O business partner (BP) é um profissional que atua diretamente com a área de Recursos Humanos, sobretudo considerando as atribuições mais modernas do setor. Diferentemente do que era no século XX, quando se preocupava apenas com questões burocráticas como a folha de pagamento, contratos e demissões, hoje em dia, o setor é um aliado fundamental na tomada de decisão e condução do negócio.

De acordo com Idalberto Chiavenato, um dos nomes mais importantes da administração brasileira, o setor fica responsável por cinco subsistemas que perpassam diversos processos da empresa.

Apesar do termo ter sido criado há mais de 30 anos pelo especialista em gestão de pessoas Dave Ulrich, muitas empresas ainda têm dúvidas sobre a importância da atuação desse profissional e a melhor forma de utilizá-lo no dia a dia. No artigo de hoje, você vai saber tudo sobre o business partner. Boa leitura!

 

O que é um business partner?

O business partner é um profissional encarregado do alinhamento entre a estratégia de negócios da empresa e as demandas do RH. O BP, que também é conhecido como parceiro de negócios, normalmente é um colaborador experiente – geralmente, um consultor – e que atua ao lado das lideranças e gestores. Sua principal função é intermediar as demandas da liderança da empresa e dos colaboradores, garantindo que os movimentos do RH estejam sempre de acordo com as estratégias do negócio e com a cultura organizacional.

Pela definição, pode ser difícil entender o que um business partner faz, especialmente quando consideramos empresas de pequeno e médio portes. É mais comum vê-los atuando em empresas maiores com milhares de colaboradores.

Considerando esse cenário, fica bem mais fácil enxergar a atuação desse profissional. Basta imaginar, por exemplo, que na empresa X, os especialistas de RH ficam na sede. Lá, ocorrem as etapas de recrutamento e seleção, os programas de treinamento, as análises de desempenho, além de outros processos que envolvem a gestão de pessoas.

Os profissionais C-level também ficam alocados na sede, mas há outros gestores que trabalham em unidades menores e, muitas vezes, afastadas da sede – como fábricas e armazéns, por exemplo. Essas equipes e seus líderes têm pouco ou quase nenhum contato com o RH e participam pouco das ações sobre a estratégia do negócio, uma vez que focam em áreas mais operacionais. Esse tipo de dinâmica provoca um certo distanciamento entre as diferentes áreas – e é exatamente nesse ponto que atua o BP.

O parceiro de negócios deve ser alguém que entenda muito bem sobre a empresa, tanto em aspectos estratégicos quanto processuais. Isso inclui planos de mercado, metas financeiras, estratégias comerciais, dentre outras possibilidades que façam parte da gestão da empresa em si. Dessa forma, ele consegue prestar auxílio aos gestores no momento de alinhar esses dois fatores. Por isso, o business partner que precisa ter um vasto conhecimento em RH, experiência com a liderança e ser capaz de auxiliar a alta gestão a desenvolver e direcionar os talentos de forma a apoiar os objetivos da empresa.

O trabalho do BP vem se tornando especialmente popular em um momento em que as empresas investem na adoção de modelos de gestão people centric, que buscam contratar os candidatos mais adequados aos desafios, promover o desenvolvimento profissional e reter os melhores talentos.

Com a ajuda de um profissional específico para apoiar os gestores nessa jornada, fica mais fácil conduzir o desenvolvimento do Capital Humano e alinhá-lo aos objetivos da empresa. Por isso, esse profissional é um grande parceiro para as lideranças.

Como surgiu a função do business partner?

O BP como conhecemos hoje apareceu pela primeira vez no livro “Os Campeões dos Recursos Humanos”, escrito pelo especialista em gestão de pessoas Dave Ulrich na década de 1980. Na obra, o autor discorre sobre o distanciamento que notava entre duas partes que considerava fundamentais para qualquer empresa prosperar: a estratégia e a gestão de RH.

De acordo com Ulrich, da mesma forma que os líderes têm dificuldades para desenvolver os colaboradores por não terem as ferramentas necessárias para potencializar todos os talentos, os gestores de RH também enfrentam problemas para fazer isso de uma forma alinhada com a estratégia da organização.

