Com investimentos robustos em pesquisa e desenvolvimento, as ferramentas de inteligência artificial (IAs) estão se tornando cada vez mais complexas – e úteis – na rotina de profissionais e empresas. Com usos que vão desde o suporte a atividades corriqueiras, como organizar rotinas de estudos, até criar apresentações do zero e resolver problemas matemáticos, hoje, essas tecnologias suportam incontáveis atividades tanto na perspectiva pessoal quanto profissional. 

Nas organizações, as IAs podem ser incorporadas às rotinas de trabalho para ajudar com um fator bastante específico: o desenvolvimento dos colaboradores – nas habilidades técnicas, das soft skills e das atitudes esperadas para o cargo – o seu quociente de atitude (QA). Mas, afinal, como utilizar as IAs no trabalho e quais são os impactos? É o que você vai descobrir no artigo de hoje. Boa leitura! 

O que é Inteligência Artificial?

Inteligência artificial é um tipo de tecnologia que permite que máquinas e softwares imitem o pensamento e o comportamento humano. Isso vai desde as funções cognitivas mais básicas, passa pela habilidade de interagir com pessoas e solucionar problemas, e chega até competências mais complexas, como aprendizagem, reconhecimento de padrões, aplicação de raciocínio lógico, processamento de linguagens, entre outras funcionalidades. Em suma, a IA permite que as máquinas simulem a mente das pessoas, realizando processos criativos e cognitivos

Ainda que em versões mais embrionárias, os recursos de Inteligência Artificial já existem há algum tempo. Entretanto, nos últimos dois anos, vivemos uma verdadeira corrida pelo desenvolvimento de inteligências artificiais cada vez mais eficientes e complexas, atraindo investimentos mais pesados de grandes corporações como Google, Apple, Amazon e Microsoft. 

Principais tecnologias de IA

E a competição entre as big techs está fazendo com que essas ferramentas se tornem cada vez mais sofisticadas, provocando uma verdadeira revolução na maneira como as informações são geradas, processadas e consumidas.

Alguns exemplos de ferramentas de IA que fazem parte das rotinas das pessoas são:

  • ChatGPT: um dos modelos de linguagem mais amplamente utilizados para atendimento ao cliente, assistência pessoal e criação de conteúdo.
  • Midjourney e o DALL-E: são IAs de design gráfico, que criam imagens detalhadas e complexas;
  • Gemini: assistente de IA da Google, usado para responder perguntas, resumir informações e auxiliar em tarefas de pesquisa.
  • Microsoft Copilot: integrado no Microsoft Office, ajuda na criação de documentos, planilhas e apresentações, com sugestões automatizadas para aumentar a produtividade.
  • Synthesia: Ferramenta para criação de vídeos com avatares e dublagem por IA, utilizada em treinamento corporativo, marketing e comunicação interna.
  • Descript: Software de edição de áudio e vídeo com recursos de IA que permite transcrever, editar e ajustar o conteúdo multimídia de maneira intuitiva.
  • Gamma.app e Tome.app são úteis na criação de apresentações, com recursos interativos, templates pré-configurados e design intuitivo.

Esses programas são “educados” a partir dos dados disponíveis na Internet, que funcionam como base para que as IAs entendam comandos e consigam interagir de forma satisfatória com as pessoas. Ao dar um comando ( conhecido como prompt) para qualquer uma dessas ferramentas, ela compara o pedido com uma base de dados cadastrada em toda a Internet, fazendo associações ao conteúdo que já está disponível lá. 

Em um site como o Midjourney, quando o usuário pede para criar um fundo de imagem cyberpunk com luzes de neon, por exemplo, o que a ferramenta faz é buscar essa referência na base de dados disponível (consultando obras de artistas, designers, desenvolvedores de jogos e até ambientações do cinema) e tentar adequá-la, da melhor forma possível, ao prompt solicitado. 

Com a IA, os robôs podem ajudar tanto em tarefas baseadas em dados, onde esse recurso consegue contribuir para decisões mais precisas, quanto em atividades mais subjetivas, como planejamento e organização pessoal. Dada a versatilidade, os softwares que utilizam essa tecnologia estão conquistando a preferência dos profissionais e, por isso, estão se tornando parte integrante das rotinas nas empresas.

Uma dica: se ainda não achou a ferramenta ideal para “resolver o seu problema” – seja ele qual for, o site Future Tools reúne e organiza diferentes recursos, para os mais variados usos. Hoje, a lista conta quase 3 mil ferramentas diferentes.

