um profissional, bem como os que precisam de atenção. Dessa forma, é possível realizar um processo de desenvolvimento mais assertivo e direcionado, que leva em conta as aptidões e foca em aprimorá-las de acordo com a necessidade da empresa e com o interesse do profissional em questão. Assim, uma relação de ganha-ganha é estabelecida entre as partes.

Retenção de talentos

O turnover, também conhecido como taxa de rotatividade, é a relação entre a quantidade de profissionais que deixam uma empresa e os que chegam a ela em um determinado período de tempo. Como as demissões geram custos para as organizações e colaboradores novos precisam de tempo para que consigam alcançar maiores níveis de produtividade, é muito importante que a empresa invista na retenção de seus talentos. A implementação dos PDIs, em conjunto com salários e benefícios competitivos e um bom clima organizacional, faz com que os níveis de satisfação e engajamento do Capital Humano aumentem e, assim, a quantidade de profissionais pedindo demissão diminui significativamente.

Melhorias na reputação da empresa

A reputação de uma empresa no mercado competitivo vai muito além dos resultados que ela consegue obter. Um dos principais fatores que influenciam a organização como a marca empregadora é a chamada employee experience, ou seja, a jornada de seus profissionais enquanto colaboradores da empresa. Em tempos de internet e redes sociais, é bem fácil encontrar informações sobre a experiência de trabalho das pessoas enquanto funcionários de uma empresa, o que pode ser positivo ou negativo, dependendo de como elas encaram a situação. Contudo, como os PDIs suportam desenvolvimento profissional, trazendo o sentimento de valorização aos colaboradores, a tendência é que eles ajudem a construir uma imagem positiva da empresa perante o mercado.

Alinhamento entre empresa e colaborador

Como mencionamos, o PDI também oferece um meio para alinhar os interesses do colaborador às necessidades da empresa. Contudo, vale sempre ressaltar que esse processo precisa ser realizado a partir do diálogo aberto, para que as expectativas fiquem claras para todos os envolvidos. De nada adianta forçar o profissional a desenvolver habilidades que não lhe interessam ou mesmo que escapam das características naturais de seu perfil comportamental.

 

Como fazer um PDI?

Elaborar um Plano de Desenvolvimento Individual requer que a organização (ou a pessoa, caso o faça por conta própria) siga algumas etapas específicas, para ter o melhor aproveitamento possível. Destacamos os seguintes passos:

1. Analise o cenário

O primeiro passo para criar um PDI é entender a situação em que a pessoa se encontra. Nesse ponto, é importante estar atento a questões como o desempenho atual, tal qual aonde o profissional deseja chegar. Esse tipo de questionamento vai ajudar a explicitar quais competências precisam ser desenvolvidas nesse percurso, para que os objetivos se concretizem. Nesse ponto, é interessante utilizar avaliações de desempenho, além de recursos como a Matriz 9Box e Cubo de Competências.

Para saber mais sobre o Assessment Center, clique aqui.

2. Defina as metas

O principal objetivo de um PDI é ajudar uma pessoa a se desenvolver tendo em vista um objetivo específico, tal como conquistar um cargo ou uma meta pessoal, por exemplo. Por isso, depois de entender a situação, o segundo passo para elaborar um PDI é definir o ponto de chegada desse processo. No caso das empresas, é importante que os gestores conversem com os profissionais para entender como alinhar a vontade deles com as necessidades da organização. Assim, será possível criar metas palpáveis e que os estimulem a se desenvolverem.

Uma dica importante neste ponto é criar um objetivo geral e destrinchá-lo em pequenos passos para que seja mais fácil concretizá-lo. Se a meta principal for aprimorar a escrita, por exemplo, é importante que o profissional cumpra pequenas ações voltadas para isso, como ler mais livros, escrever pequenos textos com intencionalidades distintas, expandir o vocabulário e por aí vai… Essa estratégia é valiosa para que tanto o profissional quanto seu gestor acompanhem o progresso.

3. Identifique pontos fortes e os que precisam de atenção

Fazer um mapeamento das competências também é muito importante para elaborar um PDI. Isso inclui analisar os pontos de destaque e os que precisam de mais atenção em equipes inteiras, no caso das empresas, ou em um indivíduo, caso o PDI seja feito por conta própria. Isso porque, para garantir que o plano tenha sucesso, é preciso aprimorar as habilidades que já são bem desenvolvidas e, também, ficar atento às vulnerabilidades que podem ficar explícitas em um momento futuro. Para essa finalidade, relatórios comportamentais são recursos muito úteis.