A partir dessas considerações, o autor propõe a ideia de um profissional que consiga integrar bem essas duas áreas: o business partner. Para Ulrich, essa pessoa deve ficar responsável por agir como um conselheiro da liderança, oferecendo meios para que os líderes tomem decisões mais assertivas. Isso pode ser feito usando dados, análises, relatórios e pesquisas organizacionais. A ideia, segundo o autor, é que o BP tenha “um pé” na parte negocial para que possa compreender a fundo a estratégia, e “outro” no RH.

Qual o papel de um business partner no RH?

Como um profissional qualificado, é comum que o BP integre o conselho da presidência e o comitê de gestão de pessoas. Em termos de atuação, as funções vão ser direcionadas, sobretudo, a dois grupos: líderes e colaboradores.

Algumas atribuições comuns para esse profissional são:

  • desenvolver estratégias que auxiliem a empresa a alcançar as metas pretendidas;
  • identificar problemas e propor soluções para elas;
  • analisar profundamente os processos organizacionais, sendo parte atuante do planejamento e monitoramento deles;
  • ajudar a alinhar o relacionamento entre gestores, RH, equipes e liderados;
  • certificar-se de que o treinamento e desenvolvimento dos colaboradores está sendo feito de forma alinhada aos objetivos empresariais e com metodologias que façam sentido para a empresa;
  • monitorar e identificar pontos de melhoria em termos de qualidade de vida, clima organizacional e satisfação dos profissionais com a empresa;
  • atuar ativamente em prol das necessidades dos profissionais, ouvindo-os para que seja possível criar ambientes de trabalho seguros e saudáveis;
  • desenvolver as lideranças para que a competência seja executada da melhor forma possível;
  • fazer análises internas para entender gargalos e lacunas de produtividade, além de outras questões que podem impedir o crescimento da empresa no mercado;
  • ajudar a empresa a identificar e se antecipar a problemas futuros;
  • identificar skills e potenciais talentos para funções específicas, como lideranças.

Diferença entre business partner, gerente e diretor de RH

Embora tratem de temas similares – o que, por vezes, gera confusões a respeito das funções – a atuação do BP, do gerente e do diretor de RH têm diferenças entre si. O gerente de RH fica áreas que dizem respeito ao compliance da organização. É ele quem se preocupa com pontos como a folha de pagamento, recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, além de outros processos que tangem a administração pessoal e profissional do Capital Humano. Logo, esse profissional é uma espécie de gestor desses procedimentos.

Os diretores de RH são atuantes no desenvolvimento de programas e ações de treinamento, planos de carreira, planos de desenvolvimento individuais, de sucessão, além de fazer mentoria de funcionários. Por isso, esse profissional é um pilar de todos esses processos e as etapas passam, diretamente, pela validação dele.

Já o parceiro de negócios não fica inteiramente responsável por essas questões – ele é um consultor e pode, sim, opinar, mas seu trabalho é avaliar e colaborar com o que já existe. Por isso, por vezes, eles são o ponto de partida para mudanças organizacionais e revitalização de estratégias.

Principais desafios de um parceiro de negócios no RH

No livro em que cunha o termo, Dave Ulrich explica que o trabalho de um BP só terá sucesso caso ele consiga lidar com desafios específicos que acompanham a área. Alguns deles são:

Realização de propostas

Um dos grandes desafios apontados pelo autor é que o BP tenha suas propostas validadas e colocadas em prática pela empresa. Afinal, como esse profissional está o tempo inteiro em contato com pessoas de diversas áreas, pode haver gargalos na execução de praticamente qualquer projeto. Por isso, é preciso que o parceiro de negócios entenda que sua função não acaba apenas nas propostas – também encontre meios para realizá-las.

Satisfação da empresa

Esse é outro desafio oriundo do fato de o parceiro de negócios lidar com pessoas de diferentes cargos e departamentos da empresa. Como um mediador e conciliador, o BP precisa levar em conta os interesses de todos os envolvidos – de líderes e investidores, colaboradores e até mesmo de clientes da organização. Por vezes, as demandas são antagônicas, o que pode criar situações complicadas de contornar. O business partner, no entanto, precisa encontrar maneiras de implementar ações sem minar o engajamento e o relacionamento entre as equipes.

Planejamento

O planejamento das ações também é um desafio em si – afinal, dificilmente as ações serão realizadas sem que a empresa tenha se planejado para colocá-las em prática. Nesse sentido, o BP deve participar das decisões e pode até mesmo assumir o controle dos planos, sempre prezando pelo alinhamento de todos os interesses apresentados.

