O plano de desenvolvimento individual é um método que busca aprimorar os conhecimentos, os comportamentos e as habilidades dos colaboradores, além de trabalhar para que eles consigam ampliar seus potenciais de ação. Para que a obtenção de resultados ocorra, é preciso conhecer melhor essa ferramenta e seguir alguns passos indispensáveis para fazer com que o profissional consiga oferecer uma resposta positiva.
Pensando nisso, separamos para você a definição mais detalhada dessa metodologia, um passo a passo sobre como montar um plano de desenvolvimento individual e a importância dessa ferramenta para o sucesso da empresa e dos profissionais. Ficou interessado? Então siga a leitura deste artigo e confira.
O que é um plano de desenvolvimento individual?
O plano de desenvolvimento individual, ou PDI, é uma ferramenta que tem como objetivo aprimorar os conhecimentos, os comportamentos e as habilidades (Cubo de Competências) dos colaboradores para que eles se tornem profissionais de alta performance e multipliquem seus resultados.
Para tanto, é indispensável que os líderes conheçam os pontos fortes e os de melhoria de cada membro de seu time e os desenvolva de acordo com a inclinação que apresentam.
Essa metodologia é muito positiva para montar equipes de alta performance, que vão se mostrar mais capazes de lidar com os desafios diários de forma sábia e inovadora, surpreendendo os clientes e fazendo com que eles confiem mais na companhia.
Como montar um plano de desenvolvimento individual?
Para montar um PDl eficaz, é necessário seguir algumas etapas primordiais para o sucesso dessa metodologia. Veja, a seguir, quais são os passos mais importantes para desenvolver seus profissionais.
1. Defina os objetivos
O primeiro passo é preciso definir os objetivos. Determine o nível de desenvolvimento esperado, o que o profissional precisa desenvolver, em quanto tempo se espera que esse processo ocorra, além de estabelecer quais subsídios a corporação vai oferecer para que isso aconteça.
Essa etapa é muito importante, pois, se os objetivos não forem traçados, chegará o momento em que o time se sentirá trabalhando em vão, logo essa deve ser a primeira fase do processo.
2. Saiba em qual fase o colaborador está
Depois de definir os objetivos, é preciso saber em qual fase o colaborador está. Ou seja, observar como ele está se desenvolvendo, quais são suas dificuldades, qual é seu nível de acertos, entre outros pontos que merecem atenção.
3. Aplique feedback constante e fique disponível
Aplicar feedback é uma das melhores formas de mostrar ao colaborador que ele está sendo observado e que o seu progresso é importante. Todavia, tome cuidado ao realizar esse processo, pois, ao aplicar um feedback de maneira errada, você pode gerar o resultado oposto ao que esperava.
Assim, busque aplicar o feedback sanduíche, que consiste em dizer um aspecto em que o profissional está indo bem, depois conversar sobre um ponto que ele precisa melhorar e finalizar reforçando a característica positiva que apresenta. Isso faz com que o colaborador note que está sendo reconhecido e, com isso, sinta-se motivado a corrigir o erro, afinal, seus acertos não só são notados, como também elogiados.
Além disso, fique disponível para sua equipe, pois essa fase de mudanças e de autodescobrimento gera diversas dúvidas. Sendo assim, é imprescindível que o líder esteja atento e pronto para auxiliar.
4. Avalie os pontos fortes e fracos
Procure observar os pontos fortes e fracos de cada colaborador e trabalhe para que os positivos sejam reforçados e os negativos, aprimorados.
É desejável que o indivíduo esteja ciente que a necessidade de melhoria não o classifica de maneira negativa e que existem meios para ele conseguir desenvolver seus talentos.
5. Tenha uma ferramenta para ajudar no acompanhamento
Ter uma ferramenta que auxilia no acompanhamento do plano de desenvolvimento individual é muito importante. Isso se explica pelo fato de que o software vai oferecer um dado mais preciso sobre o avanço do colaborador, e seu progresso poderá ser estatisticamente calculado.
Além disso, o gestor poderá acompanhar esse avanço bem de perto, podendo fazer interferências, sempre que for necessário.
6. Busque o autoconhecimento e o autodesenvolvimento
Para que um plano de desenvolvimento individual, de fato, dê certo, é primordial que os envolvidos estejam engajados em conquistar o autoconhecimento e o autodesenvolvimento.
Isso porque conhecer a si mesmo e ter ciência do que precisa ser aprimorado é de extrema relevância para que o indivíduo consiga conquistar o sucesso, tanto pessoal quanto profissional.
Para tanto, você pode contar com o auxílio de plataformas como o MyEtalent – uma plataforma de coaching online que oferece essa experiência de autoconhecimento e autodesenvolvimento.
Como saber evitar erros importantes?
Muitos dos erros causados acontecem por falta de atenção e podem ser evitados quando alguns detalhes são considerados. Veja!
1. Definir metas impossíveis de serem superadas
Alguns gestores acreditam que dar tarefas desafiadoras pode instigar e impulsionar os colaboradores para que eles se desenvolvam mais rapidamente. No entanto, isso pode ser perigoso, ainda mais se o prazo for curto, causando problemas desnecessários.
Antes de dar tarefas e objetivos, é preciso fazer uma análise comportamental dos colaboradores, do ritmo de aprendizado para oferecer metas realistas e que os motivem a melhorar profissionalmente. Assim, monte o plano com eles, para que as expectativas e propósitos sejam compatíveis e, assim, atinja os objetivos estabelecidos.