Para saber mais sobre Relatórios Comportamentais, clique aqui.

4. Estabeleça um cronograma

Uma vez definidos os objetivos, é importante estabelecer um cronograma para que eles sejam conquistados. Contudo, isso não deve levar em conta apenas uma data para que a meta seja atingida, mas também o tempo que será gasto na rotina para que seja possível concretizá-la. É importante estar atento para não estabelecer prazos curtos e que possam causar frustração. Além disso, outro fator que deve ser levado em conta nessa etapa é o perfil comportamental da pessoa, fator que vai definir como ela lida com questões como a rotina, o gerenciamento de tempo e foco para realizar as tarefas. Todas essas variáveis devem estar previstas no cronograma.

5. Planeje as ações

Depois que as etapas anteriores forem cumpridas, é hora de planejar as ações para alcançar o objetivo. Essa é uma etapa que varia de acordo com as competências que o profissional deseja desenvolver, portanto, não há apenas uma forma de executá-la. Isso pode acontecer através de treinamentos, estudo formal, leituras de livros e artigos ou simplesmente tentando colocar a habilidade em prática no dia a dia. O importante é que o profissional consiga sair de sua zona de conforto e tenha espaço para colocar a nova habilidade em prática.

6. Calcule os gastos necessários

Nem sempre o processo de desenvolvimento acontece gratuitamente. Na verdade, em boa parte das vezes, é preciso investir recursos financeiros para que seja possível colocar as ações do PDI em prática. Por isso, é fundamental fazer um levantamento prévio dos custos, para que haja tempo de se organizar financeiramente antes de colocar as ações em prática. Afinal, quando não há essa preocupação, existe sempre o risco de ser pego desprevenido e o andamento do PDI ficar comprometido pela falta de verba.

7. Peça e dê feedbacks

Os feedbacks são importantes para que as empresas entendam como seus colaboradores avaliam o PDI. Essa é uma boa forma de mostrar que sua progressão está sendo valorizada, bem como de identificar pontos que precisam de ajuste no plano. Além disso, esses retornos são relevantes durante as avaliações de desempenho, para que os profissionais entendam o que está sendo avaliado em sua performance e possam se aprimorar de acordo com o que a empresa necessita.

Bônus: o modelo 5W2H

Conforme mencionado, existem diversas maneiras e ferramentas para fazer um Plano de Desenvolvimento Individual. Uma que ganhou destaque pela praticidade é a técnica conhecida como 5W2H, especialmente eficaz para quem deseja fazer um PDI voltado para os objetivos pessoais.

O método consiste em fazer uma lista com perguntas e respostas relativas ao projeto em questão e suas metas específicas. O nome, inclusive, vem desta característica – afinal, as perguntas vêm do inglês, sendo cinco delas iniciadas com a letra W e as outras duas, com H.

No modelo 5W2H, o PDI é pautado pelas seguintes questões:

  • What (o quê);
  • Why (por quê);
  • Where (onde);
  • When (quando);
  • Who (quem);
  • How (como);
  • How much (quanto custa).

A ideia é construir um plano de desenvolvimento que consiga responder a essas perguntas, deixando claro o que precisa ser feito, quando, como, por quem e quanto vai custar, dentre outras possibilidades. Assim, é possível criar estratégias para direcionar as ações sem perder de vista os pontos-chave do PDI, o que ajuda a pensar em medidas ainda mais assertivas. Isso sem mencionar que a objetividade desse modelo ajuda até os mais bagunçados a se aventurarem na elaboração.

