A liderança é, sem dúvida, um dos principais fatores responsáveis por determinar o sucesso ou o fracasso de uma empresa diante do mercado competitivo. Isso porque a escolha do modelo de gerenciamento de pessoas e até a postura dos gestores influenciam diretamente na forma com que os profissionais desempenham suas funções dentro da organização.

Quando a ideia é fazer isso a partir de métodos mais humanizados e estabelecendo o bem-estar e a qualidade de vida como prioridades, a tendência é ter colaboradores mais engajados, motivados, se sentindo respeitados e buscando trabalhar sempre mais e melhor. Isso sem mencionar a melhora na employee experience, um aspecto fundamental na construção da reputação da empresa como marca empregadora

Contudo, o contrário também acontece. Como indica essa matéria do G1, 8 em cada 10 profissionais que se demitem o fazem por conta de seus chefes. Afinal, da mesma forma que a gestão consegue afetar positivamente o desempenho do Capital Humano, quando é feita de forma desorganizada ou a partir de condutas antiéticas e hostis, a tendência é que os demais colaboradores se esgotem com mais facilidade, o que abre brecha, também, para que desenvolvam problemas de saúde mental, como a ansiedade e a depressão. Portanto, a liderança é um fator diretamente ligado à capacidade de retenção de talentos da empresa, além do potencial produtivo e do desempenho em si. 

A importância de uma liderança estratégica é uma preocupação para diversas empresas, que buscam se adequar às novas demandas e oferecer modelos de gestão mais atualizados. É nesse ponto que entra a liderança ágil, um conceito oriundo do início dos anos 2000, mas que ainda pode render bons frutos para as organizações que souberem como implementá-lo. Esse é o assunto do nosso artigo de hoje, boa leitura!

 

O que é liderança ágil?

A liderança ágil é um modelo de gestão baseado, sobretudo, na metodologia e nos princípios ágeis, que começaram a ganhar notoriedade no início dos anos 2000. A proposta é estabelecer um estilo de gerenciamento do Capital Humano mais efetivo investindo em processos contínuos de melhoria, adaptação e flexibilidade.

As premissas são baseadas nas descritas no chamado Manifesto Ágil, um documento publicado em 2001, que descrevia práticas ágeis relacionadas ao processo de desenvolvimento de softwares. 

Evidentemente, por conta da diferença entre as áreas, nem todos os princípios puderam ser reproduzidos ao pé da letra na liderança ágil, mas eles foram adaptados para o novo contexto. Por isso, entre algumas das principais características defendidas, estão a visão sistêmica, a facilitação nas interações, a valorização das competências comportamentais (ou soft skills) e o autodesenvolvimento contínuo, dentre outras. 

Através da defesa desses valores, a ideia é mudar a cultura organizacional das empresas para seguir as tendências globais e manter o alto nível de agilidade. Nas organizações, além desse modelo trazer ganhos expressivos em termos de competitividade e lucratividade, ele também é bastante interessante para o Capital Humano. Afinal, como está diretamente relacionado à implementação de uma gestão humanizada, empoderadora e altamente eficiente em engajar os profissionais, também pode render bons frutos na hora de melhorar a qualidade de vida no ambiente corporativo. 

Um fato curioso sobre a liderança ágil é que ela surge a partir dos desdobramentos de discussões a respeito das práticas obsoletas do mercado de tecnologia do início do milênio. Em 2001, um grupo com 17 nomes influentes da área de Tecnologia da Informação (TI) criaram o já mencionado Manifesto Ágil, que descrevia uma série de práticas de abordagens alternativas (e mais eficientes) para o desenvolvimento de softwares. Mais tarde, aqueles mesmos princípios foram adaptados e aprimorados até se tornarem úteis e aplicáveis ao processo de gestão de pessoas. 