Uso das Inteligências Artificiais no dia a dia das pessoas

Hoje, os recursos de IA estão presentes no dia a dia das pessoas. Recentemente apareceram no WhatsApp e nas assistentes virtuais de celulares Android e iOS.

Redes sociais

As redes sociais têm os algoritmos como base para o funcionamento – e esse que já se consolidou nas lógicas dessa plataforma. Como conta essa matéria do TechTudo, quando o Instagram foi criado, seu feed era organizado de acordo com a data de publicação. No entanto, à medida que o número de usuários cresceu, essa abordagem parou de funcionar, uma vez que avaliar a quantidade de postagens tornou o acompanhamento cronológico praticamente impossível. A solução foi implementar os chamados algoritmos, um recurso baseado em IA que analisa os interesses de cada usuário, oferecendo conteúdos alinhados ao seu histórico de uso.
No caso das redes sociais, o objetivo é sempre o mesmo: aumentar o tempo de uso por meio de uma curadoria feita por essas ferramentas. Se o algoritmo entende, por exemplo, que uma pessoa assiste a muitos vídeos de carros, a rede social consegue identificar essa preferência e passa a sugerir mais conteúdos relacionados. Assim, perfis automotivos passam a ser recomendados para esse usuário. E esse princípio se aplica a praticamente tudo: gostos, interesses e intenções de compra, entre muitos outros.

Recomendações de streaming e e-commerce

Os serviços de streaming de filmes e músicas também empregam inteligência artificial. Aqui, a premissa é semelhante à das redes sociais: manter o usuário por mais tempo no aplicativo ou site. Na Netflix, as recomendações são feitas com base no que já foi assistido por cada perfil. Com essas informações, o software analisa as preferências de cada pessoa em relação a gêneros, duração e tipos de produções, e passa a sugerir novos conteúdos alinhados a esses critérios. O mesmo se aplica às músicas das plataformas de áudio como Deezer, Spotify e Apple Music. 

Já quando falamos de publicidade, a tática fica ainda mais evidente. Uma simples busca online por um item pode resultar na exibição de uma série de anúncios por dias, o que incentiva a compra de um produto mesmo que tenha sido pesquisado uma única vez. As recomendações também aparecem em plataformas de e-commerce, seguindo a mesma lógica de entender o comportamento de compra do usuário e sugerir produtos que possam ser do seu interesse.

Assistentes virtuais

Assistentes virtuais como a Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple, também são exemplos de inteligências artificiais que fazem parte do cotidiano. Isso porque, quando um usuário emite um comando, o programa reconhece a voz, processa o pedido e em seguida, responde de acordo com as solicitações. Assim, é possível controlar dispositivos domésticos como aspiradores de pó, TV e caixas de som. 

Casas inteligentes

Os dispositivos que transformam residências comuns em casas inteligentes vêm ganhando popularidade nos últimos anos. Itens como luzes, tomadas, aquecedores, fechaduras e janelas ganharam updates que permitem o controle por meio de aplicativos ou comandos de voz – e, justamente por isso, dependem da inteligência artificial para funcionar. Essa praticidade tem levado muitas pessoas a optarem por esses sistemas modernos em vez dos tradicionais. 

Inteligências Artificiais aplicadas à gestão de pessoas

Atualmente, é possível observar a inteligência artificial influenciando praticamente todos os setores das empresas. Mas essa tecnologia é especialmente utilizada em áreas que são responsáveis por análises detalhadas e necessitam de uma base de dados robusta. É importante destacar, ainda, a adoção de Machine Learning, recurso focado no treinamento e aprendizado de máquinas para que elas operem de forma autônoma, que depende diretamente das IAs.

Na área da saúde, as aplicações são diversificadas. Principalmente quando as funções envolvem riscos à integridade física, diversas instituições utilizam dados e monitoramento em tempo real para observar a saúde dos colaboradores – e a inteligência artificial está presente em diversas ocasiões.

Já no setor financeiro, existem IAs que realizam avaliações de risco de empréstimos, detecção de fraudes e definição de limites para cartões de crédito. 

No contexto industrial, o monitoramento do uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) e a identificação de falhas em processos de fabricação de máquinas e outros materiais são exemplos de funções que podem ser realizadas por esse tipo de tecnologia. 