Previsão de riscos

O BP é um profissional encarregado de propor mudanças. Entretanto, é válido ressaltar que cada uma delas traz consigo um risco, o que faz parte da rotina tanto desse colaborador quanto da empresa que o contrata. Por isso, o business partner deve sempre usar a visão ampla de negócio para tentar se antecipar e diminuir o máximo possível a possibilidade de um resultado negativo. E a experiência é uma grande aliada nesse ponto.

Conhecimento de indicadores

É importante que o business partner saiba coletar e  interpretar dados, especialmente os que envolvem People Analytics e gestão de pessoas. Só assim, ele consegue entender a performance da empresa e transformar os resultados obtidos em melhorias e alinhamento entre Capital Humano e ações estratégicas.

Boa comunicação

Como o BP é um profissional que transita em diferentes setores e mantém contato com profissionais de cargos e atribuições distintas, ele precisa ser habilidoso em se comunicar. Além disso, atuando como um mediador, o business partner faz a ponte entre a alta gestão e profissionais de diferentes níveis hierárquicos da empresa – e por isso, ele precisa entender realidades e demandas diferentes, e saber como ouvir atentamente também.

Capacitação de equipe

O parceiro de negócios também deve estar sempre atento aos talentos que fazem parte da empresa e como desenvolvê-los. Cabe a esse profissional identificar gargalos e oportunidades de aprimoramento, ajudando a traçar planos de desenvolvimento que façam sentido com as perspectivas do negócio. Essa pode ser uma tarefa complexa, sobretudo quando a empresa não tem clareza de onde quer chegar.

Conhecimento de técnicas de treinamento

Por fim, o último desafio citado por Ulrich diz respeito ao conhecimento de técnicas de treinamento. Para o autor, o BP precisa estar ciente de algumas práticas importantes para o desenvolvimento de pessoas, bem como as de coaching e mentoria. Logo, esse profissional precisa estar atualizado em relação às tendências do RH voltadas para a qualificação e capacitação profissional.

Qual deve ser a formação do business partner?

Não existe uma formação específica para se tornar um BP. Nesta carreira, é comum ver profissionais do RH que têm ampla experiência, são qualificados e têm bons resultados no gerenciamento de pessoas. Por isso, a formação em si varia; frequentemente, esses profissionais vêm de áreas como a administração, gestão de pessoas e psicologia. As possibilidades, nesse caso, são abrangentes.

Entretanto, é válido chamar a atenção para o fato de que existe um conjunto de soft skills necessário para se tornar um parceiro de negócios. É preciso que o profissional desenvolva a liderança, por exemplo, uma vez que ele vai estar em contato direto com os demais colaboradores e suas demandas. Além disso, ele precisa compreender as necessidades e os apontamentos das equipes, o que também denota empatia e inteligência emocional. Cabe sempre ressaltar que essa pessoa também vai agir como mediadora de interesses entre alta gestão e demais profissionais, então o “jogo de cintura” (flexibilidade aliada a adaptabilidade) é indispensável, bem como a comunicação clara e assertiva.

Mas lidar com pessoas é apenas parte do trabalho do parceiro de negócios. É importante que ele também seja um profundo conhecedor de estratégias de mercado e da empresa. Por isso, esse profissional precisa de pensamento crítico e capacidade analítica capazes de fazer com que ele identifique os fatores que influenciam os resultados obtidos pela empresa. Também é muito importante que essa pessoa seja capaz de compreender os números da empresa, interpretá-los e transformá-los em decisões assertivas. Ele também deve ser eficiente em fazer planejamentos, ter uma boa gestão de tarefas e do tempo gasto em cada atividade. Com todas essas características, o BP consegue humanizar o RH ao mesmo tempo que o torna mais alinhado à estratégia da empresa.

Quais as principais competências de um business partner?

Dentre algumas habilidades importantes para um business partner, destacamos:

Empatia

A empatia é uma habilidade interpessoal, que facilita o relacionamento com os demais, que permite compreender os sentimentos, dores e apelos de outras pessoas sem precisar passar pelas mesmas circunstâncias. Essa habilidade permite melhorar a forma com que se lida com outras pessoas e, no ambiente de trabalho, é muito importante não só para prevenir conflitos e estresses desnecessários, como também para incentivar os colegas a estarem sempre melhorando. Por isso, é indispensável para um BP.