A diferença entre a liderança ágil e a tradicional

Para entender a diferença entre a liderança ágil e modelos mais tradicionais, é preciso, antes de qualquer coisa, entender o que a figura do líder representa para o mercado corporativo – e isso envolve avaliar o seu surgimento. Quando esses profissionais passaram a ocupar espaço no mercado, ainda no século passado, a principal atribuição era a de administrar o negócio, chefiando e direcionando os demais profissionais. Contudo, dadas as evoluções na tecnologia, na gestão de pessoas e até mesmo no crescimento da influência das empresas no sistema econômico dos países, cumprir apenas esse papel já não é mais o suficiente. 

Hoje em dia, sabe-se que esse modelo mais tradicional de liderança – com chefes distantes, que privilegiam a imposição de regras e pouco se envolvem com os colaboradores – pode acabar minando a produtividade de suas equipes. 

Isso é o oposto do que prega a liderança ágil que, como mencionamos, é voltada para tendências capazes de tornar as empresas ainda mais produtivas. Neste contexto, a agilidade está diretamente relacionada às práticas que visem ao crescimento das equipes, à transformação das pessoas e que mantenham a motivação e o engajamento em alta. Acolhimento, valorização, humanização e aprendizado contínuo são alguns dos pilares dessa metodologia, o que já a torna bem diferente do modelo tradicional. Vale sempre ressaltar que existe diferença entre os conceitos de chefia e de liderança e, nesse contexto, isso fica ainda mais evidente. 

 

Como surgiu a liderança ágil?

Como mencionamos, os conceitos da liderança ágil então diretamente vinculados aos valores e princípios do Manifesto Ágil, que defende um modelo de desenvolvimento mais assertivo de softwares. O documento, em si, foi criado porque, na época, um grupo de desenvolvedores passou a enxergar uma série de problemáticas a respeito da forma com que trabalhavam. O ato de entregar um sistema depois de um período extenso de tempo – um ano, por exemplo – era comum na indústria. No entanto, os profissionais notaram que, dentro do mercado da tecnologia, um gap temporal significativo prejudicava a eficiência do projeto, já que, no momento em que eles chegassem ao resultado final, havia a possibilidade de que já estivesse obsoleto. Considerando o contexto e a velocidade com que as tecnologias se desenvolviam em 2001, isso não era nada impossível. 

Outra questão que entrou em discussão era o fato de que, quando os desenvolvedores passavam um longo tempo trabalhando no produto e o entregavam de uma vez, era comum lidar com uma extensa quantidade de bugs, o que piorava ainda mais a situação. Afinal, apesar de todo o tempo dedicado, era como se nunca entregassem o produto verdadeiramente pronto e, conforme iam tentando consertar o que havia de errado, mais problemas apareciam. Nessas circunstâncias, o prazo se estendia ainda mais, virando uma grande bola de neve. 

Por conta desses fatores, surgiram, então, ideias que apontavam para novas formas de desenvolver softwares, estabelecendo uma cultura diferente. Evidentemente, isso não aconteceu de um dia para o outro; foram necessários anos para que o grupo de desenvolvedores se alinhasse, entendesse quais eram as necessidades em comum e conseguisse formular uma solução para os problemas. 

Entre as principais mudanças propostas pelo movimento, estavam as ideias de priorizar as necessidades dos clientes e fazer entregas regulares, em vez de só entregar o projeto quando estivesse finalizado. Além dessas medidas permitirem que esses profissionais recebessem feedbacks diretos, eles já conseguiam identificar quais tipos de bugs e correções deveriam fazer, o que garantia um processo de refinamento otimizado. Dessa forma, também era possível implementar, durante o desenvolvimento, as inovações que surgissem no mercado. Essa foi uma maneira de garantir que, quando o produto estivesse pronto, ele já estivesse otimizado e seguindo as tendências mais atuais. 

As considerações do grupo de desenvolvedores geraram o Manifesto Ágil, que foi sendo adaptado até virar a base de diversas metodologias e frameworks. O Kanban, o Scrum e a Liderança Ágil são alguns exemplos de ramificações dessas ideias, sendo desenvolvidas com o passar das décadas e das necessidades específicas de cada área. 

 

Quais são os valores e princípios da liderança ágil?