Quando se trata de Recursos Humanos, a situação não é diferente. As aplicações podem ser utilizadas em diversos processos da gestão de pessoas, incluindo recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, e a criação de ambientes de trabalho saudáveis, além de auxiliar os profissionais a alcançarem altos níveis de desempenho por meio de people analytics

Algumas das maneiras de utilizar IA no RH são:

Recrutamento e Seleção

Nos processos de R&S, os usos de inteligência artificial são bastante variados. Essas ferramentas podem realizar triagens de currículos com assertividade, escolhendo apenas os candidatos que se alinham ao perfil da vaga – isso considerando tanto em habilidades técnicas quanto comportamentais.

Outro aspecto influenciado pela IA é o People Analytics. Com a evolução dessa tecnologia e do Machine Learning, espera-se que, num futuro próximo, os processos de análise de pessoas possam extrair dados de Big Data para prever padrões de comportamento, identificar possíveis conflitos e até mesmo antecipar pedidos de demissão. 

Treinamento e Desenvolvimento

Nos programas de T&D, a inteligência artificial facilita análises de desempenho, permitindo identificar pontos fortes de um colaborador e as áreas que precisam de aprimoramento, além do seu potencial de desenvolvimento. A IA também possibilita a criação de treinamentos personalizados, focados nas necessidades do profissional e da organização. Com essa tecnologia, é possível selecionar as metodologias de treinamento mais eficazes, de acordo com o comportamento e a motivação de cada indivíduo. 

Adequação comportamental

As análises comportamentais examinam as tendências e preferências do perfil de uma pessoa, revelando aspectos como gostos, relacionamento interpessoal e soft skills. O objetivo é avaliar se a pessoa tem comportamento adequado para uma função específica. Essas análises são realizadas por softwares de gestão de pessoas, como o Etalent Pro, que foi atualizado recentemente e dispõe de recursos baseados em IA. O sistema oferece diversos tipos de avaliações, cada uma focada em uma situação distinta. 

Clima organizacional

Com pesquisas sobre clima organizacional e análises de dados mais eficazes, é possível desenvolver ações específicas para melhorar o ambiente de trabalho. Nesse caso, o software de IA auxilia na interpretação dos dados, identificando padrões e clarificando para a empresa onde devem ser feitos os investimentos. Por exemplo, se houver insatisfação em relação aos planos de carreira, a inteligência artificial pode apontar as lacunas e sugerir ao RH medidas para aumentar a satisfação dos colaboradores.

Inteligência artificial, mediação humana e atitudes

Embora as tecnologias estejam evoluindo e se tornando cada vez mais importantes nas rotinas das empresas e no cenário competitivo, é importante destacar que a utilização assertiva desses recursos depende, diretamente, da intervenção humana. Afinal, por maior que seja a ajuda que a IA pode oferecer, no final das contas, ela precisa ser direcionada, definição de critérios e parâmentros para “responder” a qualquer pedido (o prompt, mencionado anteriormente), seja uma arte digital ou a análise de de dados. 

Ainda é preciso que as pessoas assumam posições que, isoladamente, a tecnologia não consegue corresponder, como fazer análises de cenários, interpretações de casos e, evidentemente, a estratégia por trás dos processos praticados pelas empresas.

É bem verdade que os recursos de IA conseguem ajudar na coleta e no tratamento de dados, o que é importante para que os profissionais consigam fazer leituras mais detalhadas sobre o que acontece no mercado e dentro da organização. 

No entanto, isoladamente, essas ferramentas não têm esse poder. A IA não pode – por ora, pelo menos – avaliar as mudanças no mercado e tomar decisões estratégicas considerando respondê-las. É nesse ponto que entra a importância da mediação humana para lidar com essas questões. 

Independentemente dos recursos e tecnologias emergentes, toda e qualquer empresa é formada por pessoas – e isso não vai mudar tão cedo

Por isso, é importantíssimo que, além de serem treinados para lidar com essas ferramentas, os profissionais também desenvolvam um quociente de atitudes (QA) alto. 

Como o QA conceito integra a inteligência cognitiva, emocional e as habilidades práticas de cada indivíduo, ele influencia, diretamente, a forma com que ele encara mudanças, adaptações e desafios na rotina. 

Essa, inclusive, é a diferença entre um profissional ver uma situação adversa como uma oportunidade ou um obstáculo. E os resultados são diretamente impactados quando há essa preocupação, por parte da organização, em desenvolver esse aspecto do Capital Humano. 