Inteligência emocional

A inteligência emocional está diretamente relacionada à ideia de reconhecer, avaliar, controlar e direcionar as próprias emoções, além de ser capaz de identificar as emoções de outras pessoas. Por isso, essa é uma soft skill valorizada no mercado de trabalho, uma vez que é uma ferramenta importante para lidar com pessoas de personalidades distintas e manter o ambiente corporativo saudável. É a inteligência emocional de um business partner que vai fazer com que ele consiga lidar com perfis comportamentais distintos, sempre ouvindo os profissionais com toda a atenção e sem deixar de se impor quando necessário.

Capacidade de negociação

Como vimos, parte do trabalho do parceiro de negócios envolve mediar interesses que, por vezes, são antagônicos entre si. Por isso, esse profissional precisa desenvolver sua capacidade de negociação e persuasão, oferecendo um olhar atencioso para todos os envolvidos e fazendo o possível para atender às demandas. Entretanto, vale sempre reiterar: o BP deve prezar, antes de qualquer coisa, pelas necessidades da empresa.

Conhecimento do comportamento humano

Uma estratégia importante para que o BP seja ainda mais decisivo para a empresa é conhecer bem o comportamento dos profissionais. Isso é importante não apenas para identificar as funções mais adequadas para cada talento, como também para melhorar a capacidade de negociação com cada profissional a partir de suas características comportamentais. Afinal, dependendo do perfil, a abordagem para lidar com uma pessoa pode ser diametralmente oposta à usada para falar com outra.

A Metodologia DISC, uma das ciências comportamentais mais importantes do mundo, determina que 4 fatores regem o comportamento de um indivíduo: Dominância, Influência, eStabilidade e Conformidade. Quando o business partner conhece bem esses arquétipos, ele consegue se adaptar a cada situação, o que facilita muito o seu trabalho. Mas vale ressaltar: para isso, o investimento em um bom curso de formação em gestão comportamental, como o Essentia, é indispensável.

Conhecimentos de RH e de administração

O BP faz uma ponte entre a parte negocial e a gestão de pessoas de uma empresa. Por isso, é extremamente importante que ele tenha um vasto conhecimento em ambas as áreas. Para ser eficiente na posição de consultor, o business partner precisa compreender bem questões como recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, gestão, liderança e retenção de talentos, bem como saber formular planos de carreira e de desenvolvimento individual. Também é importante que o BP entenda sobre gestão de conflitos, interesses e tenha as habilidades necessárias para manter o clima organizacional saudável na empresa.

Quanto à parte negocial, o BP precisa entender de finanças, uma vez que esse profissional tem autonomia para propor mudanças de processos considerando aspectos financeiros da empresa. Por isso, o cenário ideal é que o parceiro de negócios tenha alguma experiência com administração de empresas.

Visão estratégica

Um bom business partner também precisa estar atento às tendências de forma que tenha capacidade de se antecipar e gerar diagnósticos para a empresa. Com uma visão sistêmica sobre o mercado, ele consegue planejar em curto, médio e longo prazos. Isso também ajuda na tarefa de rever processos, encontrar falhas e propor otimizações.

Conhecimento de ferramentas tecnológicas

Nada disso será possível, no entanto, caso o BP não tenha conhecimento vasto sobre as ferramentas e tecnologias do mercado. Além desses recursos serem parte importante das rotinas das empresas, eles fazem toda a diferença na hora de transformar a empresa em um negócio competitivo. Dificilmente uma organização que abra mão de automação e digitalização vai conseguir competir de igual para igual com concorrentes que dominam esses processos. Afinal, o tempo gasto quando esses recursos não são utilizados é muito maior – o que compromete todo o fluxo e diminui a performance.

Vale mencionar, também, que as empresas players de mercado utilizam recursos como People Analytics, Big Data e Inteligência Artificial para garantir o sucesso das estratégias. Logo, para que possa, de fato, dar uma consultoria a respeito de melhorias na estratégia, o BP precisa entender o uso dessas tecnologias.

Vantagens de ter um parceiro de negócios no seu RH

Em um cenário mercadológico volátil e onde as tendências mudam cada vez mais rápido, a presença de um parceiro de negócios é uma forma de manter a empresa organizada e sem perder o foco. Com esse profissional, a organização terá mais facilidade para conectar as diferentes áreas, tanto em termos de valores e cultura quanto de atuação em si.