De forma objetiva, a liderança ágil pode ser considerada o modelo de gestão de pessoas baseado no método ágil, e isso pode ser observado já na descrição de princípios da agilidade corporativa. Questões como a prioridade aos profissionais e clientes acima das ferramentas, colaboração, abertura às inovações e mudanças, entregas rápidas e contínuas, valorização do suporte e da confiança são características que podem ser encontradas nos manuais de metodologia ágil e que foram replicadas na versão voltada para gestão estratégica de pessoas.  

Entre os valores específicos da liderança ágil definidos no manifesto do movimento, criado para orientar os líderes na prática de uma organização com cultura de agilidade, encontramos: 

  1. Visão do todo mais que uma visão por partes;
  2. Facilitação mais que imposição;
  3. Competências emocionais mais que somente competências técnicas;
  4. Orientação por propósito mais que orientação por demanda;
  5. Inovação e flexibilidade mais que rigidez;
  6. Relações humanizadas com diversidade e inclusão mais que gestão de recursos;
  7. Autonomia, orientação e desenvolvimento de pessoas mais que controle e comando;
  8. Comunicação clara e escuta ativa mais que comunicação padronizada;
  9. Autodesenvolvimento contínuo mais que zona de conforto;
  10. Celebração mais que obrigação.

Embora os princípios não estejam descritos no manifesto, Pia-Maria Thorén, autora do livro “Agile People: A Radical Approach for HR & Managers (That Leads to Motivated Employees)” (2017) e fundadora de uma rede global homônima, sugere 6 princípios para esse modelo de gestão de pessoas. São eles: 

  • Propósito: esse deve ser o início da jornada para gerar motivação e engajamento no Capital Humano;
  • Valores: não apenas devem ser disseminados na empresa, como também devem pautar a tomada de decisão e a ação das lideranças; 
  • Transparência: todos devem ter acesso às informações gerais para que estejam aptos a colaborar;
  • Organização: deve ser pautada, sobretudo, na capacidade de autogestão dos profissionais, abrindo mão de modelos verticais e autocráticos de liderança;
  • Autonomia: o Capital Humano deve ser incentivado a tomar decisões e essas atitudes devem ser vistas como um estímulo, não como algo passível de punição;
  • Clientes: devem ser entendidos como figuras centrais dos processos da empresa. É importante que tudo seja voltado para atender suas necessidades e expectativas. 

 

7 características das lideranças ágeis

As características da liderança ágil podem ser divididas em duas dimensões distintas, que sumarizam bem os principais ideais do movimento: produzir resultados e envolver pessoas. Apesar deste ser um tópico subjetivo e dos aspectos não serem uma regra, é comum que, de uma forma ou de outra, os traços contemplem pelo menos uma das dimensões. Entre algumas propriedades desse modelo de gestão, destacamos:

Incentivo à experimentação e à inovação 

Como mencionamos, um dos motivos pelos quais o Manifesto Ágil surge é, justamente, propor uma nova forma de desenvolver produtos, que consiga contemplar as tendências e inovações enquanto elas surgem no mercado. Com a liderança ágil, o cenário não é diferente. O modelo de gestão deve não apenas ser aberto à experimentação, mas também deve ter atenção constante às novidades que se consolidam a cada ano. Só assim, é possível aplicá-las ainda no processo de desenvolvimento e entregar produtos o mais atualizados possível. 

Criatividade como parte da rotina

Historicamente falando, o Manifesto Ágil também se opunha às práticas “engessadas” e burocráticas do mercado – e esse também é um aspecto importante da modalidade ágil de gerenciamento de pessoas. Claro, é importante ter planos, controles e atividades com prazos bem delineados para que sejam realizadas, mas o líder ágil também deve saber quando e como improvisar. Para isso, no entanto, ele precisa que suas equipes aprendam a pensar para além do óbvio, o que exige que a criatividade seja estimulada. 