Quando adotam uma atitude positiva, os colaboradores se tornam mais produtivos, ampliam sua capacidade de inovação e se mostram mais flexíveis diante das mudanças, mesmo quando estas apresentam desafios inesperados.

Vale ressaltar que, segundo a pesquisa Future of Jobs 2023, realizada pelo Fórum Econômico Mundial e que analisa o futuro do trabalho, uma das habilidades mais relevantes para o futuro é a capacidade de adaptação. Os dados do estudo indicam que, nas próximas décadas, 50% dos empregos poderão ser substituídos por robôs ou softwares. Em contrapartida, 65% das crianças de hoje ocuparão funções que ainda não existem, o que evidencia a importância de enfrentar essa nova realidade de forma proativa.

Novas tecnologias e atitudes da liderança

As lideranças desempenham um papel muito importante na estrutura de qualquer empresa. A atuação desses profissionais reflete, diretamente, no sucesso ou fracasso de uma organização em um mercado competitivo. E quando o assunto é liderar pessoas em um contexto impactado pela inteligência artificial e outros recursos tecnológicos, o panorama segue o mesmo: os líderes devem desenvolver o QA para liderar as equipes, enquanto constroem uma visão estratégica que orienta a tecnologia.

A lógica por trás dessa ideia é simples: o QA engloba conhecimento técnico, prático, e o emocional, que abrange a satisfação em desempenhar a função. E para que o líder consiga cultivar uma atitude positiva, é preciso que ele domine todos esses aspectos. Afinal, as habilidades que todos os profissionais, independente de hierarquia, desenvolvem no ambiente de trabalho estão intimamente ligadas às atitudes que demonstram diante de diversas situações. 

Por exemplo, alguém com inteligência emocional consegue gerenciar a ansiedade em tempos difíceis. Em longo prazo, isso contribui para sua resiliência, alterando sua forma de enfrentar diferentes desafios e acelerando seu crescimento profissional.

Num mundo marcado por mudanças constantes e automações, um alto QA permite que um colaborador mantenha uma atitude positiva e adaptável, o que se torna especialmente evidente em períodos de crise. 

Em momentos desafiadores, esses profissionais costumam se destacar. Eles conseguem formular estratégias para lidar com as adversidades, mantendo a moral elevada e inspirando seus colegas a permanecerem motivados e focados nos objetivos comuns. 

E isso tudo, claro, enquanto utilizam a inteligência artificial como um recurso para tornar os processos praticados pela empresa ainda mais assertivos e sempre respeitando os limites da ética.  

Os líderes eficazes são, acima de tudo, aqueles que conseguem inspirar suas equipes, independentemente das circunstâncias. Para isso, utilizam tanto habilidades interpessoais quanto técnicas, reconhecendo, avaliando, controlando e direcionando suas próprias emoções, além de identificarem as emoções dos outros, além de fazer análises e criar estratégias para uma atuação assertiva no mercado. 

Um líder com um alto QA consegue alinhar o pensamento estratégico e a visão sistêmica com as nuances subjetivas do cotidiano organizacional. Como cada empresa é composta por indivíduos com características, comportamentos, motivações e sentimentos distintos, o líder tem a responsabilidade de equilibrar essas variáveis, descobrindo formas de estimular cada colaborador e auxiliá-lo a desenvolver todo o seu potencial.

Exemplos de líderes que usam IAs

Sundar Pichai (Google)

Sundar Pichai, CEO do Google e da Alphabet, promove uma liderança colaborativa e inclusiva pautada em uma cultura de inovação contínua. O Google é uma das principais empresas em termos de desenvolvimento de IA, implementando soluções como o Google Assistant e algoritmos de aprendizado de máquina para personalizar a experiência do usuário. 

Em entrevistas, Pichai já afirmou que acredita que a IA deve ser usada para resolver problemas complexos, como mudanças climáticas e saúde, integrando automações que melhoram a eficiência dos serviços e aumentam a produtividade dos colaboradores. O executivo defende o uso dessa tecnologia alinhado a pontos como responsabilidade social e benefícios para toda a população. 

Satya Nadella (Microsoft)

O atual CEO da Microsoft, Satya Nadella, introduziu a IA em diversas plataformas, como Azure AI e Microsoft 365, facilitando automações pensadas em melhorar a análise de dados em tempo real. O executivo já deu diversas declarações enfatizando a importância das ferramentas de IA para que os profissionais tomem decisões mais assertivas e aumentem sua produtividade. Sob a liderança dele, a Microsoft também tem se comprometido com a ética em IA, desenvolvendo soluções que priorizam a privacidade e a inclusão. Recentemente, a empresa divulgou o investimento de quase R$15 bilhões em IA e cloud no Brasil. 