2. Faltar com o acompanhamento do progresso do colaborador
Assim como todo professor precisa acompanhar o aluno, o mesmo deve acontecer no desenvolvimento individual, pois a falta de suporte acomete ações erradas e difícil de serem identificadas. Por consequência, prejudica o progresso do colaborador, bem como o alcance dos objetivos, obtenção dos resultados e o comprometimento dele com o plano.
Para evitar essa situação, tenha reuniões periódicas com ele para conhecer sua jornada, ver onde precisa de melhorias, garantindo que o PDI esteja na direção correta.
3. Desprezar o calendário
Ao montar o plano de PDI, é preciso ver a interdependência entre os setores, pois se o responsável por isso desconsiderar o cronograma, o projeto não andará. A ordem cronológica das atividades é imprescindível para que os profissionais saibam o tempo das tarefas para que sejam concluídas.
Isso também estimula os demais setores envolvidos a realizar suas funções, mesmo esperando os resultados anteriores. Se a montagem do plano estiver errada, haverá chance para falhas, retrabalhos e aplicações de novos testes, atrasando todo processo.
O cronograma evita que todas estas situações ocorram, dessa forma, verifique as atividades que deverão ser realizadas durante o treinamento e desenvolvimento, quais podem ser feitas paralelamente, respeitando os prazos. Consequentemente, terá um fluxo ágil e coerente para a montagem do PDI.
A definição de prazos
Ao criar um cronograma para o projeto, a inexperiência e a falta de confiança podem determinar prazos errados. Uns longos, outros curtos, fora do que realmente a empresa precisa.
Essa falha é séria porque pode reduzir a competitividade diante dos concorrentes que entregam o trabalho em menor tempo. Caso a data tenha sido prolongada, haverá a procrastinação dos colaboradores. Se for curta demais, os prazos não serão cumpridos, e o cliente ficará insatisfeito e não fechará mais negócios com a empresa.
Desse modo, planeje todo o processo, estude o tempo médio em que os colaboradores realizam cada tarefa e defina um cronograma com prazos realistas e possíveis.
A rotina dos envolvidos
Antes de começar a fazer o plano de desenvolvimento individual, é necessário conversar com os colaboradores para conhecer suas disponibilidades. Afinal, nem sempre o período que você imaginou será o momento em que eles também estarão aptos.
Sendo assim, converse com cada profissional que estará dentro do PDI para saber sua rotina e quando poderá estar integrado ao projeto. Se precisar esperar, veja a possibilidade de colocar em prática uma parte para ir adiantando. Um software de planejamento pode ajudar você a manter o controle.
4. Deixar de usar ferramentas e tecnologia a favor
Evite ferramentas inadequadas que possam atrapalhar, atrasando a entrega das tarefas e provocando falhas operacionais. Por outro lado, busque recursos que façam planejamento 360 graus, para obter mais controle dos trabalhos e das entregas.
Para que o plano de desenvolvimento individual tenha efeito, o gestor precisa imprescindivelmente conhecer o perfil completo dos colaboradores para auxiliá-los no gerenciamento e progresso de seus subordinados.
Qual a importância de montar um plano de desenvolvimento individual?
Montar um PDI é importante tanto para a corporação quanto para o colaborador. A empresa ganha com a obtenção de profissionais de alta performance, que vão gerar resultados cada vez mais positivos, conquistar mais clientes e, consequentemente, aumentar seu potencial competitivo.
Além disso, a companhia terá colaboradores mais independentes e inovadores. Isso quer dizer que eles poderão tomar ações estratégicas mais eficazes, afinal, são eles que ficam na linha de frente da empresa, logo conhecem as demandas do público externo e podem se mover para atendê-las.
Em relação aos profissionais, o plano de desenvolvimento individual é relevante porque faz com que eles cresçam em suas carreiras, aprimorem suas habilidades e suas competências comportamentais, ampliem suas qualificações e se tornem reconhecidos como grandes talentos.
Com isso, os colaboradores podem trabalhar cada vez mais sua empregabilidade e se manterem seguros em seus postos de trabalho, com a certeza de que são essenciais para o sucesso do negócio e que a ascensão da companhia representa seu próprio crescimento.
Quais os benefícios de montar um plano de desenvolvimento individual?
Por fim, os benefícios de montar um plano de desenvolvimento individual são o aumento da produtividade e da qualidade dos serviços prestados pelos profissionais, a consolidação da cultura organizacional, a melhoria no clima corporativo e na motivação dos colaboradores, o crescimento da receita da empresa, a atração de clientes e a diminuição da rotatividade.
Com essa ferramenta, a companhia vai desenvolver os melhores profissionais do mercado e será capaz de mantê-los fiéis e gratos à empresa que os fez crescer. Dessa forma, em vez de apenas colaboradores, a companhia vai conquistar aliados que estarão dispostos a dar o seu melhor a cada dia, pois sabem que são valorizados.
Ao aumentar a qualidade e o engajamento no momento de prestar seus serviços, a organização conquista também a confiança dos clientes, afinal, eles vão se sentir bem acolhidos por uma equipe competente e preparada, capaz de buscar as melhores soluções para as demandas existentes.
Como vimos, montar um plano de desenvolvimento individual é extremamente positivo e, para que ele seja eficiente, é preciso estar atento às necessidades dos colaboradores e também usar a tecnologia como aliada para conseguir resultados mais precisos e menos demorados. Quando uma corporação investe no desenvolvimento de seu time, ela ganha grande poder competitivo no mercado de trabalho.
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Hugo Freire
Hugo produz conteúdos para ETALENT. Atuou em gestão corporativa em diversas empresas. Através das ferramentas ETALENT, descobriu seu amor pela Medicina. Foi atrás do seu sonho e hoje é nosso conteudista e correspondente na Rússia.