As perguntas devem responder os seguintes pontos:

  • O que será feito? – Meta de desenvolvimento, o que é preciso melhorar, qual habilidade precisa ser aprimorada, o que se deseja alcançar.
    Exemplo: Melhorar a habilidade de escrita literária.
  • Por que será feito? – Motivação para a escolha.
    Exemplo: Para publicar um livro literário.
  • Onde será feito? – Local onde o desenvolvimento individual será realizado.
    Exemplo: curso de escrita criativa híbrido, com aulas ministradas em sala de aula e exercícios em casa.
  • Quando será feito? – Tempo esperado para atingir o objetivo, além de cronogramas e gerenciamento de atividades rotineiras.
    Exemplo: O curso tem duração de 6 meses.
    No primeiro mês: estudo exclusivamente teórico (1 hora/dia).
    No segundo mês: início da prática através de exercícios (1 hora/dia)
    No terceiro e no quarto meses: leitura de livros selecionados; estudo de autores (2 horas/dia).
    No quinto e no sexto meses: prática de escrita de diversos gêneros textuais (2 horas/dia).
  • Por quem será feito? – Indicar os responsáveis por concretizar o PDI.
    Exemplo: A própria pessoa.
  • Como será feito? – Ações que serão realizadas, além de estratégias e métodos para concretizar o PDI.
    Exemplo: leitura de livros, estudo formal de literatura, escrita criativa e exercícios práticos diários de diferentes gêneros textuais.
  • Quanto vai custar? – Investimento financeiro necessário para que a habilidade seja desenvolvida.
    Exemplo: R$ 1 mil pelo curso + R$ 500 para a compra de livros para estudo + R$ 500 de custos com deslocamento e alimentação.

 

Personal Change: o programa de transformação da ETALENT

A ETALENT desenvolveu o programa Personal Change, que provoca uma imersão completa no autoconhecimento, estimulando a construção de uma visão positiva do futuro, além de alavancar resultados na carreira.

Para isso, o programa é composto por 5 módulos:

  1. Meu Talento: dedicado ao autoconhecimento. A partir da análise comportamental DISC do participante, suas forças e potencialidades são reveladas. Ele começa a se reconhecer com profundidade e entender suas reações, motivações e inclinações.
  2. Meu Mundo: dedicado ao entendimento do mundo em que o profissional vive, com todos os desafios dos tempos atuais (velocidade, mudanças, tecnologia e competitividade).
  3. Meu Trabalho: dedicado ao entendimento do ambiente profissional e das demandas do trabalho. Nele, o participante identifica seus pontos fortes e gaps do seu perfil em relação às exigências do cargo que ocupa.
  4. Meu Desenvolvimento: focado no plano de desenvolvimento do indivíduo, com ênfase nas demandas comportamentais. Identifica os obstáculos que o profissional enfrenta e como superá-los, indicando ações concretas para atingir a alta performance.
  5. Minha Visão: orienta a construção de uma visão positiva do futuro, ampliando o PDI para a realização de sonhos, elencando estratégias, cenários e objetivos.

Ao final desta jornada de autoconhecimento, o relatório do PDI é gerado automaticamente, apresentando, de forma contínua e estruturada, todas as análises, avaliações e estratégias identificadas pelo profissional para o seu próprio desenvolvimento.

Plano de Desenvolvimento Comportamental (PDC)

Como sabemos, as competências comportamentais têm ganhado especial importância nos últimos anos. Há uma máxima muito conhecida da Gestão de Pessoas: “contrata-se pelo conhecimento e demite-se pelo comportamento”. Afinal, sabemos que adquirir conhecimentos ou desenvolver habilidades é significativamente mais simples do que mudar os comportamentos naturais de um profissional.

Pensando nisso, o PDI criado pelo profissional no programa Personal Change ETALENT conta com uma seção especial dedicada exclusivamente ao desenvolvimento das competências comportamentais: o Plano de Desenvolvimento Comportamental (PDC).

Nele, a partir da comparação do perfil comportamental do profissional com o exigido para o cargo, o participante sinaliza quais subfatores devem desenvolver, indicando o foco, a característica, ações práticas, a frequência e o prazo para cada – tudo isso em uma plataforma supermoderna.

Plano de desenvolvimento comportamental1

 

Além disso, o Personal Change permite que líderes, gestores e profissionais do RH acompanhem o desenvolvimento dos colaboradores, facilitando, assim, uma gestão de pessoas mais próxima e humanizada.

O Personal Change é oferecido de forma presencial, híbrida e digital (modalidade 100% remota e com valor bastante convidativo).

Para saber mais sobre o Personal Change digital, clique aqui.

Para saber mais sobre o Personal Change híbrido, clique aqui.