Ginni Rometty (IBM)

Ginni Rometty, ex-CEO da IBM, foi a primeira mulher a assumir essa posição na empresa. Com um estilo de liderança focado na transformação digital e na inclusão, ela adotou estratégias que colocaram a inteligência artificial e a computação em nuvem como pilares da big tech. Enquanto era líder, a IBM desenvolveu o Watson, uma plataforma que aplica aprendizado de máquina em diversas indústrias. 

Rometty também promoveu automações que ajudam empresas a tomar decisões baseadas em dados, melhorando a eficiência operacional. Ela é outro exemplo marcado pelas declarações relacionadas ao poder da IA para impulsionar a inovação e resolver problemas globais. Além disso, Rometty também é adepta de treinar colaboradores para trabalhar em parceria com a tecnologia. Vale ressaltar, ainda, os trabalhos feitos em termos de diversidade e inclusão na empresa, que se tornou mais inclusiva com sua liderança. 

Jensen Huang (NVIDIA)

Jensen Huang, CEO da Nvidia, é um líder visionário marcado pela técnica e pioneirismo no mercado. Não à toa, a empresa se tornou um líder em computação gráfica desde que assumiu a cadeira – algo que, segundo ele mesmo, não é mais possível fazer sem auxílio de inteligência artificial. O presidente desenvolveu unidades de processamento gráfico (GPUs) que alimentam aplicações de IA em diversos setores, além de automações que facilitam o treinamento de modelos de aprendizado profundo. A liderança de Huang é marcada pela de experimentação e colaboração, incentivando sua equipe a explorar novas fronteiras na IA. Huang também reforça o compromisso com o impacto social positivo da IA.

Safra Catz (Oracle)

Safra Catz é a atual CEO da Oracle e tem investido fortemente em inteligência artificial na empresa, sempre buscando integrar automações em softwares para otimizar processos empresariais. Com uma liderança orientada a resultados, Catz tem investido no uso da IA para análise de dados, e sua liderança tem focado em capacitar os colaboradores com ferramentas que aumentem a eficiência. Além disso, a CEO enfatiza a importância de manter uma cultura de inovação dentro da Oracle. A ideia é incentivar a experimentação e a colaboração entre equipes para impulsionar o desenvolvimento de novas soluções em um mercado em rápida evolução.

Tim Cook (Apple)

Tim Cook é o atual CEO da Apple e um dos grandes responsáveis pela retomada da empresa após quase ter fechado as portas no final dos anos 1990. Desde que assumiu a liderança, Cook tem promovido a integração da inteligência artificial em diversos produtos da Apple, como Siri, que ganhou recentemente o suporte para a Apple Intelligence, uma assistente virtual baseada em IA, em aplicativos como a câmera do iPhone e outros pontos focados em melhorar a experiência do usuário.  

Já dentro da Apple, os investimentos foram em funcionalidades de aprendizado de máquina e automações para otimizar processos internos, aumentando a eficiência da equipe. Em entrevistas, Cook já destacou a importância da privacidade com os dados, assegurando que as inovações em IA sejam responsáveis e respeitem os dados dos usuários. Além disso, sob seu comando, a Apple assumiu compromissos com a sustentabilidade e a responsabilidade social, chegando a abolir o carbono dos produtos. Ademais, a liderança de Cook incentiva equipe a buscar soluções que não apenas impulsionem o sucesso da empresa, mas que também contribuam positivamente para a sociedade. Não à toa, a Apple continua um símbolo de inovação e qualidade no setor tecnológico.

As organizações precisam entender, de uma vez por todas, como as atitudes impactam e são impactadas pelas skills individuais, o que inclui a forma com que os profissionais utilizam a inteligência artificial nas rotinas de trabalho. Desenvolvendo o quociente de atitudes, que deve ser feito sempre considerando o perfil comportamental e o escopo do cargo, os colaboradores se tornam mais resilientes e respondem melhor às mudanças e imprevistos. Esse tipo de atitude é fundamental para fazer a mediação entre a tecnologia e as pessoas. Essa é mais uma prova de que o comportamento deve ser considerado o combustível para o sucesso de toda e qualquer organização.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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