Estímulo ao trabalho colaborativo 

O estilo ágil de liderar denota colaboração – afinal, esse é, certamente, um dos pilares para que tudo funcione bem. Assim, é possível garantir maior participação das equipes e, também, um modelo de trabalho em que a autonomia de cada profissional seja valorizada. Na liderança ágil, é importante que todos se sintam seguros para opinar, participar e saibam que suas considerações são bem-vindas, o que ajuda tanto o crescimento individual dos profissionais quanto a sinergia entre o Capital Humano. 

Valorização da melhoria contínua

O aprendizado contínuo, também conhecido como lifelong learning, é um ponto muito importante do modelo. Afinal, se a ideia é estar sempre alinhado às tendências e novidades, é natural que os profissionais estejam sempre se aprimorando e aprendendo novas habilidades, sejam elas técnicas ou comportamentais. Os líderes devem ter papel ativo e estar sempre procurando formas de investir no aprendizado de suas equipes. 

Liderança pela autonomia 

A liderança ágil não é centralizada e nem autocrática; muito pelo contrário, até. Para que funcione, é preciso que haja confiança entre os profissionais, além de autonomia, autogerenciamento e proatividade. Nesse modelo, cada um é responsável pelas próprias atribuições, o que ajuda a criar ambientes de trabalho mais saudáveis, uma vez que a pressão deixa de ser um problema. 

Flexibilidade e gestão horizontal

Como dito, esse é um modelo voltado para uma gestão mais humanizada e feito a partir de práticas flexíveis, o que denota equipes multidisciplinares, capazes de se autogerir, e líderes com alto nível de inteligência emocional. Isso porque, como um dos princípios do modelo é a liderança através do empoderamento, o gestor ágil deve estar disposto a escutar seus liderados e, dependendo da situação, rever suas convicções. Como sabemos, infelizmente, ainda há muitos profissionais ocupando esse lugar com mentalidades de chefe, ou seja, que acreditam que sua palavra é o veredito final. Em um modelo ágil, contudo, não há espaço para que isso aconteça. 

Tendência ao crescimento acelerado

Uma das principais ideias do movimento ágil é responder às mudanças e tendências, mais do que ter um plano a seguir. Não à toa, algumas das principais empresas que seguem a metodologia são as startups com princípios disruptivos, que têm grande potencial de ditar novas formas de fazer mercado. Por conta disso, as empresas se tornam propícias ao crescimento exponencial. Afinal, nesse modelo, o tempo não é desperdiçado – essas organizações assumem vários projetos ao mesmo tempo e contam com modelos de produção que permitem aprender e se desenvolver mais rápido. 

 

Perguntas frequentes sobre liderança ágil 

Como esse é um tema extenso, ainda há muitas dúvidas sobre o conceito em si, formas de liderar e os benefícios que esse modelo de gestão pode trazer para as empresas. Algumas das mais recorrentes são: 

1. Como ser um líder ágil? 

Primeiramente, é preciso ter conhecimento sobre as ideias previstas no Manifesto Ágil e como elas se desenrolaram com o passar das décadas. Depois, é preciso investir em cursos ou formações que desenvolvam a capacidade de liderar a partir da agilidade, tanto no que diz respeito à dimensão de produzir resultados quanto a de engajar pessoas. 

Para o segundo ponto, inclusive, recomendamos o curso Liderança Comportamental, que ensina como exercer essa competência de forma mais humana e otimizada a partir do comportamento dos liderados. 

2. Quais são as competências fundamentais para o líder ágil?

O líder ágil deve ter inteligência emocional bem desenvolvida, se comunicar bem e saber como engajar e estimular os colaboradores. Além disso, é importante que seja estratégico e que use ferramentas como o Assessment Center, para entender os níveis de motivação dos colaboradores e como eles estão aplicando suas características comportamentais aos cargos que exercem. 

3. Quais as vantagens de uma liderança ágil?

Além dos ganhos em termos de motivação de engajamento do Capital Humano, a liderança ágil traz benefícios significativos em eficiência. A partir dos princípios defendidos nessa forma de gerir, é possível elevar os níveis de produtividade, reduzindo os riscos de erros e até utilizando orçamentos mais limitados. Consequentemente, as entregas são feitas com mais qualidade, dentro (ou até antes) dos prazos estabelecidos e com custo menor para a organização. 