O business partner presta apoio ao RH de diversas formas. Quando faz o intermédio entre os setores, o auxílio é importante para manter os profissionais engajados e o trabalho deles consistente. Isso colabora para que a satisfação com a rotina de trabalho seja maior, o que acaba impactando em um clima organizacional positivo, mais motivação para trabalhar e até mesmo melhora na retenção de talentos. E vale sempre lembrar que quando os profissionais ficam na empresa por mais tempo, os gastos com demissões e processos seletivos diminuem drasticamente.

A presença de um BP ajuda a organização a manter a produtividade alta, uma vez que alinha processos para que funcionem de forma otimizada. Esse profissional também oferece competências como a identificação de problemas internos, prevenção de crises, monitoramento de resultados obtidos, desenvolvimento de talentos, além de sempre procurar uma forma de tentar alinhar o modelo de negócio da empresa às tendências mercadológicas daquele momento.

O business partner também ajuda a identificar os potenciais talentos para cargos em aberto e pode ajudar a traçar planos de desenvolvimento para que os colaboradores aprimorem as skills desejadas. Observando o perfil comportamental dos profissionais, o BP é mais um aliado na jornada de fazer com que o Capital Humano trabalhe sempre em conformidade com suas habilidades naturais. Por isso, quando há a atuação de BP, até mesmo profissionais com cargos de níveis hierárquicos inferiores, aos quais muitas empresas comumente não se atentam, podem ser avaliados por sua capacidade de liderança, por exemplo, e serem preparados para assumir esse lugar quando houver uma oportunidade.

Esse tipo de avaliação também faz com que o BP consiga ajudar a formar equipes de alto rendimento onde o comportamento de cada integrante se completa ou mesmo se alavanca. Esse processo, que é conhecido como team building, é importante para tornar a atuação da empresa versátil. Entretanto, vale sempre lembrar: tudo isso deve ser feito com o auxílio de um bom software de gestão comportamental capaz de colher informações e ajudar o business partner e os demais envolvidos na hora de fazer essas avaliações. Com o Etalent Pro, esse processo fica bem mais simples, já que a plataforma oferece uma série de análises comportamentais pensadas para todos esses fins.

Diferencial competitivo de ter um parceiro de negócios no RH

Como o business partner é um profissional altamente capacitado e experiente, ele atua como um diferencial competitivo para o negócio. Afinal, essa pessoa consegue trazer uma visão imparcial sobre o que a empresa precisa melhorar em cada setor para que alcance o sucesso. Isso envolve, por exemplo, sugestões de melhorias, proposta de soluções inovadoras, reformulações de fluxos de trabalho, dentre outras questões que abarcam tanto a atuação dos gestores quanto a das equipes.

Com o parceiro de negócios, o RH consegue cumprir sua função estratégica com ainda mais qualidade. Vale sempre lembrar que esse setor deve ser tratado como uma parte importante do planejamento estratégico da empresa, visto que, em sua versão mais moderna, o setor utiliza análise de dados e tecnologias para ajudar na tomada de decisão da empresa. Neste sentido, o BP interpreta os dados colhidos pelo RH para aplicá-los no dia a dia.

Por isso, quando há um business partner agindo em prol do RH, fica mais fácil tomar decisões assertivas, o que faz com que o negócio como um todo seja mais produtivo. O resultado é que a empresa consegue um destaque enquanto marca, ocupando posições de privilégio no mercado. Não à toa, selecionar esse profissional é um processo que deve ser feito com extremo cuidado, dado o fato de que ele deve ser capaz de entender as necessidades da empresa no mercado e que possa sugerir formas de atendê-las. O cenário ideal é contar com ajuda de headhunters para fazer a melhor escolha possível nesse momento.

O business partner é um profissional que atua para conectar o RH da empresa com a parte negocial, garantindo que todos os setores estão alinhados em prol de um objetivo em comum. Por isso, eles fazem toda a diferença na hora de definir e aprimorar as estratégias empresariais. E quando eles conhecem o comportamento do Capital Humano e dos gestores, a atuação fica ainda melhor, dado que o BP atua como um mediador dos interesses de diferentes profissionais. Assim, toda empresa consegue trilhar um caminho ecologicamente humano rumo ao sucesso corporativo.

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Fernanda Misailidis

Fernanda Misailidis é jornalista e atua como Assessora de imprensa e Embaixadora da ETALENT. Carioca, é apaixonada por artes, ama estar nos palcos e não vive sem teatro.

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