Para saber mais sobre o Personal Change presencial, clique aqui.

 

Os erros comuns nos PDIs e como evitá-los

Por mais que os PDIs sejam de grande auxílio no desenvolvimento de um profissional, é importante ressaltar que eles estão sempre sujeitos a erros, principalmente quando são desenvolvidos sem levar em conta alguns pontos de atenção. Dentre eles, destacamos:

Não criar PDIs específicos para as competências desejadas

Por mais que o objetivo dos PDIs seja desenvolver habilidades previamente selecionadas, ainda há muitas empresas que elaboram planos de desenvolvimento sem identificar quais competências realmente precisam de aprimoramento. Esse tipo de ação, evidentemente, deve ser evitado. Se um profissional precisa melhorar sua fluência em uma língua estrangeira, por exemplo, de nada adianta fazer um PDI voltado para aprimorar sua habilidade com um software de design. Por isso, é extremamente importante que a empresa e o próprio colaborador tenham clareza do que precisa ser desenvolvido.

Desconsiderar a rotina do profissional

Além do interesse em desenvolver a habilidade, também é importante que a empresa converse com o colaborador antes de implementar um PDI, para entender sua disponibilidade. Dessa forma, ela pode criar ações pensando no tempo que o profissional vai ter para executá-las, sem fazer com que ele fique sobrecarregado e perca a motivação durante o processo. Existe sempre a chance de que aquele não seja o momento ideal para colocar o planejamento em prática – e isso deve ser considerado para manter a saúde mental do profissional.

Definir metas pouco palpáveis

Outro erro comum na hora de criar os PDIs é definir objetivos pouco palpáveis ou mesmo inalcançáveis. Isso porque muitos gestores acreditam que o desafio estimula os colaboradores a trabalharem mais. Contudo, existe uma chance – grande, por sinal – desse tipo de atitude desestimular mais do que incentivar, uma vez que, quando as metas estão fora de alcance, os profissionais podem esgotar sua saúde mental tentando conquistá-las, além de se sentirem frustrados caso não consigam. Outra questão que merece atenção é que o ritmo de aprendizado das pessoas é bem diferente, e também deve ser considerado na hora de traçar os objetivos. Caso contrário, os colaboradores podem (e vão) se sentir pressionados e correndo contra o próprio tempo, o que não é bom para ninguém.

Ignorar os prazos

O cronograma é parte importante de um PDI efetivo. Portanto, ele precisa ser construído a partir de prazos alcançáveis e que realmente façam jus ao tempo que uma habilidade leva para ser desenvolvida. Se os prazos são muito longos, a tendência é que o colaborador procrastine, o que pode afetar o fluxo de trabalho na empresa. Por outro lado, se eles são muito curtos, o profissional pode se sentir pressionado para cumpri-los, comprometendo, assim, sua produtividade. Por isso, é importante que os prazos sejam bem pensados e, evidentemente, que sejam levados a sério pela gestão e pelos próprios profissionais. Afinal, sempre vale lembrar que uma empresa deve funcionar como um ecossistema em que todos os setores estão alinhados – portanto, o atraso de um influencia o andamento dos demais.

Não acompanhar o progresso

O acompanhamento do progresso do colaborador é uma parte importante do PDI. Por isso, é fundamental que os gestores estejam sempre atentos aos seus liderados, propondo avaliações de desempenho, dando feedbacks e orientando-os para que o processo seja ainda mais efetivo. Deixar um colaborador seguir sozinho nessa jornada pode aumentar o tempo que ele vai levar para aprimorar sua habilidade ou, em casos mais graves, até mesmo comprometer de vez o seu desenvolvimento.

 

O Plano de Desenvolvimento Individual é um recurso essencial para empresas que desejam manter a competitividade e se destacar no mercado. Essas ferramentas permitem que a organização aprimore as habilidades de seu Capital Humano, aumentando os níveis de prontidão e a versatilidade dos colaboradores. Além disso, ao entender que a empresa investe em sua capacitação, os níveis de engajamento dos profissionais também aumentam, bem como sua satisfação no trabalho. Dessa forma, todos os resultados são impactados positivamente, uma vez que a empresa estimula o seu principal ativo: as pessoas. E é mantendo-as felizes e motivadas que os melhores resultados aparecem.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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