4. Quais as dicas para uma liderança ágil?

A primeira e mais importante é investir em formação e capacitação voltada para esse modelo de gestão. Afinal, é sempre válido ressaltar que a liderança não é uma habilidade comum a todos – a afinidade com essa competência varia muito de acordo com o  perfil comportamental de cada pessoa. Contudo, ela sempre pode ser estimulada e desenvolvida, até pelos que têm mais dificuldade. 

Outra dica valiosa é investir em processos que contemplem o comportamento para criar um modelo de gestão ágil, humanizado e ainda mais assertivo. Mas isso não deve ficar restrito apenas ao líder; deve englobar todo o Capital Humano da empresa. Encontrar formas de estimular o desenvolvimento de uma mentalidade ágil é muito importante. Com o Personal Change, programa de coaching on-line voltado para a mudança pessoal, esse processo fica mais fácil. 

 

Como implementar a liderança ágil na sua empresa?

Evidentemente, implementar a agilidade na empresa não é uma receita de bolo; os procedimentos variam de acordo com a necessidade e com a demanda da organização. Contudo, alguns passos gerais que podem ser seguidos são: 

Invista na capacitação

Como mencionamos, a liderança é uma habilidade que precisa ser aprimorada constantemente, até mesmo por quem já tem a competência desenvolvida em algum nível. Além disso, as práticas ágeis também envolvem, fora as atribuições de um estilo de liderança focado no engajamento e empoderamento de pessoas, a dimensão de produzir resultados de formas específicas e altamente efetivas. Por isso, cursos de capacitação são essenciais para quem deseja implementar esse modelo. 

Dê prioridade ao cliente, não ao produto

Esse é um dos princípios do Manifesto Ágil: não faz sentido demorar anos para entregar um projeto se ele não for contemplar as necessidades dos clientes nem as tendências do momento em que é finalizado. Por isso, em vez de focar na perfeição e estender os prazos, é importante procurar realizar entregas periódicas, mesmo que não estejam prontas ou perfeitas. Assim, é possível ir adaptando de acordo com a demanda dos clientes e as inovações que surgirem no mercado. 

Seja flexível e adaptável

Como mencionado, a adaptabilidade é uma parte fundamental desse processo, afinal, a ideia é responder prontamente às mudanças no cenário, não necessariamente seguir um plano à risca durante um ano inteiro, por exemplo. Para tal, é preciso flexibilidade para reagir rapidamente aos novos contextos, bem como capacidade inventiva, confiança nas equipes e saber quando é a hora de abrir mão do planejamento para investir em algo novo. 

Ofereça feedbacks (e ouça também)

A cultura do feedback é muito importante para quem deseja aderir à agilidade nos processos. Isso porque, além de cada colaborador ser parte ativa do desenvolvimento dos produtos e serviços, é importante que haja alinhamento para que tudo funcione da forma mais assertiva possível. Além disso, os retornos são importantes para que todos tenham a chance de se desenvolver e aprimorar as habilidades – incluindo o líder. Este, a propósito, deve adotar uma postura receptiva e estar aberto para ouvir tanto elogios quanto críticas. 

Crie ambientes colaborativos e horizontais

Como mencionamos, não adianta tentar implementar um modelo ágil de liderança se ele não for horizontalizado. Afinal, o modelo depende diretamente de autonomia, autogerenciamento e confiança mútua. Por isso, é importante investir em modelos horizontais de hierarquia, em que todos colaborem e se sintam confortáveis para compartilhar entre si. 

A liderança ágil traz uma série de benefícios importantes para as empresas. Contudo, é válido ressaltar que, para que a implementação seja bem-sucedida, é preciso investir em capacitação profissional e dar espaço para modelos de gestão humanizados e altamente colaborativos. Afinal, é investindo nas pessoas e oferecendo boas condições para que elas exerçam as próprias funções que os melhores resultados aparecem. 

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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